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Chimamanda Adichie – “O perigo da história única” - Vídeo – Site: Youtube.com.br

Por:   •  16/4/2018  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  367 Visualizações

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a ela.

É interessante ela ressaltar a fala e falta de conhecimento de muitas pessoas

que consideram a África como um país e não um continente e suas peculiaridades

como: cultura, paisagem e economia.

Ela pôde ver que as pessoas neste novo país enxergavam o seu como algo

digno de pena, repleto de miséria, guerras sem sentido, paisagem selvagem e AIDS.

As visões das pessoas eram/são únicas a respeito de um vasto território e cultura,

quando seu professor a questiona sobre seu romance e os aspectos de seus

personagens que na concepção dele não eram africanos, pois tinham uma vida de

classe média, passeavam de automóveis etc.

Logo não podiam ser africanos por se parecerem com os americanos e não com

aquele povo retratado como miserável, doente e ignorante.

Ela mesma, em determinado ponto, ao visitar o México constatou que tinha sua

visão única da história daquele povo que eram tachados como imigrantes únicos e

ilegais dos Estados Unidos e sentiu-se envergonhada.

As notícias da mídia haviam sido entranhadas em seus pensamentos tratando as

pessoas e suas culturas como objetos, coisas repetidamente, estereótipos: “mostre um

povo como uma coisa, como somente uma coisa, repetidamente, e será o que eles se

tornarão”, logo ela havia assimilado uma única história sobre os mexicanos.

4 Ela fala sobre o poder, “poder é a habilidade de não só contar a história de uma

outra pessoa, mas de fazê-la a história definitiva daquela pessoa”, ressaltando o poder

das mesmas. “Histórias têm sido usadas para expropriar e tornar maligno. Mas histórias

podem também ser usadas para capacitar e humanizar”, pondera. “Histórias podem

destruir a dignidade de um povo, mas histórias também podem reparar essa dignidade

perdida”.

A literatura tem o papel de caracterizar e identificar as expressões artísticas e

culturais de um povo através das palavras e formas de contar histórias, onde essas

palavras tendem a traduzirem crenças, modos de vida e aflições.

A questão toda tratada nessa apresentação da escritora encontra-se quando

escutamos somente um lado de uma história ou a ouvimos inúmeras vezes com uma

nova abordagem o que conduz ao pouco conhecimento real daquele determinado fator.

A escritora, juntamente com seu editor, possui projetos de levar a literatura para o

povo nigeriano através de doações de livros para escolas, criações de bibliotecas e

reaberturas de algumas já existentes, tornando assim a literatura algo comum e

relevante para o desenvolvimento intelectual de seu país retirando a alienação

enraizada ao longo dos anos por apropriação de culturas estrangeiras distintas das de

seus conterrâneos.

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