Os perigos do gluten
Por: Kleber.Oliveira • 28/4/2018 • 6.577 Palavras (27 Páginas) • 388 Visualizações
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No Brasil
O trigo chegou às terras brasileiras em 1534, trazido por Martim Afonso de Souza, que desembarcou na capitania de São Vicente.
O clima quente dificultou a expansão da cultura. Cartas dos colonizadores registram a falta do trigo e reclamam dos pães preparados com farinha de mandioca.
Foi só na segunda metade do século XVIII que a cultura do trigo começou a se desenvolver no Rio Grande do Sul. Mas, no começo do século XIX, a ferrugem dizimou os trigais. O plantio só foi retomado nos anos 20 do século passado.
A partir da década de 40, as plantações de trigo começaram a expandir no Rio Grande do Sul e no Paraná, que se transformou no principal Estado produtor no Brasil.
Pesquisas com sementes permitiram aumentar a área plantada e o rendimento da cultura. Hoje, o Brasil produz cerca de 6 milhões de toneladas, importando mais 4 milhões para atender ao consumo.
Consumo de trigo mais que dobrou nos últimos 40 anos.
O brasileiro está incorporando cada vez mais o trigo em sua dieta alimentar, que tem ido além do tradicional consumo do feijão com arroz. Esse grão que ganha espaço na mesa das famílias é a matéria-prima do pão nosso de cada dia, das massas, biscoitos e um dos produtos estratégicos que combatem a fome da humanidade, segundo a Food and Agriculture Organization FAO. Nos últimos 40 anos, o consumo médio per capita no Brasil mais que dobrou, conforme projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Atualmente, cada pessoa consome 60 kg de trigo em um ano.
Aparte dedicada ao café da manha ocupa um espaço de sete prateleiras, que contem roscas, bolos, pão branco, integral, multigrão, sem dizer a padaria com sua enorme vitrine cheia de salgados, bolos, pão doce entre outros. Corredores cheio de variedades de massas. Há também freezers cheio de pratos com massas congelados. Ao observar as prateleiras do supermercado foi notado que, com exceção do corredor de detergente e produtos de higiene pessoal, é difícil encontrar uma prateleira que não contenha produtos que contenham trigo.
O Trigo, mais do que qualquer outro alimento, se tornou onipresente na dieta dos brasileiros .Não existe lanche sem o pão, uma café com leite pela manha sem o tradicional filãozinho, a lasanha ou a macarronada de domingo sem a massa. Existe uma dependência e necessidade do consumo desses derivados do trigo.
O MOTIVO DESSE AUMENTO DE CONSUMO
A correria ,afazeres do dia a dia, empregos que exigem cada vez mais o seu tempo e a principal comodidade e a acessibilidade financeira, tem feito com que a busca por tais alimentos aumente. Alimentos preparados parcial ou inteiramente com trigo para o desjejum, o almoço, o jantar e o lanche tornaram-se norma.
Com esse aumento de consumo, a produtividade também precisou aumentar. Nos últimos 50 anos, a quantidade de glúten aumentou 400%. Agricultores e geneticistas investiram na hibridização, tudo por mais produtividade. (DR. LAIR RIBEIRO , 2009)
O pão de nossos dias tem algo chamado Gluteomorfina. As gluteomorfinas, tal como o nome indica, são derivados do glúten, e pelo que o nome sugere, têm um efeito idêntico à morfina. A morfina é considerada um composto opióide. . Os compostos opióides mais conhecidos são as endorfinas – substâncias que o nosso organismo produz e que nos dão a sensação de bem-estar, euforia e prazer. As endorfinas são as responsáveis por nos sentirmos felizes depois do exercício físico ou também quando comemos algo. Isso por vez acaba nos viciando.
Ao pensar num café da manha sem o filãozinho, biscoito, bolacha bolo, provavelmente, se pensaria que seria melhor nem tomar café, ou como se diz meu amigo : “Vamos comer comida de vez “. So que o fato de estar viciado e comer cada vez mais esses alimentos encurtam a vida devido a serie de coisas que desencadeiam. Veja a verdade sobre Pão Trigo Glúten
A verdade sobre Pão Trigo Glúten
- Viva ou morra comendo pão –
O pão de hoje já não é pão da época de Jesus. O trigo moderno tem tão pouco a ver com o verdadeiro. O aumento do consumo desse grão, mais conhecido como trigo moderno- explica o contraste entre a saúde e sedentarismo das pessoas da década de 1950 e as pessoas sobre peso e do século XXI.
Efeitos peculiares do trigo nos seres humanos, incluem a estimulação do apetite, a exposição do cérebro a exdorfinas, picos alternados de açúcar no sangue que acionam ciclos de saciedade alternados com aumento de apetite , a glicação, processo que esta trás de algumas doenças e envelhecimento, inflamações e alterações de Ph , que provocam o desgaste de cartilagem e prejudicam os ossos, e a ativação de distúrbios nas respostas imunológicas .
Uma complexa serie de enfermidades resulta do consumo de trigo, desde a doença celíaca, devastadora enfermidade intestinal desencadeada pela exposição ao glúten, ate uma variedade de transtornos neurológicos, diabetes, doenças cardíacas, artrite, estranhas urticarias e delírios incapacitantes da esquizofrenia.
Ao longo dos séculos, a evolução natural do trigo ocorreu apenas discretamente, mas, nos últimos cinquenta anos, sob a influencia dos cientistas agrícolas, ele sofreu mudanças drásticas. Para tornar a planta resistente a determinadas condições ambientais, como a seca, ou a organismos patogênicos, como fungos, linhagens de trigo sofreram hibridização, cruzamentos e introgressão. Mas as mudanças genéticas foram introduzidas principalmente com o objetivo de aumentar a produção por área cultivada como já mencionado. A produção media de uma fazenda é mais de dez vezes maior que a da fazenda de um século atrás. Passos tão gigantescos na produção do trigo exigiram mudanças no código genético da planta. (Shewry, P.R "Wheat". Journal of Experimental Botany, 2009)
Tão concentrados eram os esforços para aumentar a produtividade ,tão confiantes estavam os geneticistas de que a hibridização gerava produtos seguros para o consumo humano, que esses produtos de pesquisa agronômica foram liberados direto para a produção de alimentos, sem que a preocupação com segurança dos seres humanos fizesse parte da equação. (Rollo,F.; Ubaldi, M.; Ermini, L; Marota: DNA Analysis of intestinal Content Academy, 1° out, 2002)
Uma analise mostra que de 95%, 5% das proteínas do trigo, são exclusivas do hibrido,
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