Brinquedoteca como estímulo

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Ter um ponto de partida é fundamental para que o professor se organize e transmita seguranças relacionados ao meio que está trabalhando. Valorizar as atividades, investir nas qualidades do sujeito ele deve usar sua criatividade e buscar maneiras prazerosas para aguçar o imaginário da criança com histórias, técnicas de articulação diferenciadas.

A brinquedoteca ideal é aquela que mistura brinquedos prontos e comprados, mas também deve possuir jogos e brinquedos confeccionados com materiais recicláveis. A forma de organização dos materiais que compõem esse lugar é fundamental para que as crianças possam interagir. Logo os materiais devem ser distribuídos em cantinhos de leituras, casinha, canto da música, fantasias, carrinhos, bonecas, todos os tipos de jogos enfim, todo o material possível que possa proporcionar as crianças ricas experimentações e sensações. Algumas regras entre os grupos de crianças deste local devem estabelecer que tudo o que foi manuseado deve ser guardado para que tenhamos um espaço livre, limpo e agradável, para que todos possam usufruir deste ambiente, deste modo estaremos educando-os para o convívio social. As regras funcionam da seguinte maneira, com uma turma por vez, uma a duas vezes por semana com permanência de 50 minutos, os horários são fixos para cada turma e é preciso que o professor coordene a aula de maneira bem lúdica.

Existem vários tipos de modalidades e diferentes tipos como brinquedoteca nas escolas, comunidades, clínicas, hospitais, circulantes em ônibus e caminhões, junto ás bibliotecas em shopping, existe especificidades em cada tipo, más o que realmente as unem são os desenvolvimentos de atividades lúdicas, e sem dúvidas, a mesma deverão estabelecer forte elo entre o conhecimento e sua construção a partir das experiências lúdicas. É necessário que todo o sistema esteja trabalhando em conjunto para uma nova viagem ao mundo do desenvolvimento intelectual renovado.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que, o mundo das crianças e trabalhar com elas exigem dos profissionais conhecimentos e capacidades de inovação o que nem sempre está de acordo com a compreensão da maioria dos educadores. Mesmo sendo a brincadeira uma atividade lúdica, é indispensável desfazer o mal entendido em que o lúdico significa necessariamente algo onde a criança só brinca e não tem nenhuma finalidade pedagógica. É preciso que essa concepção mude e que essa atividade seja vista com algo fundamental para a aprendizagem das mesmas, pois nas brincadeiras, conforme mencionados antes, ela aprende e representa o universo real. Na medida em que ela brinca, evolui se modifica e se desenvolve.

Portanto a educação veio, ao longo do tempo sofrendo alterações significativas, veio para cuidar, firmou-se no educar e é efetiva no brincar. Mas não um brincar fora de um planejamento, de um objetivo e de uma metodologia, mas um brincar que contempla a criança e suas necessidades de desenvolvimento, físico, intelectual, moral, afetivo, emocional, social e histórico.

Faz-se necessário colocar em prática ações consideradas saudáveis, procurando incorporá-las no cotidiano da escola e da família do aluno, no sentido de promover mudanças significativas de conduta com vistas á formação de indivíduos capazes de agir, individual e coletivamente, na busca por um ambiente mais equilibrado.

Assim sendo, a brinquedoteca deve ser vista pelos educadores como meio educacional, ou seja, como instrumento de trabalho e com um meio para atingir os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.

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- REFERêNCIA

FRIDMAM, Adriana. Brincar: Crescer e aprender o resgate do jogo infantil. SÃO Paulo: Modern, 1996.

MATERIAL DIDÁTICO – Universidade Norte do Paraná.

STEINEL, Marlizete Cristina Bonafini; SUZUKI, Juliana Telles Faria. Ludicidade e Educação. São Paulo: Pearson Education, 2012.179 p.