Introdução a EST

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operacional que ignora o setor de segurança a fim de concluir a atividade a tempo com intuito de suprir a necessidade/demanda do cliente. Expondo os funcionários a riscos que poderiam ser evitados e fazendo exorbitantes horas extras, levando os mesmo a total fadiga, o que elevam os riscos das atividades. Nesses casos e em muitos outros a EST acaba sendo subordinada às necessidades operacionais que estão diretamente ligadas a lucratividade da empresa, ou seja, a segurança é ignorada visando o lucro.

A engenharia pode ser vista não só como uma ciência exata, mas também como uma ciência de planejamento, análises, gestão e conceitos teóricos em geral. A EST usa da parte de cálculos da engenharia, para medição e determinação dos limites de exposição a riscos como citado anteriormente, na gestão de segurança, na análise técnica dos riscos (elaboração de JSEA, PPRA e PCMSO) e no acompanhamento e planejamento das atividades dentro dos procedimentos técnicos operacionais que é a síntese da parte conceitual de engenharia.

A EST aplicada nas empresas e atividades operacionais deveria sim ser apenas uma subciência da engenharia e ser seguida à risca sem questionamentos ou voltas para atingir um objetivo paralelo. Todavia, assim como a situação da medicina do trabalho citada no artigo, a relação de subserviência é gritante e se encaixa perfeitamente no contexto e na prática do mercado atual. A posição do EST sempre vai estar subordinada e na intenção de atender o contratante dentro das normas de segurança, porém sem prejudicar os objetivos e metas do mesmo. Algumas vezes existem situações controversas em que o EST vê-se em um paradigma, em seguir a linha do foco na segurança ou fechar os olhos com o intuito de garantir o seu emprego atendendo aos interesses do contratante.

Buscar o equilíbrio nessa relação e mostrar a importância dos conceitos da EST tanto para o contratante, quanto para a força de trabalho é a solução ótima para o caso e a principal meta. Tornando-se assim o principal desafio para o sucesso e o desenvolvimento eficiente da EST.