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ATPS de Educação Especial

Por:   •  8/2/2018  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  323 Visualizações

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- Características de uma escola inclusiva

É necessário se pensar em qual é o papel da escola e do professor diante dessa situação, mas também saber diferenciar os termos “integração” e “inclusão”, pois no primeiro momento depende do aluno, ele deve ser aquele que se adapta ao ambiente e às condições, buscando por conta alternativas para isso, ao contrário da inclusão, em que o ao redor deve se modificar e estar preparado para receber esse aluno.

Essa vem sendo uma luta ao longo dos anos, pois garantir o acesso e a permanência dos alunos com necessidades especiais no ensino regular, para alguns municípios não tem sido tarefa fácil, pois nem todos oferecem a estrutura e o apoio necessário, pois ainda falta um prepara para os profissionais que recebem tais alunos nas escolas.

ETAPA 2: REFLEXÃO SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS.

Ao analisarmos a charge pudemos perceber que, mesmo sendo usada a expressão “seleção justa”, não é isso que fica evidenciado. A pessoa que propõe o exame não leva em consideração a diversidade dos animais ali presentes, e coloca como prova que todos devam subir na árvore para conseguir alcançar o objetivo, que no caso, seria passar no teste. Nessa situação, o único que conseguiria seria o macaco, pois apresenta as habilidades necessárias para a tarefa.

Agora o elefante, com todo o seu peso, o peixe, que desenvolve suas habilidades embaixo d’água, o animal que se rasteja, o pingüim, etc., ficariam excluídos da tarefa, não porque não são capazes, mas porque não apresentam condições para desenvolver o objetivo proposto. Para uma verdadeira e efetiva “seleção justa”, devem ser consideradas as condições de cada animal, para que cada teste seja feito de maneira a contemplar a diversidade.

No curta “as cores das flores”, observamos o direito incondicional à educação, onde toda criança, independentemente se possui necessidades especiais ou não. Toda criança deve ser respeitada, pelo seu jeito, suas limitações, suas habilidades, bagagem emocional e conhecimento prévio, visando sempre o jeito de ensinar e o tempo único de aprendizado, que acontece na diversidade de cada um. Devemos enxergar a educação inclusiva como única saída para a efetiva participação das crianças com deficiência, garantindo que a Constituição de fato valha a todos, sem exceção (não só no aspecto educacional, mas também no aspecto social).

No vídeo, podemos observar a história de um garoto com deficiência visual que precisa realizar uma redação sobre as cores das flores, onde o tema foi imposto de forma igual, tanto para ele como para os colegas.

Essa situação nos leva a pensar numa forma de garantir o efetivo aprendizado, partindo de um tema tão geral e específico para aqueles que podem ver e observar a cor das flores, deixando de lado os que não podem. Isso faz com que pensemos em outras maneiras de fazer com que este aluno também possa ser tocado e aprender, através de outras propostas em que fossem contempladas suas habilidades.

Como educar para a vida, sem excluir a ninguém? Esse é o desafio proposto pelo curta metragem, fazer com que repensemos o modo com que vemos e vivemos a vida.

A música “Ser diferente é normal” retrata exatamente que, independentemente de sermos altos, baixos, magros, gordos, devemos ser valorizados pelo que somos, e que, além de respeitar devemos valorizar a diferença presente em cada um; pois é na diversidade que encontramos a beleza da vida, e que, é a diferença que nos faz seres únicos, devemos ocupar o nosso espaço sem interferir ou prejudicar no espaço do outro, já que, segundo a interprete: Adriana Calcanhoto, todos estão sujeitos a pegar uma gripe, a passar por um apuro, a viver uma situação desagradável, a enfrentar um obstáculo necessário para que possamos chegar a algum lugar, e as diversas situações, boas ou ruins, podem atingir a todos, independentemente de suas diferenças, devemos ser iguais, na ajuda, na bondade, no caráter;

Afinal, qual seria a graça da vida, se na verdade, tudo fosse da mesma maneira, se todos tivessem as mesmas habilidades, o mesmo tempo de alcançar a um objetivo, o mesmo modo de enxergar o mundo?

ETAPA 3: FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO FUTURO PEDAGOGO

Essa competência profissional esperada do pedagogo, frente a sua atuação nas escolas publicas, merece reflexão e uma postura metodológica de ensino e aprendizagem, pois seria importante que se compreendesse melhor as configurações deste conceito e a melhor forma de se aplicar. Devemos enxergar a realidade do cotidiano escolar, de suas necessidades e complexidades que em nenhum momento deixa de existir ou de ser menos importante, tanto para o melhor recebimento possível do aluno, quanto para o desenvolvimento profissional do professor.

As formas de administrar e coordenar os espaços educativos e de gestão escolar tem de tornar-se alvo das investigações de professores e alunos, pois caberá ao acadêmico e futuro profissional, a esperada atuação pedagógica eficiente e transformadora da escola e da sociedade. Onde haja implementação de metodologias inovadoras e esbarra-se nas tradicionais formas de ensino sedimentadas no meio acadêmico. Todavia, é indispensável que as inovações sejam propostas e aplicadas no ensino e na aprendizagem dos futuros educadores, por conta das exigências da própria sociedade, que hoje se encontra em constante processo de mudanças institucionais, por isso devemos buscar o despertar em toda a sociedade, uma reflexão de seus pensamentos e preconceitos, mas também fazer com que cada um reconheça que dentro de si existe a capacidade de aceitação do que é considerado diferente e é gerando oportunidades únicas de envolvimento com o próximo e na capacidade de construir tanto o auto-conhecimento, quanto com o professor e colegas, mas principalmente no seu desenvolvimento interpessoal.

Para Magalhães:

“Este trabalho tem como objetivo levantar uma polemica bem atual e despertar em toda a sociedade, uma maior reflexão de seus pensamentos e preconceitos e de sua capacidade de aceitação do diferente, como base para mudanças na legislação, possibilitando quem sabe, no futuro, a legitimação das políticas de inclusão social e da Educação Especial. Faze-se necessário vencer o preconceito e o conservadorismo da sociedade, dos operadores e técnicos da educação. Ninguém escolhe ser deficiente físico, visual ou auditivo, possuindo sobre tudo, qualidades e defeitos

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