ATPS - Educação Especial

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Inclusão é conhecer e respeitar as diferenças do outro, acolher e interagir sem fazer nenhuma exceção. Tratar de forma igual a todos. Para Mel Ainscow “inclusão é a transformação do sistema educacional, de forma a encontrar meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados”. Para ele o processo de inclusão se divide em três níveis: o primeiro é a presença, segundo participação e o terceiro é a aquisição de conhecimento.

De acordo com Sassaki (1997) as principais características de uma escola inclusiva devem ser:

1 – Um senso de pertencer: Visão e filosofia de que todas as crianças pertencem à escola e a comunidade, e que podem aprender juntos.

2 – Liderança: O diretor envolve-se ativamente com a escola para o provimento de estratégias.

3 – Padrão de excelência: Os resultados educacionais altos refletem a necessidade individual de cada aluno.

4 – Colaboração e cooperação: Envolvimento dos alunos em estratégias de apoio mútuo.

5 – Novos papéis e responsabilidades: Os professores e assessoram mais e falam menos; professores e psicólogos atuando juntos em sala, todo o pessoal da escola faz parte do processo de aprendizagem.

6 – Parceria com os pais: Os pais são essenciais na educação de seus filhos.

7 – Acessibilidade: Tornar acessível todos os ambientes físicos.

8 – Ambientes flexíveis de aprendizagem: se espera que o aluno desenvolva em seu próprio estilo e ritmo, e não de uma maneira para todos.

9 – Estratégias baseadas em pesquisas: Adaptação curricular, ensino de iguais, aprendizado cooperativo, instrução direta, ensino recíproco, treinamento em habilidades sociais.

10 – Novas formas de avaliação escolar: utilizar cada vez menos os testes padronizados, a escola deve avaliar cada um rumo aos respectivos objetivos.

11 – Desenvolvimento profissional continuado: Que professores faça cursos e aperfeiçoamento contínuo, para melhoria dos conhecimentos e habilidades para educar os alunos.

CARACTERIZAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Cada ser humano é diferente um do outro, não existe ninguém igual, todos possuem qualidades e dificuldades. E é justamente isso que faz o mundo ser mais interessante, cada um na sua singularidade. Só que a sociedade possui um padrão ela de beleza, inteligência, aprendizado, enfim tudo bem “igual”, porém algumas pessoas nascem com alguma deficiência, seja ela auditiva, visual, física ou mental. A sociedade principalmente nos tempos passados excluía essas pessoas portadoras de deficiência, após estudos e intervenções, se percebeu que todos são capazes de superar suas limitações e dificuldades. Surgiu então a idéia de inserir essas pessoas no ambiente escolar, ir além das escolas especializadas para o aluno com deficiência, e sim realmente incluir esses alunos nas escolas regulares.

Pelo fato de o aprendizado ser feito de forma adaptada, é de se esperar uma avaliação também adaptada. Como foi mostrado na charge, não é correto fazer uma avaliação de forma justa, pedindo por exemplo: à um elefante subir em uma árvore. Porém no curta metragem “As Cores das Flores”, o menino conseguiu fazer a mesma atividade que os demais alunos, porém com outro caminho. Ver a superação do menino foi muito gratificante como futuras pedagogas.

Para participar desse aprendizado cabe ao professor se preparar para trabalhar com inclusão, é preciso descobrir novos caminhos para que o aprendizado seja o mesmo dos demais alunos “normais”. É preciso capacitação e qualificação para o professor que trabalha com inclusão.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO FUTURO PEDAGOGO QUE ATUARÁ EM ESPAÇOS EDUCATIVOS INCLUSIVOS

Através das leituras dos autores indicados, percebe-se que o ponto de vista é o mesmo, que a maioria dos professores não tem formação adequada e não estão preparados para lidarem com as diferenças da inclusão, como conseqüência culpa então os alunos. Acabam não acreditando no potencial cognitivo de seus alunos. Sendo que é na escola que se espera ter uma maior inclusão desse aluno, o professor é muito importante para a adaptação do aluno na sala de aula. Se o professor não estiver preparado, não conseguirá que o aluno não se adapte. Por isso é importante que o professor esteja bem qualificado para trabalhar com alunos deficientes, é preciso que o profissional conheça bem o seu aluno, para uma perfeita inclusão do aluno na escola.

Porém para que o processo de inclusão tenha total sucesso, não depende apenas do professor mais também da escola. A escola deve possuir ambientes favoráveis para o desenvolvimento do aluno com necessidade especial, não só o ambiente material, e também o ambiente efetivo, mostrando aos outros alunos o valor de cada um, ensinar a respeitar as diferenças, e que são essas diferenças que torna o mudo melhor, fazendo os alunos a valorizarem e aceitar cada um da maneira que é com suas diferenças.

As autoras dos textos indicado, discordam do plano da implantação das Políticas da Educação Inclusiva. Elas descrevem em linhas gerais os grandes objetivos da escola, como instituição. Um lado trata de uma instituição cuja pretensão é ensinar às novas gerações o conhecimento social construído pela humanidade. Do outro lado, a função da escola como espaço ideológico, onde há reprodução cultural e social. O currículo não termina na proposta pedagógica em si, porém associa-se à forma com que os professores lidam com a deficiência e com as dificuldades dos alunos.

Para Magalhães (2011), na escola onde se há inclusão, ensinar as crianças com deficiência pode ser encarado como um desafio profissional e institucional na construção de respostas educativas diversificadas.

ETAPA 4 - RELACIONE A PESQUISA REALIZADA NESTE DESAFIO COM AS DISCUSSÕES LEVANTADAS PELO LIVRO-TEXTO DA DISCIPLINA

Cabe ao professor considerar as diferenças individuais de cada aluno. A educação inclusiva abriu muitas portas para as pessoas com necessidades especiais, oferecendo a elas oportunidade de crescimento do aprendizado, proporcionando crescimento da vida escolar, profissional e acadêmica. Por isso é importante que a proposta pedagógica deva ser condizente com