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A crise da educação nos anos 90

Por:   •  6/11/2018  •  1.143 Palavras (5 Páginas)  •  279 Visualizações

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“Se pudéssemos alcançar a qualidade em nossas salas de aula, como creio que podemos, a qualidade acadêmica se tornará contagiosa, como sucede com as atividades extraclasse. Na medida em qua a qualidade se torne essencial aos trabalhos dos cursos, os estudantes ficarão orgulhosos do que fazem e esse orgulho se tornará tão contagioso como o orgulho em qualquer situação”. (GENTILI, 1994:145 apud GLASSER, p.42).

Na prática escolar, o enfoque é voltado para a chamada “radicalização da democracia”, o que se preza é reproduzir as desigualdades sociais como naturais ao processo. O Estado se responsabiliza diretamente pela educação básica e parcialmente pela educação superior, estas visando a formação técnica do trabalhador e, a formação técnica do trabalho qualificado em conjunto com a iniciativa privada. Historicamente o estado vem assumindo a tarefa de

“criar novos e mais elevados tipos de civilização, de adequar a ‘civilização’ e a moralidade das mais amplas massas populares às necessidades do contínuo desenvolvimento do aparelho econômico de produção e de elaborar também fisicamente novos tipos de humanidade”(Gramsci, 2000, v.3, p.23).

Assim, tomando frente da educação, o Estado realiza importantes mudanças e inovações no que diz respeito à iniciativas de consolidação da educação calcada em seus subsídios. Ocorre a promulgação de uma nova Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, que vem à acarretar na privatização, fragmentação e empresariamento na Educação Superio, com a alteração na formação dos professores, desde a definição de seus instrumentos de avaliação.

Essa proposta de radicalização democrática foi iniciada nos dois governos de FHC e, posteriormente , a continuidade se deu no governo de Lula. Este propôs a consolidação do plano de um novo homem coletivo, o qual afetava diretamente a formação e o papel do educador, que seria nada mais do que um instrumento de formação do comportamento do brasileiro ao projeto burguês. Com a implementação dessas reformas educacionais, a intenção era ver na educação a possibilidade de formar um certo intelectual urbano de novo tipo, uma grande massa que pense de uma mesma forma, que passe a se enquadrar cada vez mais às mudanças infligidas pelo Estado, com metas à agregar ao capitalismo monopolista emergente. O instrumento utilizado para a formação dessa massa de novo homem é a própria escola que, age nesse sentido, organizando a educação conforme a visível segregação das classes em conformidade ao capitalismo, segregando também o espaço em níveis e modalidades de ensino que venham a formar o homem dentro de sua concepção de classe. Nesse sentido, a principal função da educação no século XX foi, sem dúvidas nenhuma, formar esse tipo de homem, sob a hegemonia burguesa, ligados diretamente às indústrias, sem nenhuma iniciativa autônoma, educados para a submissão.

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