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Crise econômica: Oportunidade para inovar e crescer.

Por:   •  19/12/2017  •  3.873 Palavras (16 Páginas)  •  474 Visualizações

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e boas vendas, é comum, principalmente entre os pequenos e médios empresários, um certo desleixo em relação à otimização de processos. Em tempos de crise, essa falta pode lhe custar a competitividade e em casos extremos até mesmo o negócio (VALLE, 2014).

Vivemos num mundo de mudanças, aprimoramento, riscos e oportunidades, por isso devemos nos adaptar a ele, para uma melhor qualidade de Vida, tanto familiar, quanto empresarial.

Quando a crise se instalar de vez no País e na sua empresa, o que temos a fazer é encara-la de frente, pois os negócios não podem parar. Mas existem dois lados de olharmos e de percebermos essa crise, ficar na retaguarda, se escondendo e olhando a crise de longe ou então ter uma visão holística, momento de repensar, avaliar e perceber que em meio aos problemas existem oportunidades empreendedoras que através de novas formas sua empresa pode crescer.

Se o empreendedor tiver uma gestão pró - ativa e sair dessa forma, a empresa já será um diferencial, pois está mostrando que está com fôlego para inovar e criar soluções para os problemas e para o mercado, sendo assim manterá seu fluxo de caixa e receitas em dia e passará pela crise.

Pois as pessoas não podem simplesmente parar de viver e assim o mercado não para, sempre está em giro, produzindo e durante esses períodos de crise, os gastos são reduzidos, mas não deixam de gastar. E é nesses clientes que as empresas devem investir, mostrando seu diferencial, sendo mais eficiente que o seu concorrente, estimulando as vendas com inovações, sabendo quando e onde mudar e reduzindo os custos onde não afetará de forma significativa os seus negócios, sem dúvida sua empresa sairá na frente, enquanto a maioria das empresas congelam, chegando até muitas delas a baixar as portas.

Segundo o empresário Carlos Alberto Júlio, os melhores gestores sabem que a alta de inflação tende a reduzir vendas e, muitas vezes, a clientela. Se falta dinheiro no bolso do consumidor, ele não compra, compra menos, substitui produtos ou substitui a empresa que o abastece.

Os melhores estrategistas de negócios sabem, também, que nesses momentos de crise surgem singulares oportunidades. É a hora de agregar novos clientes e de aumentar a participação no mercado. Nessa disputa, triunfam aqueles que mantêm preços ou que aplicam os menores reajustes. Portanto, em época de inflação alta, pense primeiro em elevar a qualidade, em oferecer diferenciais que justifiquem o investimento desse consumidor sob pressão. Quando tratamos de qualidade, referimo-nos não somente aos atributos da mercadoria, mas também a atendimento, rapidez na entrega e atenção ao pós-venda. Em época de inflação alta, há outro desafio a ser enfrentado: o aperfeiçoamento dos processos. Quanto menos perfeitos, mais caros são, impactando os preços finais. (JÚLIO, 2015)

Onde a soma desses fatores é que dará frutos e que aumentará as vendas da empresa, saindo na frente da concorrência e sendo competitivo.

Podemos ver que é nos períodos difíceis que o ser humano aguça a sua perspicácia e a sua criatividade, e a preparação é uma excelente ferramenta para gerar ideias inovadoras, segue exemplos de empreendedores que inovam seus empreendimentos conforme o cenário da vida real.

Segundo Júlio (2015), o Walmart, empresa global que costuma sair fortalecida das crises, quase sempre com a carteira de clientes-consumidores ampliada. Desde a fundação da empresa por Sam Walton, em 1962, no Arkansas, EUA, a meta era oferecer preços baixos. Como? Pelo desenvolvimento de processos de gestão e operação que reduzissem custos e aumentassem a produtividade.

A empresa investe continuamente no aperfeiçoamento de suas operações, com ênfase em logística. Um dos segredos é a distribuição para os pontos de venda. Os produtos chegam na hora certa, na quantidade apropriada, o que eleva a qualidade e evita o desperdício, relata Carlos Júlio, professor, palestrante, empresário e escritor. (JÚLIO, 2015)

É assim que a tradicional rede obtém custos operativos mais baixos, mantém a qualidade e fideliza clientes. Se assim procede, pode praticar preços mais competitivos e, no movimento do círculo virtuoso, ampliar a clientela.

O visionário da rede Paulistana Roldão Atacadista espera se beneficiar fazendo uma reengenharia do seu projeto de “Faça suas compras do mês e se surpreenda”.

A intenção e que haja uma canalização dessas compras para este novo sistema ou seja, quem fizer as suas compras semanais ou até mesmo mensais, estará buscando um sistema que mistura o preço de atacado com varejo, diz Ricardo Roldão, sócio e CEO da empresa.

Creio que a grande questão que as empresas vivem hoje é como sobreviver e se desenvolver neste período de “vacas magras”, apostando no futuro e construindo tempos melhores. A grande saída é dar um foco correto no negócio, gerando perspectivas compartilhadas com as equipes, numa visão do futuro possível, com pessoas que saibam aproveitar oportunidades e tenham motivação e perseverança para continuar firme em suas atuações. (ROLDÃO, 2015).

Os empresários do 3G Capital, os sócios, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles estão à frente de empresas cada vez mais lucrativas e eficientes, como a AmBev e a Heinz.

Em pleno ano de crise econômica e instabilidade política, não nos retraímos, em março deste ano, adquirimos a multinacional Kraft Foods em uma operação de R$ 46 bilhões, o nosso trabalho começa dentro da empresa, afirma Sinelli (2015), consultor do Sebrae.

Cortamos custos, desde o material de escritório até a substituição de 20 jatinhos de uma das empresas adquiridas por voos nada glamorosos pela aviação comercial, explica o sócio. (SINELI, 2015)

1. OPORTUNIDADES DISFARÇADAS QUE VIRARAM SUCESSO.

Em um Artigo publicado pelo professor Andrade, (2001) - na página do seu blog para seus alunos, ele mostra como grandes empresas surgiram:

• O BANCO IMOBILIÁRIO: Uma das piores crises econômicas da história. Criado durante a Grande Depressão americana, o jogo fez muito sucesso porque trabalhava com a fantasia de acumular bens e enriquecer rapidamente.

• NESCAFÉ: Nos anos 30, uma superprodução mundial de café fez o preço da saca despencar. O Brasil, maior produtor da época, teve uma ideia brilhante: encomendou à Nestlé, que já fabricava o leite em pó, que fizesse também o café solúvel, surgindo aí o Nescafé.

• DIXIE: Uma empresa americana fabricante

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