A INCLUSÃO ESCOLAR NO AMBIENTE DE ENSINO REGULAR
Por: Ednelso245 • 21/11/2018 • 1.722 Palavras (7 Páginas) • 454 Visualizações
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A inclusão escolar busca um avanço da sociedade também, para que estas pessoas sejam melhor aceitas na sociedade, porém para Gresham (1982), Siperstein, Leffet e Widaman (1996) perceberam que mesmo após a inclusão nas instituições de ensinos regulares, os alunos que possuem algum tipo de deficiência são excluídos pelos demais colegas que não possuem deficiência (SCIELO, Batista e Fiorim, p. 1).
Segundo os autores Kupersmidt, Coie,e Dodge (1990), Meyer, Cole, McQuarter, & Reicchle (1990), boa parte dos alunos que age de maneira violenta, e com agressividade, são ignorados e rejeitados pelo demais colegas, em contrapartida aqueles que são aceitos pelo companheiros de classe não agem com agressividade. Desta forma verificou-se que esta pessoa especial, com deficiências mais graves, tem pequenas chances de formar amizades na escola (SCIELO, Batista e Fiorim, p. 1).
Destaca-se que após estudos realizados na área de psicologia social, pode- se constatar que é de extrema importância a interação das crianças especiais com outras crianças (SCIELO, Batista e Fiorim, p. 1).
A inclusão escolar traz consigo a esperança de reduzir o preconceito e a exclusão destas crianças, aumentando assim as chances de interação destas crianças especiais com as demais destaca-se a importância que a inclusão tem trazido para estas crianças especiais que estudam em instituições de ensino regulares, fazendo com que estas interajam com as outras adquirindo no decorrer do tempo conhecimento e crescimento, essa integração nem sempre é fácil de se iniciar, pois muitas vezes surgem preconceitos contra estas crianças (SCIELO, Batista e Fiorim, p. 1).
Marchesi e Martín (1995) traz à tona a importância de uma avaliação acerca da deficiência, ou seja, é necessário que seja feito um diagnóstico, esse diagnóstico servirá como um apoio aos professores. Os pontos observados neste diagnóstico são os físicos, mentais e psicossociais (Sônia Regina Fiorim Enumo, p. 1).
Para Mofese e Acheson (1997) a avaliação é extremamente importante, pois busca conhecer a capacidade do indivíduo, bem como identificar os problemas que aquela pessoa possui, e ainda almejar uma forma de prevenir distúrbios e atrasos no crescimento desta (Sônia Regina Fiorim Enumo, p. 1).
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Na área da psicologia a avaliação é de grande importância, pois durante a realização dos seus testes vários pontos podem ser verificados e assim diagnosticar a criança, para que os seus professores venham trabalhar da melhor forma para eles (Sônia Regina Fiorim Enumo, p. 1).
Para Pearce (1995), crianças com problemas psicológicos ou tem um desenvolvimento retardado, possuem dificuldades para desenvolver além de possuir uma limitação em sua capacidade de aprender, tal dificuldade gerada devido à falta de preparo para receber estas crianças (Sônia Regina Fiorim Enumo, p. 1).
É importante trazer à tona que a escola também deverá adaptar-se ao aluno e não somente o aluno adaptar-se a escola, devendo assim introduzir projetos pedagógicos para ajudar neste processo (Lidiane Freitas de Alencar, p. 1).
No início, quando surgiu a inclusão regular uma das funções do psicólogo era destacada pelo teste de QI, que este tinha que realizado para classificar os alunos. Esse teste não é mais aceito, pois, ele produz um resultado contrário, ao invés dele ajudar com inclusão, ele ajuda a gerar a exclusão (Lidiane Freitas de Alencar, p. 1).
Destaca-se que é necessário não apenas colocar estas crianças especiais na escola, mas também é necessário fazer com que esta criança permaneça na escola. No início é complicado para o professor, e nesse momento que o psicólogo deverá agir, ajudando a tranquilizar o ambiente escolar, dando um direcionamento para esta mudança escolar (Lidiane Freitas de Alencar, p. 1).
O processo de inclusão escolar ainda está em processo de aperfeiçoamento, há várias dificuldades que os alunos, os professores e os psicólogos enfrentam, dentre os vários problemas enfrentados destaca-se alguns: a falta de preparo dos professores para receberem estes alunos, a falta de recursos e materiais necessários para trabalhar com eles, e nem sempre há um psicólogo na escola para acompanhar este processo e ajudar no período da adaptação do aluno especial, bem como dos professores e dos demais alunos (Gomes e Souza, p. 1).
A inclusão escolar surgiu com o intuito de rever a práticas que excluíam estas crianças especiais, como seres incapazes de adaptar ao convívio com os demais colegas. Esta mudança tem como ponto central a psicologia, para ajudar nesta transformação e assim mudar a forma de pensar não apenas dos profissionais da educação, e dos alunos, mas da sociedade em geral (Gomes e Souza, p. 1).
O psicólogo que trabalha no âmbito escolar, tem o dever de conhecer a precisão psicológica de todos os envolvidos na inclusão escolar, independente da condição financeira, física o mental, e assim defender o direito daqueles se desenvolverem, para que assim não haja discriminação ou intolerância das diferenças entre elas (Gomes e Souza, p. 1).
Para Sheridan e Gutkin (2000), frisam que os psicólogos escolares deveriam estar mais preocupados em buscar uma solução para o problema, oferecendo assim serviços que ajudem a solucionar e não apenas diagnosticar. Pois para eles os psicólogos têm focado muito em fazer avaliação de cada caso e diagnosticar o problema, o que gera muito gastos, havendo a necessidade de projetos interventivos educacionais (Silva e Mendes, p.1).
Paternite e Johnston (2005) destacam a necessidade haver parcerias entre o psicólogo e os professores, com o objetivo de criar um planejamento interventivo para assim ajudar a evitar problemas, ou que eles se agravem (Silva e Mendes, p.1).
Em outras palavras o psicólogo exerce um papel fundamental na área escolar, porém ele não trabalha isoladamente, ele desenvolve esse brilhante trabalho juntos com os educadores, os pais e os próprios alunos. Dessa forma o psicólogo traz a escola projetos interventivos, os quais auxiliam os professores até na forma de trabalhar com os seus alunos e diminuir o mal comportamento deles, além de auxiliar a família deles, gerando assim um efeito positivo para a escola (Silva e
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