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A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA DIRCEU ARCOVERDE

Por:   •  21/8/2018  •  7.236 Palavras (29 Páginas)  •  208 Visualizações

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KEY WORDS: Parents. Participation. Family. School.

INTRODUÇÃO

Estudar a família vem sendo algo que tem se presenciado e buscado a partir dos anos 80 utilizando novas formas de abordagem do fenômeno das relações entre família e a escola. A escola tem grande preocupação devido às dificuldades que vem presenciando a cada dia em sala de aula que reflete na educação a cada ano. Esse modelo de família funciona como um espelho que os pais se vêem refletindo nos filhos no decorrer da vida com seus acertos ou erros. Nas concepções da prática educativa aos quais acompanham sentimento de orgulho ou de culpa pelo que ensinam dentro do convívio familiar que interfere durante toda a vida escolar e também na sociedade.

Aquino (1996, p. 46) diz que mesmo que a escola deva lidar com o indivíduo como um todo não pretende que a escola ocupe o lugar integral da família na formação do indivíduo, porém, temos consciência de que essa determinação sobre limites da ação é papel da família e se por acaso a família não esteja cumprindo o seu papel à escola deve cumprir o seu.

Em caso de omissão da família conduz as diferença que se traduz na desvantagem escolar culpando perversamente os pais pelo fracasso escolar (CARVALHO, 2000 p.150).

Tal omissão familiar, dificulta e influencia o comportamento das crianças para lidar no modo de ver o mundo e construir suas relações sociais de acordo com as experiências familiares que propiciam entre,

A falta de cidadania perda de solidariedade, desvalorização ao próximo sem que se dê conta de que se estar menosprezando a si mesmo. Esse fato pode explorar a privacidade e a desgraça alheia visando apenas interesses próprios. (LEVISKY, 1998 p.21)

Considerando esses fatores tão presentes no âmbito escolar e onde os professores estão educando crianças questionando valores morais transmitindo a eles o que são incorporados durante toda sua vida e que formam a identidade desses indivíduos e, apesar dos professores manifestarem preocupação quanto a esses fatores não conseguem apresentar soluções imediatas e eficazes, responsabilizando a instituição familiar que ajuda na violência social.

Tecemos como objetivo geral deste estudo: Diagnosticar como está à relação entre a família e a escola atualmente, e como está a relação família/escola no aprendizado da criança e como objetivos específicos: Reavaliar a função da escola e repensar a participação familiar no dia-a-dia da mesma; Compreender os motivos que levam à criança a ter tantas dificuldades na aprendizagem; Constatar os fatores que contribuem direta ou indiretamente para essas dificuldades no processo educativo.

Neste sentido vê-se que a escola se encontra-se rodeada por situações de indisciplina e violência a demonstrar claramente sua dificuldade em lidar com esse fenômeno. A esse respeito podemos analisar as posições apresentada por PIAGET (1932/1994).

Piaget (1932/1994) expõe que os pais devem ter muita responsabilidade sobre as dificuldades dos problemas apresentado pelos filhos através de investigação ou tratamento e quase sempre se apresenta negativamente nas ações da família.

Reafirmamos nossa consciência quanto à definição de que a indisciplina escolar que é advinda de vários fatores que se estabelece tanto no interior como também no exterior da escola, proveniente muitas vezes de problemas sociais, sobrevivência precária, baixa qualidade de vida, além de conflito nas relações familiares, ou seja, é o resultado do reflexo e da reprodução de violência que nos cercam.

Como problema de pesquisa, trouxemos os seguintes questionamentos: Que desafios enfrentam a escola Dirceu Arcoverde que os distanciam de forma tão grande de ter uma relação com a família dos educandos? E Como a escola trabalha para manter ou ter essa relação de aproximação com a família dos mesmos?

São questionamentos como esses que me fizeram dá seguimento a esse trabalho, pois as inquietudes da autora só aumentaram a cada dia durante meu estagio observando aquelas crianças, e a falta que as mesmas sentiam dessa relação família/escola.

As prováveis respostas, a tais questionamentos foram assim apresentadas: A falta de dialogo entre a escola e a família no contexto educacional vem acarretando de forma desagregada o comportamento, e aprendizado dos educandos, tanto em caráter escolar como social.

E é exatamente aqui que queremos chegar. Se as crianças, e lógico sua educação, são de nossa responsabilidade, e entendemos que elas são o futuro da nossa nação, não podemos negligenciar uma questão tão óbvia e crucial.

O critério de escolha desta escola foi tomado a partir de inquietudes durante meu estágio supervisionado, realizado na mesma unidade escolar, onde pude perceber que a ausência familiar dentro do ambiente escolar já é muito grande, diante do não comparecimento da família as reuniões pedagógicas e o não atendimento aos convites para entrega de boletins do semestre foram algumas das questões motivadoras para a realização deste projeto. Observando as necessidades das crianças nesse estágio, despertaram o interesse de compreender os motivos que levam à criança a ter tantas dificuldades na aprendizagem, ou mesmo de constatar os fatores que contribuem direta ou indiretamente para essas dificuldades no processo educativo.

Sobre a Educação a LDB 9.394/96 traz o conceito de que a família está além da educação formal, pois, é na família que a criança construirá valores que serão incorporados ao longo da vida e onde ocorre o primeiro processo de socialização que lhes permitirá traçar caminhos futuros. Conseguir trazer a família para a escola ampliara os conceitos formulados pela criança e ainda permitirá conhecer a sua cultura pessoal para que a escola possa valorizá-la.

Pensando assim, há a necessidade de estarmos estreitando laços entre escola e família, e que dela participem direta ou indiretamente, restando a família acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola se envolvendo e participando com seus filhos.

A família deve estar presente em todas as sociedades, uma vez que esta é um dos primeiros ambientes de socialização do indivíduo, que atua como mediadora principal dos padrões, modelos e influências culturais.

Como a família constitui a unidade dinâmica das relações de cunho afetivo, social e cognitivo que estão imersas nas condições materiais, históricas e culturais de um dado

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