A GESTÃO ESCOLAR E A LUDICIDADE NO COTIDIANO

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alunos. Momento delicado pois precisa ser ter cautela pois como o lúdico é uma ponte da o mundo ao redor do aluno, não se pode ocorrer traumas que fiquem ligados a memória da criança.

Conforme Gomes:

[...] apropriar-se de profundo conhecimento de si próprio e da criança, dominar conhecimentos culturais e científicos, produzir uma visão crítica e política da realidade, gostar da criança e compreender sua forma lúdica e criativa de conhecer, além de desenvolver as capacidades de observação e reflexão, de articulação criativa e dinâmica entre teoria e prática e de trabalho em equipe (2009, p. 51).

Cabe ao gestor de uma unidade de ensino procurar buscar conhecimento sobre o ambiente escolar e seus alunos, saber como cada aluno se comporta em meio a escola, compreender que os fatores culturais de cada bairro e de cada cidade muda, e que o ambiente escolar proporciona essa troca de identidades, saber como é seu convívio e qual é a realidade da unidade escolar para poder consolidar e lidar com os problemas que nela haver. Ter o gosto pelo seu trabalho sendo um profissional que se imponha mais não seja aquele monstro temido, que nem os profissionais da escola gostem e muito menos as crianças. O gestor precisa ser flexível rígido no momento certo, sendo companheiro dos alunos.

Segundo Vygotsky (2012) o adulto ocupa lugar de mediador entre as crianças e o mundo, entre as crianças e o objeto do conhecimento. Atua, portanto, como possibilitador capaz de promover as interações entre ensino e aprendizagem.

Em relação com a criança podemos colocar a mesma como um sujeito histórico que se desenvolve por meio de práticas que são tanto social como educacionais e na instituição de ensino onde está o seu espaço educativo no qual ocorre o envolvimento e o contato com os professores e outras crianças. É no ambiente escolar que ocorre o desenvolvimento onde o professor é um mediador do conhecimento.

Como citava Rousseau:

A natureza quer que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se quisermos perverter essa ordem, produziremos frutos temporões, que não estarão maduros e nem terão sabor, e não tardarão em se corromper; teremos jovens doutores e velhas crianças. A infância tem maneiras de ver, de pensar e de sentir que lhe são próprias (1999 p, 86).

Sendo assim a educação com relação à infância não devesse se desviar dos focos reais que estão sendo envolvidos no decorrer desse processo.

3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO

O estágio ocorreu de forma tranqüila e positiva, onde obteve bastantes respostas. Pois a diretora da cmei foi bem participativa, respondendo todas as minhas perguntas e conseguindo tirar as minhas duvidas.

Não somente a diretora foi participativa como todos os funcionários que ali trabalham cmei bem organizado, não obtive problemas para ter acesso com os documentos, onde também pude visualizar o sistema que elas usam para matricula e fazer do a ficha dos alunos e funcionários no computador que se chama “ieducar”.

Como a diretora assumiu esse ano o cargo, me explicou que esta colocando tudo em ordem, me mostrou também os papeis da APP que estava ocorrendo à eleição.

A vivencia no decorrer desse estágio foi muito produtiva. Com o decorrer da minha observação conversei com os professores, que me passaram que quem avalia o que eles estão planejando, quem orienta quem supervisiona a cmei e a sua diretora.

Com o passar na minha convivência no cmei, conseguir acompanhar uma parada pedagógica onde observei que a diretora dá voz as professoras e as monitoras para mostrar o que precisa mudar o que pode melhorar. Com essa participação percebi que muitas idéias se formaram, e conseguiram empolgar quem estava na parada pedagógica a se envolve mais no cotidiano do cmei.

Outro ponto que me chamou muito atenção foi o programa de integração das turmas que ocorre semanalmente no cmei, chamado de Regina em movimento, onde todas as turmas se reúnem para cantar os hinos nacionais e municipais, logo tem contação de história ou teatros com as crianças se transformam em personagens das histórias, tem também as danças com musicas infantis, percebi que esse e um momento que as crianças adoram.

Realizei todas as minhas questões onde perguntava e me respondiam onde eu ia anotando tudo para não perder as respostas das minhas perguntas, diretora muito atenciosa e a secretaria também.

4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)

O estágio me apresentou um mundo que esta por trás da sala de aula, onde pude visualizar que tudo passa pelas mãos da diretora, desde uma entrega de água para as crianças ate as prestações de contas da escola.

Consegui observar que a diretora precisa de um apoio na área técnica como a secretaria que alem de auxiliar a mesma a atender os pais, auxilia na pratica do dia a dia.

Para ocupar um lugar como o de diretora de unidade de ensino, o profissional tem que estar constantemente à procura de conhecimento, principalmente sobre as leis que envolvam a sua parte da educação, tanto a lei orgânica do seu município como as leis de diretrizes, as bases comum, ter uma bom preparo para poder avaliar o planejamento de um professor, como reavaliar as avaliações que passam tudo pela sua mão.

REFERÊNCIAS

GOMES, Marineide de Oliveira. Formação de professores na educação infantil. São Paulo: Cortez, 2009.

GOMES,