A Inserção dos Direitos Humano no cotidiano Escolar

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Depois de toda essa reflexão sobre a gestão escolar democrática e da escola como espaço inédito viável na concepção de Freire, o texto trata da Educação em Direitos Humanos (EDH) enquanto um inédito viável dentro da sala de aula, deixando evidente uma nova possibilidade de libertação de uma prática opressora que não conduz o educando para uma transformação crítica e reflexiva.

Os fundamentos que alicerçam a política de EDH no Brasil englobam um conjunto de saberes que visam difundir a cultura de direitos humanos no país, uma vez que a educação, em qualquer dimensão, é um dos principais instrumentos para a sociabilidade humana. A Educação em Direitos Humanos (EDH) configura como um espaço formador de novas mentalidades individuais e coletivas, rompendo com o desrespeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, assim como com as desigualdades sociais. Seus princípios fundamentais são: dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades, laicidade do Estado, democracia educacional, transversalidade, vivência e globalidade e por fim, a sustentabilidade socioambiental.

O ponto de partida da EDH vem da necessidade de excluir a marca que carregamos da negação dos direitos da minoria que constitui a maior parte da população brasileira e diante da realidade do cenário no nosso país, a EDH apresenta um caminho necessário de ação política, pois envolve um processo que orienta a formação de sujeitos de direitos. Ela não significa mais um componente nos conteúdos ofertados pelas escolas e seus docentes. A EDH precisa ser compreendida como um inédito viável que necessita ser abraçado pelas escolas deste país imenso e por seus agentes educacionais para que o tempo traga os bons resultados que ela possibilita.