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A ESCOLA TRADICIONAL COMO FONTE DO DESINTERESSE DO ALUNO PÓS MODERNO

Por:   •  14/6/2018  •  8.485 Palavras (34 Páginas)  •  362 Visualizações

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Entender a raiz do problema para que assim sejam tomadas soluções eficazes é fundamental. Através da história da educação poderemos entender o modelo de ensino regente no país, para que assim possamos relacionar este modelo as reais causas desta problemática, sem excluir também um estudo dos aspectos da realidade do estudante contemporâneo. Assim, descobrir o que de fato causa o desinteresse do aluno e procurar as melhores opções existentes que fogem do modelo tradicional e buscam uma qualidade de ensino totalmente alternativo e que se adapta as necessidades do indivíduo do século XXI

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CAPÍTULO 1: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO

CAPÍTULO 1.1: DE HISTÓRIA DA PEDAGOGIA PARA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Primeiramente, ao falar da história da educação é necessário levar em conta que a complexidade e a maleabilidade do assunto, compreender a existência de tal aspecto, revolucionou o método de pesquisa histórico-educativa nos últimos 40 anos, passando de “história da pedagogia” para “história da educação”.

Antes disso, a história da pedagogia era traçada através de ideologias e teorias, sobretudo filosóficas, de forma linear e continua, muitas vezes distantes da realidade, diferenciados apenas pela classe social, sexo e idade. Entretanto, esse modo de pensar foi substituído, deixando de ser apenas a história das ideias pedagógicas para estudar as propriedades mais concretas da educação, tais como os problemas educativos enfrentados em cada sociedade.

Após a Segunda Guerra Mundial, novas orientações historiográficas se difundiram no mundo, inclusive no campo pedagógico, e então, o modo tradicional de fazer história entra em declínio, assim esse longo processo levou à substituição da história da pedagogia, linear e pobre de conteúdo e teoreticista, e passou definitivamente para o complexo, orgânico e pluralista modelo de pesquisa histórica da pedagogia e da educação.

Agora, a pedagogia perdia sua quase que total exclusividade filosófica e revela-se pelo encontro de diversas ciências, ou seja, pelo saber interdisciplinar. Foca também na pedagogia com um propósito mais social; na formação do indivíduo socializado através de múltiplas instituições e técnicas, e ainda, o “fazer história” em qualquer área, na construção de história total, capaz de colher diversos aspectos sociais e vários momentos históricos. A nova metodologia de pesquisa histórica utiliza de diversas fontes e organiza-se em setores especializados (e cada vez mais especializado, criando diversos subsetores), transpondo de uma clareza maior da história como um todo.

CAPITULO 1.2: A EDUCAÇÃO NO MUNDO

A partir do momento em que o mundo compreende a educação como uma matéria plural e complexa, os pesquisadores passam a entende-la também como algo fortemente influenciável e intensamente conectada com seu contexto histórico. Agora tudo poderia definir como a educação chegou no que é hoje, fatores como época, local, crenças, política e muitos outros afetavam o proposito educacional em cada sociedade. Em cada tempo/espaço histórico, a educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a visões de homem e de mundo. Métodos eram criados para transmitir o conhecimento para as gerações futuras, abrangendo aquilo que se mostrava importante no meio social a qual aquele indivíduo pertencia.

Com o passar do tempo, o mundo se via com diversos procedimentos educacionais, alguns deixaram de serem aplicados e passavam a ser substituídos por técnicas “mais atuais e eficientes”. Outros se fundiram criando perspectivas diferentes, ou se aprimoravam conforme os avanços da humanidade, e assim vai. Alguns foram tão importantes que ainda moldam o educar atual, existiram alguns que marcaram a história da educação e ajudaram a criar o sistema que hoje é usado no mundo todo. Desde modo, para analisar esses sistemas mais resumidamente, e de modo linear, podemos compreender as fases da história da educação se a situarmos na História Geral da humanidade.

No princípio, embora não existam provas, historiadores dizem que a educação entre os grupos primitivos ocorria de forma espontânea, os jovens aprendiam por imitação, ao observarem os mais velhos executarem suas atividades cotidianas, como a pesca, a caça, a agricultura, etc. A observação de fenômenos meteorológicos, rituais sagrados e a preparação para a guerra, com o passar dos séculos, também passaram a fazer parte da educação dos jovens, assim é chamada a Educação Primitiva.

Já desenvolvida por povos civilizados, a educação oriental, ao longo do tempo, tornou-se intencional. A escrita sistematizada e a organização social estabelecida no oriente criaram o que chamamos de escolas e mestres. No Egito, as crianças frequentavam a escola a partir dos 6 ou 7 anos, sendo as escolas elementares (aprendiam a ler, escrever e contar) e nas escolas superiores ou eruditas além do elementar, aprendiam astronomia, matemática, música, poesia, etc. A educação entre os hebreus, tinha duração de 10 anos (dos 8 aos 18 anos). Entre os hindus, a educação era privilégio das castas superiores. Geralmente os pais eram responsáveis pela educação dos filhos. Na China, a educação sistematizada só ocorreu a partir do período imperial (V a. C.), e dividia-se em elementar (do povo) e superior (funcionários mandarins).

A educação clássica, desenvolvida entre os séculos V a. C. e V d. C., diz respeito a educação ocidental, e compreende Roma e Grécia. A educação grega teve quatro períodos: heroica (poemas homéricos); cívica (Atenas e Esparta); clássica/humanista (Sócrates, Platão e Aristóteles) e helenística/enciclopédica (cultura Alexandrina). Cada período tem características próprias. A educação romana teve três principais períodos: heroico-patrícia (V – III a. C.); de influência helênica (III – I a. C.); e Imperial (I a. C. – V d. C.). Embora sejam bastante parecidas, a cultura e a educação grega e romana possuíam pontos de divergência significativos.

A Educação Medieval, se desenvolve na época em que o cristianismo alcança toda a Europa (V – XV d. C.). O caráter é essencialmente religioso, dogmático, predominando matérias abstratas, literárias, com pouco valor a educação intelectual e científica. É empregado o uso do latim como língua única.

Após o século XV, período da Renascença, é criada a educação humanista, uma nova versão do conhecimento

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