A Ação cultural para a Liberdade
Por: Jose.Nascimento • 14/12/2018 • 1.460 Palavras (6 Páginas) • 563 Visualizações
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Por isso Paulo Freire pensou em um projeto de ajuda à Guiné-Bissau teria de nascer lá mesmo pois havia interesses comuns entre eles, pensado pelos educadores em função da pratica social que se dá no País. Assim a colaboração de Paulo Freire ao fazer o planejamento de um projeto e para colocá-lo em pratica, dependia em conhecer melhor a realidade nacional, através da leitura de todo material recolhido bem como através de sucessivas visitas ao País.
Este livro apresenta a experiencia de aprender primeiro, e ensinar depois e continuar a aprender ensinando. O ato de ensinar está vinculado ao ato de aprender, pois na verdade experiencias não se mudam de lugar, não se reinventam, por isso uma das preocupações básicas do autor durante todo tempo que se deparou em equipe para primeira visita a Guiné-Bissau foi a de se vigiar quanto a tentação de superestimar este ou aquele aspecto, desta ou daquela experiencia anterior e pretender emprestar de validade universal.
A alfabetização de adultos na sociedade de Guiné-Bissau cujo povo naquela época tinha passado pela guerra de libertação um fato cultural, e um fator de cultura, e a consciência política tinha sido expelida pela própria luta, exigia-se então uma compreensão crítica no papel de alfabetização para esse povo. Um povo que mesmo apresentando um auto índice de analfabetismo na época de quase 90%, do ponto de vista linguístico, mas era altamente letrado no ponto de vista político, ao contrário de certas comunidades que são altamente letrada, mas infelizmente grosseiramente analfabetas politicamente.
Educação como Pratica de Liberdade – RJ - 1978
Essa obra enfatiza o esforço de método de educação que o autor desenvolveu, deixando claro que a educação não esta fora das sociedades humanas e que não existe homem que não tenha uma cultura social dentro de si.
Esta obra se pelo autor pela vivência em outros tempos, e pelas condições especiais que a sociedade brasileira vivia. Foi uma obra como respostas da passagem que vivia a sociedade como forma de opção, opção por uma sociedade sem povo comandada por uma elite, uma minoria de alienados, onde homens simples, minimizado e não se conscientizando sobre isso, vivendo como objeto, ou opção por uma nova sociedade, sendo o homem sujeito de sua história, uma sociedade independente e descolonizada, cortando enfim suas correntes e lutando pelos seus direitos.
A educação mostrada pelo autor se faz de uma educação alienada e alienante, para uma força de mudança e libertação. Optando também por uma educação para o homem sujeito, uma educação para liberdade.
Essa educação implicaria também em toda a conscientização da massa brasileira, onde os colocasse numa postura de auto-reflexão, da reflexão sobre seu tempo e seu espaço. E que a elevação do pensamento das massas chamado como politização, os elevará a profunda tomada de consciência no qual resultará a inserção do homem na história não mais como espectador mas como figurantes e autores.
. Mas o autor não contava que estar em defesa de uma conscientização para liberdade, iria afronta das massas dominantes cujo interesse básico estava na alienação do homem e da sociedade brasileira., e que essas classes fariam de tudo para parar de qualquer maneira o que ameaçaria seu poder. E apontavam essa liberdade como subversiva, deixando como homem oprimido. Mostrar essa obra ao mundo é mostrar que a conscientização é uma das fundamentais tarefas de uma educação realmente libertadora. Essa obra mostra um pouco da história, dos fundamentos e dos resultados deste método de conscientização em massa no Brasil. O autor abre as portas para mostrar que não se arrependeu do empenho que teve em tentar conscientizar os oprimidos para uma educação que os libertasse, mesmo afastado em exilio teve compreensão e apoio de estudantes intelectuais, dos homens simples do povo que estavam junto lutando com coragem pela humanização e libertação do homem e da sociedade brasileira. A obra deixa claro que a educação se leva para o caminho da conscientização e conseguetemente para a libertação.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 29ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.
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