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A liberdade e igualdade para Rousseau

Por:   •  31/8/2017  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  458 Visualizações

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classe em rela鈬o aos outros cidad縊s, estes estariam sujeitos vontade daqueles. Tem-se, a que o poder do povo coincidiria com a liberdade do povo, sendo que seria de suma import穗cia a prote鈬o da pessoa e seus bens, zelando pela liberdade e, por conseguinte, pelo poder. Da ent縊, a grande liga鈬o entre essas duas figuras bastante caras a Rousseau, mas que ainda nos s縊 contempor穗eas.
E esta contemporaneidade expressa quando se tratando de uma justi軋 distributiva, isto contrapor a desigualdade moral desigualdade f﨎ica que, se existente na sociedade civil, seria autocontraditia com base no crit駻io do m駻ito, de forma a tomar como fundamento a posi鈬o civil de cada cidad縊 regulada com base em servi輟s reais. Vse, atualmente, enorme tend麩cia a posi鋏es que efetivem a igualdade social, como o posicionamento adotado pelo professor Celso Lafer, requintadamente, em meio a um contexto bastante adverso.
Durante a ditadura, o professor sustentou ideia diametralmente oposta da situa鈬o: enquanto a ditadura militar acreditava que primeiro deveria haver o crescimento econico para depois haver a reparti鈬o do 澱olopara as camadas inferiores, Lafer sustentava que o desenvolvimento econico deveria ser concomitante a prria distribui鈬o de renda. 
Fundamentado-se em dados que explicitavam a inefici麩cia da linha econica adotada pelogoverno, argumentava, delicadamente, utilizando-se da ideia de justi軋 distributiva de Rousseau, no sentido de que o Estado, como principal internalizador das externalidades que quando algu駑 afetado, positiva ou negativamente, por uma decis縊 da qual n縊 tomou parte imbu冝o das fun鋏es de provedor, disciplinador e regulador em termos de mat駻ia econica, deveria se valer delas para concretizar sua posi鈬o intervencionista. ノ dizer, o Estado brasileiro, na 駱oca da ditadura, intervencionista de tal forma que era, deveria equilibrar estas tr黌 fun鋏es. A justi軋 distributiva de Rousseau, portanto, estaria no que se entende pela fun鈬o de provedor, qual seja, a de criar um padr縊 m匤imo a todos seus cidad縊s, mitigando as externalidades do mercado, protegendo-lhes, de certa forma, das inseguran軋s do mercado. 
O pensamento de Rousseau sobre liberdade e igualdade, ent縊, apresenta-se como grande legado 灣 gera鋏es seguintes. O professor Lafer, nessa linha, traduz realidade brasileira o pensamento datado do s馗ulo XIX, influenciando as gera鋏es pol咜icas posteriores. No Brasil, viu-se, na 伃tima d馗ada, a concretiza鈬o do Estado em sua fun鈬o de provedor, por meio de medidas assistencialistas (bolsa-fam匀ia, bolsa-escola, etc) e medidas equiparativas (ado鈬o de cotas nas universidades), garantindo-se, assim, um standard m匤imo sociedade.

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