Antropologia Cultural - iniciação Teoria e Tema

...

a capacidade de universalizar-se. O desenvolvimento do ser social implica o surgimento de uma racionalidade, de uma sensibilidade e de uma atividade que, sobre a base necessária do trabalho, criam objetivações próprias. Para denotar que o ser social é mais que trabalho, existe uma categoria teórica mais abrangente: práxis. A práxis envolve o trabalho, mas inclui muito mais, inclui todas as objetivações humanas. Na sua amplitude, a categoria práxis revela o homem como ser criativo e autoprodutivo: ser da práxis, o homem é produto e criação da sua auto-atividade, ele é o que fez e faz. (Práxis – é o conjunto de práticas (políticas, econômicas, sociais etc.) porque reúne todas as atividades da qual o homem inserido na sociedade desenvolve de forma objetiva /Práxis – relação teoria e prática). Alienação: quando a criatura passa a dominar o criador. (O trabalhador não se reconhece como autor do produto; dependente do capitalista, não se ver como força de trabalho). Ex.: Sociedades nas quais existem formas determinadas de exploração do homem pelo homem. O homem torna-se indivíduos sociais, somente no seu processo formativo-social, no seu amadurecimento humano. A subjetividade do homem elabora-se a partir das objetivações existentes e no conjunto de interações em que o ser singular se insere. Só uma sociedade onde todos os homens disponham das mesmas condições de sociabilização pode oferecer a todos as condições para que desenvolvam diferentemente suas personalidades.”O livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos”.

Para o economista Ricardo: o valor ( riqueza social) resulta exclusivamente do trabalho. Trabalho e valor: o primeiro constitui, no caso da riqueza social, a fonte primária do segundo. Riqueza Social é o conjunto dos meios materiais que permitem a satisfação das necessidades dos homens, imprescindíveis à manutenção e reprodução da sociedade.