A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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levar em conta os motivos de sucessos e fracassos de ambos os métodos (Alfabético e Letramento).

Levando em consideração a trajetória histórica do processo escolar, conclui-se que a utilização apenas do convívio com o material escrito que circula nas práticas sociais; aprendizagem que se dá por modo incidental, implícito e assistemático, onde os alunos podem descobrir por si só as relações fonema-grafema – Letramento (teoria sem método), ou com o processo que utiliza-se unicamente de um método tradicional (sintético e analítico) – Alfabetização (método sem teoria), para o desenvolvimento do processo de aprendizagem da leitura e escrita, são ambos , no entanto, equívocos e meios decorrentes de fracasso.

É necessário, a esta altura, que haja o entendimento de que esses dois procedimentos de ensino, embora distintos, sendo que apresentam habilidades e competências específicas, implicando formas de aprendizagens diferenciadas, são indiscutivelmente, processos interdependentes, indissociáveis e simultâneos (em alfabetização está compreendido o conceito de letramento e vice-versa): “a alfabetização desenvolve-se no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só se pode desenvolver no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização.” Vale ressaltar também que em ambos os processos, estão contidas diversas facetas, demandando metodologias diferentes em decorrência das necessidades e exigências de uma aprendizagem significativa.

Por último, deve-se direcionar uma atenção necessária na preparação dos professores em sua formação, a modo de que se tornem capazes de trabalhar de forma conjunta esses dois métodos de ensino-aprendizagem da língua escrita, tendo como objetivo a superação do cenário de fracasso escolar.