Transição literária - Lima Barreto

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contra a Revolta Armada organizada pelos marinheiros em defesa do ideal de respeito à sua pátria. O personagem pode ser visto como parte da intertextualidade com Dom Quixote, de Cervantes. Metódico, nacionalista e ingênuo são as características apresentadas acerca do ‘’Major’’ Quaresma, possui um estranho comportamento: apenas come comidas típicas brasileiras, em sua casa só há livros nacionais e até seu jardim possui apenas plantas brasileiras. Em determinado momento, por conta de sua falta de senso de ridículo, envia um requerimento à Câmara dos Deputados solicitando e argumentando o motivo do porquê o Tupi deveria ser a língua oficial do Brasil em detrimento do Português de Portugal, tornando-se motivo de chacota pela sociedade. O título da obra é o prelúdio do que acaba por ocorrer ao final da narrativa, quando Policarpo ao questionar a brutalidade e o descaso com o qual os prisioneiros da Revolta Armada são tratados – condenados ao fuzilamento, sem julgamento formal – envia uma carta ao presidente Floriano Peixoto denunciando a prática que, em sua visão, seria uma afronta ao ideal de justiça pátrio. O marechal interpreta a carta como um sinal de traição e ordena a prisão de Quaresma que, posteriormente, é também condenado ao fuzilamento. Acompanhamos, por fim, os últimos momentos de reflexão do Major ao entender que todo o seu empenho, no fim não serviu de nada. Que idealizava um país inexistente.

Referências

Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. Disponível em < http://www.passeiweb.com/estudos/livros/triste_fim_de_policarpo_quaresma>

Acesso em 23 Out 2016

Lima Barreto. Disponível em < http://www.infoescola.com/escritores/lima-barreto/>

Acesso em 23 Out 2016

Vida e obra de Lima Barreto.

Disponível em: < http://portugues.uol.com.br/literatura/vida-obra-lima-barreto.html>

Acesso em 23 Out 2016

Pré-modernismo. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/pre-modernismo/>

Acesso em 23 Out 2016