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HISTORIAS EM QUADRINHOS

Por:   •  14/11/2018  •  2.647 Palavras (11 Páginas)  •  283 Visualizações

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Trabalharei na teoria um pouco como foi o surgimento das HQs seus elementos que caracterizam as linguagens, balões onomatopeia, interjeição legenda) colocar em prática atividades pedagógicas com revistas em quadrinhos de vários personagens.

- REFERENCIAIS TEÓRICOS

Esse estudo tem como objetivo correlacionar teorias sobre gêneros textuais com a abordagem apresentada nos PCNs de Língua Portuguesa no ensino fundamental.

A leitura está exatamente relacionada a escrita, é um elemento fundamental para o desenvolvimento da sociedade em que vivemos e uma das grandes responsáveis pelas transformações ocorridas. Ela colocadora na imaginação, fortalece o raciocínio, na cultura e a formação do sujeito inclusão social do homem. Tendo argumentação na visão crítica do mundo.Para o PCN a leitura e a escrita são uma importância muito grande o aluno tornara a ser um leitor competente e apto. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais leitura:

[…] é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor e de tudo o que sabe sobre a língua. Não se trata apenas de extrair informações da escrita, decodificando-a, letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser constituído antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor que conseguir analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê. (PCN, 1997, p.53).

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Língua Portuguesa (1998) propõem a utilização dos gêneros textuais como objeto de ensino para a prática de leitura, produção e sugerem o lugar do texto oral e escrito como a concretização de um gênero, e, por isso, defendem os gêneros como fortes aliados no processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa. Foi a partir dessa proposta que o contexto de uso e a esfera de circulação dos gêneros textuais foram considerados importantes no ensino da língua, pois até então, prevalecia o estudo da forma e do conteúdo descontextualizados.

Em relação ao ensino de gêneros, os PCN de Língua Portuguesa para o ensino fundamental propõem: A compreensão oral e escrita, bem como a produção oral e escrita de textos pertencentes a diversos gêneros, supõem o desenvolvimento de diversas capacidades que devem ser enfocadas nas situações de ensino. É preciso abandonar a crença na existência de um gênero prototípico que permitiria ensinar todos os gêneros em circulação social. (PCNs EF, 1998, p. 24.

Gêneros são tipos relativamente estáveis de enunciado, definidos por seu conteúdo temático, por seu estilo e por sua construção composicional. ” (BAKHTIN,1997, p. 279); também define que “gêneros do discurso/textuais são elementos fundamentais para as aulas de língua portuguesa por serem constituídos historicamente e que mantém uma relação direta com a dimensão social. Bakhtin (1997, p. 281 e 282). Refere-se que só nos comunicamos, falamos e escrevemos através do gênero do discurso/textuais. ”

O Gênero para Bakhtin é basicamente essas construções textuais tanto na escrita quanto oral, que a gente constrói no nosso dia a dia, que precisamos conviver na sociedade e que irá ter uma estrutura e que podemos dizer que tipos de gêneros são. Segundo ele:

“Para Marcuschi (2003 aput Franciele Maria Martiny et al, 2012, p. 32). Nesse sentido, destaca Marcuschi (2003), estudar os gêneros em sala de aula é uma oportunidade de observar o uso da língua em suas mais diversas formas. Dessa forma, praticamente tudo que é feito linguisticamente pode ser tratado como um gênero. Situação que também pode ser verificada na rede online de comunicação. Portanto,

Há muitos gêneros produzidos de maneira sistemática e com grande incidência na vida diária, merecedores de nossa atenção. Inclusive e talvez de maneira fundamental, os que aparecem nas diversas mídias hoje existentes, sem excluir a mídia virtual, tão bem conhecida dos internautas ou navegadores da Internet. (MARCUSCHI, 2003, p. 35).

Para Schneuwly e Dolz, o uso dos gêneros textuais aplicados ao ensino evidencia a importância dessa estratégia de ensino-aprendizagem quando:

na sua missão de ensinar os alunos a escrever, a ler e a falar a escola, forçosamente, sempre trabalhou com os gêneros, pois toda forma de comunicação – portanto, também aquela centrada na aprendizagem – cristaliza-se em formas de linguagem específicas. [...] em que o gênero não é mais instrumento de comunicação somente, mas é, ao mesmo Revista Trama - Volume 8 - Número 16 - 2º Semestre de 2012 - p. 31 - 42 33 tempos, objeto de ensino-aprendizagem. (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004, p. 75-76)

As histórias em quadrinhos são enredos narrados de quadro a quadro por meio da interação de dois códigos linguísticos: o visual e o verbal. Nessa linha, Ramos (2012), ressalta que os textos e imagens em uma história em quadrinhos precisam estar perfeitamente integrados, uma vez que as expressões visuais e as metáforas visuais se integram aos gestos das personagens e as suas posturas corporais que devem estar em perfeita sintonia para reforçar o sentido pretendido “Se as feições de um personagem indicar alegria e o corpo demonstrar irritação, por exemplo, pode-se com resultado uma contradição visual”. Deste modo, segundo o autor a leitura de uma história em quadrinhos não pode se restringir apenas as leituras dos balões, mas compreender que o texto verbal se completa por meio do texto não verbal e que ambos devem se interagir em perfeita organização na construção da história.

Já para Will Eisner ele utiliza o termo arte sequencial para descrever as histórias em quadrinhos. Para ele a função fundamental da arte dos quadrinhos (tiras ou revistas) é:

Comunicar ideias e/ou histórias por meio de palavras e figuras, envolve o movimento de certas imagens (tais como pessoas e coisas) no espaço. Para lidar com a captura ou encapsulamento desses eventos no fluxo da narrativa, eles devem ser decompostos em segmentos sequenciados. Esses segmentos são chamados de quadrinhos (WILL EISNER, 2001, p.38).

Nesse sentido, também é interessante ressaltar o que diz Vergueiro (2013), “sobre as histórias infantis protagonizadas por crianças. Segundo o teórico, elas atraem principalmente os pequenos leitores, pois eles se identificam com as personagens das histórias, no sentido de reconhecerem as brincadeiras

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