Resumo do Livro de Hanna Arendt - Da violência

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A tirania, apesar de ser violenta não possui poder, pois não é aceita pela população. O terror é a forma de governo que nasce quando o controle é mantido através da violência. A violência pode destruir o poder, mas o poder não nasce através da violência. Um poder só é legitimo quando tem a aceitação da população. Dessa forma, um governo que se inicia através da violência pode ser legal, mas não será legitimo.

De acordo com a autora, o ser humano quando submetido a situações que ferem a sua dignidade reage com o ódio e se ver tentado a usar a violência para resolver de forma rápida a situação. Segundo Arendt a forma mais rápida de resolver determinadas situações é usando a violência, o uso da violência entretanto não deve se prolongar. A autora não recusa a violência, algumas vezes a violência é justificável como um último recurso para se manter a estrutura intacta, apenas um governo legitimo pode justificar o uso da violência, pois possui a aceitação do povo.

A autora também critica em sua obra a burocracia, na opinião de Arendt é a forma de governo onde todos são privados da sua liberdade política e do poder de agir, pois é uma administração com muitas divisões, regras e procedimentos redundantes e desnecessários ao funcionamento do sistema, “(...) um governo de ninguém, ninguém não é ausência de governo, e onde todos são igualmente destituídos de poder ocorre uma tirania sem tirano” (ARENDT,1969/1970, p.51).

Lendo a obra de Hanna Arendt. É possível concluir que segundo a autora a violência nunca gera o poder, quanto mais poder se atribui de menos violência precisa-se utilizar. A violência e o poder entretanto se relacionam algumas vezes, por exemplo, algumas revoluções politicas não se isentam de violência, porém o poder sempre se aparecerá e se manterá como forma de autoridade(reconhecimento).

REFERÊNCIAS

ARENDT, Hanna. Da Violência. Estados Unidos,1970. 71 p.

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