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Resumo livro religião

Por:   •  1/4/2018  •  1.288 Palavras (6 Páginas)  •  648 Visualizações

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Destacando o Iluminismo, ele contribuiu com uma abordagem crítica e analítica ao estudo histórico; muitos demonstraram pouco apreço ao passado neste tempo. Já o movimento Romântico tomou um caminho oposto, se caracterizava na apreciação ao passado e de como o meio histórico molda os indivíduos. Gottfried Herder (1784-1791) foi especialmente influente nesse pensamento, ele enfatizava a analogia entre a história e as coisas vivas, sua produção tinha amor ao passado e inteireza. Philip Schaff (1819-1893) surge para dar sequência a isso, ele se torna o pai da hisótia da igreja americana por unir os melhores avanços no estudos de história da igreja e estabelecer novos padrões para a disciplina no país.

Com isso, meados do século 19 é alcançado um nível de maturidade nos estudos históricos. O autor Silva diz que sem dúvida, muito do que é escrito hoje está bem abaixo dos padrões estabelecidos naquela época. Nesse tempo há uma preocupação cientifica com a objetividade e isso se torna característico no fim do século. Virando o século a ênfase na objetividade e na apuração dos fatos leva muitos historiadores a um entendimento secular na história da igreja.

Em 1900 aproximadamente até 1930 os historiadores da igreja americana deixam de falar sobre providência ou leis gerais que poderiam ser deduzidas de fatos factuais, ainda havia confiança na história enquanto ciência e na habilidade de um historiador de esclarecer fatos. Nas primeira décadas do século 20 alguns estudiosos mantinham seus interesses em descobrir as causas naturais e ambientais para os desdobramentos da igreja.

- Historiografia Brasileira

Segundo o autor a realidade brasileira apresenta quadros alarmantes, cheios de preconceitos e tabus quanto ao assunto. O cristianismo, catolicismo e o protestantismo estão em completo anonimato. Não há analises consistentes dos movimentos religiosos estabelecidos no Brasil. A quase inexistente construção da historiografia na área d história da igreja no Brasil encontra-se praticamente nas mãos de historiadores em geral católicos e agnósticos, e alguns poucos livros que há privilegiam descaradamente a tradição católica romana; quanto que os protestantes são vistos como seitas agressoras, intrusas e sem relação com a cultura brasileira.

- Historiografia Eclesiástica Brasileira

Nessa parte Silva mostra que desde o período colonial até o momento presente o papel importante que os protestantes desempenharam na construção no Brasil não foi levado em consideração pelos grandes pensadores nacionais. É notável a indignação do autor pelo motivo de que tudo aquilo que é, como ele diz, exótico, esdruxulo, hermético é posto em evidência, em meios de comunicação pelos formadores de opinião, enquanto que o protestante é deixado a margem. Até mesmo as imprensas que são parte de uma instituição não dão espaço aos protestantes.

Aquilo que é cultural de outros lugares do mundo é visto como natural na terra brasileira, e é abraçado aqui. Porém, os protestantes brasileiros são vistos de forma ´preconceituosa e como se fossem estranhos ao seu próprio país. Nunca o protestantismo foi visto como formador e possibilitador da cultura brasileira, quando de fato ele o é. Há completa ignorância quanto a história participativa do protestantismo, e o mercado editorial brasileiro pouco se importa quanto a isso.

- Breve Historiografia do Protestantismo Brasileiro

Afunilando ainda mais a análise, o autor observa que a história da igreja protestante no Brasil ainda está por ser feita. Há uma procura de espaço no cenário brasileiro para a literatura protestante.

Os livros de história utilizados pelos professores de ensino fundamental e médio em escolas boas no estado de São Paulo não apresentam nada consistente do catolicismo e muito menos há menção do protestantismo. Aquilo que é herdado pelas crianças deste país é uma completa negação daquilo que lhes é direito, o de conhecer o seu próprio patrimônio cultural. E não há preocupação para que isso seja modificado.

Conclusão do autor

O autor conclui que os estudiosos no Brasil estão em grande dívida com a sociedade por deixarem a desejar as próprias questões fenomenológicas religiosas. A solução desse problema é resgatar temáticas da contemporaneidade a história e os pressupostos religiosos. Claro, tudo isso feito de forma cientifica e pautada em documentos de reconhecido valor.

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