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Resumo livro Como Falar em Publico

Por:   •  5/4/2018  •  2.549 Palavras (11 Páginas)  •  625 Visualizações

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como ferramenta essencial para o êxito da comunicação em público. O apresentador também deve construir o discurso a partir de uma "costura" coerente entre as partes do texto, para garantir a coesão das ideias e a preservação do objetivo central da apresentação. No planejamento de uma apresentação, o comunicador deve investir estrategicamente nos objetivos ou ideias que pretende “vender” ao cliente, cuidando justamente da distribuição proporcional do tempo e dos argumentos. As três operações do planejamento, apesar de condições necessárias, não são suficientes para garantir o sucesso da apresentação. É imprescindível que o comunicador faça um ou vários ensaios até memorizar a sequência da apresentação, a fim de elaborar um roteiro ou ficha mental que sirva de guia para manter a coesão do discurso e preservar o objetivo central. O segundo ponto de honra da comunicação envolve a persuasão. Além do planejamento, ficha mental e ensaio, faltou algo muito importante que é persuadir e vender ideias a um cliente. Atente-se para o radical latino SVAD (suave, doce) presente nas palavras persuadir, persuasão e persuasivo. Na situação específica da comunicação em público, a persuasão, mais do que necessária, é indispensável, uma vez que a principal meta de um orador competente é persuadir seus ouvintes a aderirem às ideias da mensagem e consequentemente a comprar o produto apresentado. Para se ter convicção e segurança, deve-se contar com estudo e conhecimento profundos e completos do assunto a ser comunicado; com planejamento e memorização de uma ficha mental que contenha as partes da apresentação, estruturadas numa sequência lógica e coerente; com ensaio exaustivo da apresentação. Outra condição importante para a comunicação é a empatia com o sentido de identificação com o sentimento do outro. Daí a grande virtude do orador em ser capaz de perceber e compreender os sentimentos, as expectativas, as necessidades e os problemas dos ouvintes; atrair e envolver a audiência.

Por fim a credibilidade como uma condição imprescindível para persuadir os clientes. Para construí-la é preciso apresentar argumentos consistentes e verdadeiros e cuidar de uma relação coerente entre mensagens e atitudes. O terceiro ponto de honra da comunicação encerra a fala, a expressão corporal e os recursos audiovisuais. Começa por se ter uma voz clara, audível, com boa pronúncia. A fala competente envolve produção da voz, entoação, pronúncia, ritmo e pausas. E daí a tonalidade da voz, combinada com a expressão corporal e facial, num simples “bom dia”, pode conotar amabilidade, polidez, otimismo, intimidade, afetividade ou agressividade, grosseria, polidez, frieza e até ódio. Tendo-se a voz como matéria-prima da fala, observa-se que o ar, produzido nos pulmões pela expiração, passa pela traqueia, chega à laringe e, ao encontrar as cordas vocais fechadas, força a passagem, provocando vibrações nessas membranas e, em consequência, um conjunto de sons que constituem a voz. Verifica-se, então, que o aparelho fonador funciona como um verdadeiro instrumento de sopro, impulsionado pela expiração, a qual resulta do jogo de movimentos respiratórios com a inspiração. Por isso, quando se fala em público, a respiração não é propriamente natural nem espontânea, como a respiração cotidiana. O orador deve controlar, conscientemente, os movimentos respiratórios, a fim de que a expiração predomine, pois ela é que vai gerar o sopro necessário para a produção dos sons. Sendo assim, para se ter a voz audível, deve-se controlar o volume e a altura dos sons; para um timbre adequado e agradável, evitar a perda do fôlego, sons estridentes, obstáculos na expressão corporal como postura curvada, cabeça baixa, mão na boca. Conta-se também, para desenvolver uma boa fala, com a entoação que se considera a alma da comunicação. Há modulações de entoação que se apoiam em movimentos de elevação, estabilização ou descida das tonalidades da voz. Portanto tons ascendentes (voz alta e entusiasmada), tons estabilizados e tons descendentes (voz baixa e grave). Na comunicação em público, a fala é tensa, controlada, disciplinada, e a pronúncia das palavras deve ser clara, límpida, nítida e bem-articulada, evitando-se rapidez para não prejudicar a clareza da pronúncia ou lentidão para não gerar monotonia e cansaço. Parece claro que a fala depende da expressão corporal. Imagine-se um comunicador com a expressão facial congelada, sem contato visual, sem gestos, sem movimentos, quando se sabe que o corpo emite indícios, signos e mensagens tanto quanto a fala, ou além e independentemente da fala, como um furtivo piscar de olhos, numa reunião; em contradição com a fala, quando o chefe diz ao subordinado que gostou do relatório, embora faça uma cara de limão azedo. Quando se fala, o corpo inteiro está em jogo e cada parte ou segmento pode comunicar algo: cabelo, olhar, cabeça, rosto, tronco, respiração, mãos, pernas, pés, postura, movimentos, vestuário etc. Como recomendação, procure articular, de modo harmônico e coerente, a fala (voz, entoação, pronúncia, ritmo e pausas) e a expressão corporal (contato visual, expressão facial, gestos, postura, movimentação e vestuário). Com o avanço tecnológico, há uma terceira habilidade que se mostra à expressão verbal e corporal e que pode agregar muitos valores a uma apresentação. São os recursos audiovisuais, cuja utilização justifica plenamente a proverbial expressão: uma imagem vale mais do que mil palavras. Devem ser uma ferramenta que amplia a percepção e a compreensão dos clientes. Dentre os vários recursos audiovisuais como o corpo e a fala, quadro-negro, folha com roteiro, flip-chart, retroprojetor, dramatização, tv/projetor digital para exibição de filmes,

destaca-se o projetor digital para eslaides produzidos em computador e filmes digitalizados, devido à versatilidade e à criatividade, possibilitando montagens visuais dinâmicas, concisas, artísticas e capazes de sintetizar o conteúdo de uma apresentação em imagens de grande riqueza semântica, sem esquecer que são apenas suporte para uma boa apresentação e estímulo à criatividade. Vale dizer que o PowerPoint não é teleprompter. Que os eslaides devem reforçar as palavras, não repeti-las. Eles não são colas ou cópias da fala, e sim um acréscimo visual na apresentação. Para facilitar, pode-se usar o recurso de anotações do seu software de apresentação para elaborar uma ficha-cola com o roteiro de apresentação, informações mais detalhadas, frases de efeito, dados numéricos, curiosidades etc. Em segundo lugar é preciso reservar tempo para interação, perguntas inesperadas e problemas técnicos. Para cada eslaide, de dois a três minutos. Ou mesmo deixar eslaides

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