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Fichamento Texto: Estrutura da Língua Portuguesa

Por:   •  24/6/2018  •  1.572 Palavras (7 Páginas)  •  689 Visualizações

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Partindo disso para a flexão nominal de numero, podemos dizer que é a oposição entre um individuo e ou mais de um. (descartando o coletivo que sua forma singular envolve um plural.)

Ocorre também quando uma forma plural não tem singular, e no uso do plural como marca de amplitude.

Um outro modo que se usa o plural é o de conotar exaltação ou desprezo, mais usado na literatura em nomes de personagens.

Pode também marcar qualidade, ou mais de uma, de um substantivo. Tudo, além de sua aplicação comum para marcar quantidade.

Explica-se os alofones e alomorfes que a língua causa no plural /s/, que são diferentes em varias regiões do Brasil, como /s/ e /z/ em São Paulo. Por essa diferença só se consegue distinguir algumas palavras graficamente, pois, seus alomorfes se dão principalmente por meio da fala de cada região especifica.

Há palavras terminadas em consoantes ou em S que só se identifica seu numero e gênero pelo contexto.

Algumas também sofrem mudanças maiores com o acréscimo do S de plural, como ditongação e mudanças nas vogais temáticas. ( não compreendi muito bem os processos fonológicos)

Palavras com duas variações também se encaixam em alomorfes, mas que estão mais presentes na língua escrita, uma herança do latim.

Capitulo XII- A significação geral das noções gramaticais do verbo.

Neste capitulo são analisadas as noções gramaticais do verbo, tendo em foco primeiramente os morfemas que acumulam tempo-modo na flexão verbal. Tal estudo é muito complexo e a gramatica tradicional não faz jus a todos os aspectos nele presente.

O morfema que acumula tempo e modo não pode ser separado graficamente nem semanticamente, é uma unidade única que não pode ter seus valores isolados. (o conceito de emprego metafórico não ficou claro).

Pautando-se principalmente em Jakobson, fala-se sobre analise de duas categorias morfológicas opostas entre si na qual a 1ª designa -a e a 2ª a falta do –a.

Dentro desse critério se analisa a oposição de modos em português.

O subjuntivo necessita de outra forma parra se concretizar, o indicativo não, o imperativo não possui a mesma dependência do subjuntivo, mas há uma subordinação sintática, pela mudança na oração. (não compreendi claramente).

Inicia-se a fala sobre noção de tempo, se desdobrando no modo indicativo.

Os tempos podem se desdobrar em mais funções, alguns tem um rendimento pequeno, sendo usados apenas no plano metafórico (não compreendi as noções de emprego e de dependência dos tempos verbais).

No subjuntivo, há duas divisões dicotômicas que se complementam, essas são de oposição entre presente e pretérito (sendo o pretérito a forma marcada), acompanhados pelo adverbio talvez, e a oposição entre pretérito e futuro (estabelece uma previa do que vai enunciar). Presente – pretérito, as orações não são condicionadas, e pretérito – futuro são condicionais. No imperativo há a necessidade de um elo de subordinação sintática.

O capitulo se encerra falando das formas nominais dos verbos, infinitivo, gerúndio e particípios.

O infinitivo, chamado de nome do verbo, é a forma mais indefinida do verbo, abrange de forma ampla a semântica total de um verbo, mas sem suas inúmeras noções gramaticais.

O gerúndio é imperfeito, incompleto, indica um processo que ainda ocorre, e mesmo não concordando com seu substantivo determinante em uma frase é considerado uma forma verbal.

O particípio é na verdade concluso, completa uma ação, ou processo. Mas é considerado um adjetivo com marcas de gênero e numero, mas ao invés de qualidades indica ação conclusa.

Capitulo XIII- A flexão verbal portuguesa. O padrão gera.

No inicio deste capitulo o foco é nas flexões verbais, salientando os sufixos modo-tempo e numero-pessoa, que fazem parte de uma estrutura usada no estudo morfológico dos verbos, mesmo com essa estrutura as alomorfias não são esquecidas.

Estabelece um numero de sufixos que fora as alomorfias, representam a desinência de modo-tempo e numero-pessoa, sendo esses respectivamente 13 e 6, os quais se verificam por meio da comutação.

Levando em conta as seis pessoas gramaticais, pode-se notar a falta de uso na língua falada das 2ª pessoa do plural e 2ª do singular, pois, são mais formais em nossa língua, os falantes atuais adotam o uso do você e vocês nos lugar desse formalismo da gramatica. Mas como o capitulo tem o objetivo de alcançar a gramatica escolar, essas forma são inclusas.

A influência da acentuação não foi deixada de lado, onde aqui se explica sobre tônicas, pretônicas, pós-tônicas não finais e pós-tônicas ou átonas finais, essas tonicidades ocorrem na vogal temática na maioria das vezes, mas há os alomorfes, podendo ser zero, mas que quase sempre se posicionam depois do radical. Elas podem ser a diferença fundamental entre as conjugações. (não compreendi o papel das vogais em cada modo, tempo e pessoa, nem suas colocações e alomorfias).

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