O Novo Mundo

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Entre 1970 e 1992 foram morta em conforto 3.846 pessoas mortas com suposto tiroteios com a polícia, segundo o banco de dados com arquivos da Justiça Civil, durante a pesquisa que durou 22 anos. Foram cerca de trezentas fichas sem informações, 1.220 com antecedentes criminais e outras 2.303 nunca tiveram envolvidas em crimes do estado de São Paulo. No processo de checagem, foi encontrado mais 276 de vítimas envolvidas em processo na grande São Paulo, dento do grupo de 2.303 inocentes mortos na capital. Identificando assim 2.027 inocentes assassinatos pela ROTA- representado 42,6% do total. Isso demonstra como foi levantada anteriormente a total falta de treinamento 1 Batalhão para lidar com ações suspeitas e a influência do regime militar no judiciário

Segundo a Comissão da Nacional da Verdade, depois de um pesquisa que durou dois anos e sete meses de trabalho, foi apresentado em seu relatório final 434 pessoas vítimas da ditatura militar no pais. Sendo 210 desaparecidos[4]. Número muito maior se compararmos com os inocente mortos na cidade de São Paulo.

Por fim, é evidente que embora o regime militar tenha acabado, característica estão evidentes no período posterior, principalmente quando falamos do 1 Batalhão da Policia Militar do Estado de São Paulo. Além disso, podemos afirmar que são um dos reesposáveis pelo fracasso da segurança pública.

Bibliografia :

ROSEMBERG,André De Chumbo e festim, uma história da polícia paulista no final do Império, Sao paulo, Editora da universidade de Sao Paulo, Fapesp, 2010.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-12/comissao-reconhece-mais-de-200-desaparecidos-politicos-durante

http://www.adusp.org.br/files/revistas/53/mat10.pdf

ZALUAR, A. Democratização inacabada: fracasso da segurança pública. Estudos Avançados, 21(61). SP:IEA/USP, 2007.

SINGER, P. O processo econômico. in: REIS, D. A. (org.). Modernização, ditadura e democracia, 1964-2010. RJ: Fundação Mapfre/Objetiva, 2014.

BARCELLOS, C. Rota 66, a história da polícia que mata. 6 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2005.

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