A ATIVIDADE DE PREVENÇÃO CONTRA INCENDIO NO MUNDO

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Sabe-se muito pouco a respeito do desenvolvimento das organizações de combate ao fogo na Europa até o grande incêndio de Londres em, 1666. Esse incêndio destruiu grande parte da cidade e deixou milhares de pessoas desabrigadas. Antes do incêndio, Londres não dispunha de um sistema organizado de proteção contra o fogo. Após o incêndio, as companhias de seguro da cidade começaram a formar brigadas particulares para proteger a propriedade de seus clientes.

Em 1679 em Boston, após um incêndio devastador que destruiu cerca de 155 edifícios e um certo numero de barcos, houve a fundação do primeiro “Departamento Municipal Contra Incêndios na América do Norte. Boston importou da Inglaterra uma bomba contra incêndios e no departamento haviam empregados 12 bombeiros e um chefe. Já em 1715, a cidade de Boston já contava com seis companhias que dispunham de bombas d’água.

Na mesma época na Comunidade de Massachusetts eram organizados sistemas de defesa contra o fogo tais como exigências que em cada casa houvesse disponível cinco latas (tipo baldes) Em caso de incêndio era dado alarme através dos sinos das Igrejas e os moradores de cada casa passavam então a organizarem-se em grandes filas, desde o manancial mais próximo até o sinistro, passando as latas de mão em mão. Aqueles que não ajudavam eram sancionados com multas de até 10 dólares pelo chefe dos bombeiros.

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Em 1° de Abril de 1853 em Cinccinati, Ohio, os bombeiros “voluntários” foram substituídos por uma organização profissional de bombeiros que usavam bombas a vapor em veículos tracionados por cavalos. Anos mais tarde, também Nova York substituía os bombeiros voluntários pelos profissionais que utilizavam estas bombas.

As primeiras escolas de bombeiro surgiram em 1889, Boston e em 1914, Nova York para transformação dos quadros profissionais de maiores e menores graduações.

Na época das primeira e Segunda Guerra Mundial os Corpos de Bombeiros encontravam-se estruturados e atuavam em sistemas de dois turnos. Todavia face as necessidades muitas vezes seguiam trabalhando para erradicar sinistros advindos dos bombardeios, com jornada de até 24 horas, passando a tornar-se comum tal prática, trabalhando mais horas que outras categorias profissionais e com isso consolidando-se esta situação, a partir de então.

Histórico de prevenção contra Incêndio no Brasil

·1565: Estácio de Sá, o Rio de Janeiro passou a expandir-se e a aumentar sua importância no cenário nacional da época.

·1788:O Vice-rei Luís de Vasconcelos, determinou que todos os cidadãos deveriam iluminar a frente de suas casas, a fim de evitar o atropelamento. O que deu motivo a essa providência foi o fato de que se o incêndio irrompia á noite, a confusão era total, por falta de iluminação pública.

·1789:Eram responsáveis para o combate ao incêndio as milícias, aguardeiros e voluntários que empiricamente combatiam as chamas com meios disponíveis, dificultando o trabalho, o tipo de construções com farto madeirame, arruamentos estreitos e irregulares. Quando irrompia à noite, os incêndios vitimavam mais pessoas pela dificuldade de evacuação dos locais face à precária iluminação existente.

·1763:Conda da Cunha criou o Arsenal da Marinha, que foi a repartição escolhida para extinguir o fogo na cidade do Rio de Janeiro, devido a experiência dos homens do mar em apagar o fogo nas embarcações.

·1797:Alvará Régio determinou que o Arsenal da Marinha passasse a ser um órgão publico responsável por extinguir o fogo; em razão da experiência que os marinheiros tinham na extinção do fogo.

·1808:Foi criado o cargo de Inspetor do Arsenal cabendo-lhe dirigir pessoalmente a extinção de incêndios na cidade, para isso levando as bombas, marujos, escravos e água.

Criação do Corpo de Bombeiros no Brasil

·1856: Com base no documento feito pelo Inspetor do Arsenal de Marinha das Cortes, Joaquim José Inácio, o Ministério da Justiça elaborou o Decreto Imperial de nº1.775, assinado por Dom Pedro II e promulgada a 02 de julho de 1856. Este Decreto reuniu numa só Administração as diversas Seções que até então existiam para o Serviço de Extinção de Incêndios, nos Arsenais de Marinha e Guerra, Repartição de Obras Publicas e Casa de Correção, sendo, assim criado e organizado o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte de Incêndio a jurisdição do Ministério da Justiça, sendo seu primeiro comandante um Oficial Superior do Corpo de Engenharia do Exercito, o Major João Batista de Castro Moraes Antas.

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·1860: Nesse ano o Corpo Provisório de Bombeiros passa a ser subordinado a jurisdição do Ministério da Agricultura que na mesma data era criado, cujo primeiro titular e organizador foi o Almirante Joaquim José Inácio.

·1865: Nesse ano, recebeu o Corpo de Bombeiros a sua primeira Bomba-a-vapor, especialmente destinada aos incêndios à beira-mar, podendo ser embarcada para extinção de incêndios abordo e transportada por 20 (vinte) homens.

·1870: Em outubro, foi adotado o uso da corneta militar para os sinais do Corpo de Bombeiros em substituição ao apito até então em uso, iniciando-se ao mesmo tempo a tração das viaturas por muares.

·1877: Nesse ano foi instalado o primeiro aparelho telefônico do Rio de Janeiro, ligando a loja “O Grande Magico” de Antônio Ribeiro Chaves ao Corpo de Bombeiros.

·1879: Foi implantada foi inaugurado o primeiro circuito, com 12 aparelhos telefônicos colocados em pontos convenientes, no Centro Comercial da cidade.

·1880:Nesse ano foram concedidas aos Oficiais do Corpo, graduações militares, com uso das respectivas insígnias. Ao Diretor Geral, foram dadas as honras de Tenente-Coronel, ao Ajudante, as de Major, aos Comandantes de Seções, as de Capitães e aos instrutores, as de Tenentes.

·1881: Foi aprovado o Regulamento que dava organização militar ao Corpo de Bombeiros, autorizando o governo a empregá-lo, em caso de guerra, como Corpo de Sapadores ou Pontoneiros, ficando em tal emergência com a mesma organização de Batalhão de Engenheiros.

Período Republicano

·1895: Instalação de enfermaria e farmácia dentro do Corpo, com isso os bombeiros passaram a ter tratamento dentro do quartel, medicamentos para os oficiais, praças e suas famílias, aí fornecidos, aviando-se os receituários.

·1896: Um oficio