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O Movimento Operario na Primeira Republica

Por:   •  22/3/2018  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  252 Visualizações

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O sindicalismo reformista via a necessidade de organizações duradouras, fortes e financeiramente sólidas. A greve era seu último recurso. Ao contrário do sindicalismo revolucionário, os reformistas não condenaram a participação política e em diferentes momentos apresentou candidatos operários as eleições legislativas.

Em 1922, com a fundação do Partido Comunista do Brasil, consolida-se uma nova corrente ideológica no movimento operário. O PCB diverge tanto dos socialistas como dos anarquistas, era uma organização centralizada e nacional.

Ao adotarem a defesa de um único sindicato por categoria industrial, o PCB adotou uma política agressiva de luta pela conquista dos sindicatos.

- BREVE HISTÓRIA DO MOVIMENTO OPERÁRIO

Nos primeiros anos da república as greves muitas vezes eram limitadas a uma única empresa, ou seja, não atingiam uma categoria inteira, este cenário começou a mudar nos primeiros anos do século XX. A greve da indústria têxtil em 1903 na capital federal em agosto-setembro, foi um marco nesse sentido, pois envolvia uma categoria inteira, recebendo adesão de outras categorias, tornando-a uma greve geral.

Os anos de 1906 e 1907 também foram marcados por greves em setores estratégicos da economia exportadora da Primeira República, como a atividade pontuaria e o transporte, porém foi vencida pela intensidade da repressão patronal e policial, sem nenhuma reivindicação atendida.

A partir de 1908 há um declínio nas atividades grevistas, fruto da repressão crescente e da deterioração da economia. A última greve importante dessa fase ocorreu em janeiro de 1909, envolvendo os ferroviários da Great Western em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas, reivindicando melhorias salariais.

As greves voltaram a acontecer em 1912, lutando pela jornada de oito horas. Os anos de 1912 e 1913 foram marcados também pela agitação contra a lei de expulsão de estrangeiros e pela campanha contra a carestia em virtude do crescente aumento no preço dos gêneros alimentícios. O ápice da mobilização operaria durante a Primeira República deu-se nos últimos anos da década de 1910, principalmente em 1917 e 1919.

- CULTURA OPERÁRIA

Quando se fala de cultura operária na república, subentende-se, a cultura militante produzida pelas sociedades operarias e pelas correntes políticas, principalmente as anarquistas. A imprensa foi o meio mais visível da cultura operária, assumindo diversas formas como os periódicos, os jornais sindicais e publicações destinadas a classe operaria em geral. As sociedades operarias também desenvolveram um calendário de celebração, tendo como principal data comemorativa o 1 de maio (luta pela jornada de oito horas), onde as principais manifestações públicas da cultura operária se deram nessa data comemorativa.

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