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Metodologia do uso de história

Por:   •  11/4/2018  •  2.139 Palavras (9 Páginas)  •  238 Visualizações

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Palavras-chave: Ensino de história, Planejamento docente, Professor.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo abordará a importância de usar novas técnicas e materiais em sala de aula para transmitir o conteúdo. Com o avanço das tecnologias hoje em dia é muito fácil os alunos terem acesso aos conteúdos de história pela internet, e cada vez mais isto vem sendo uma boa ajuda em sala de aula.

O uso dessas novas técnicas vem ganhando muito espaço em sala de aula, o uso de revistas, jornais, charges, internet, entre outros são de suma importância para os novos profissionais de história e vem sendo adotado pelas escolas e por profissionais mais antigos. O uso dessas novas metodologias está presente nos planos de aula de muitos professores e também já vem sendo acrescentado nos planejamentos docentes.

Isso traz ao professor novas chances de fascinar o aluno cativando-o e proporcionando aulas de histórias mais divertidas e interessantes, pois muitos deles veem história como algo desnecessário por serem aulas muito teóricas.

Os professores devem levar para a sala de aulas além de seu conhecimento estratégias diferenciadas que agregam ainda mais informações aos alunos os motivando para serem críticos, pesquisadores e questionadores do conhecimento.

Em primeiro momento será relatado como o ensino de história e a atuação do professor é importante em sala de aula. O artigo falará das novas metodologias e como os professores devem planejar suas aulas.

Em segundo momento será relatado como procede os planejamentos docentes e como as experiências dos professores e as metodologias vem ganhando espaço neles.

2 ENSINO DE HISTÓRIA EM SALA DE AULA, ATUÇÃO DO PROFESSOR

A escola está inserida de forma diferente em cada momento histórico, apresentando um comportamento e um ensino diferenciado para cada momento. Atualmente vem recebendo críticas por não acompanhar as mudanças da sociedade atual, sendo constantemente questionada quanto aos procedimentos metodológicos, à estrutura curricular, ao papel do professor e do aluno para o desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem.

Sendo a História uma disciplina pertencente aos currículos escolares, cabe ao professor buscar modos e ações para praticar sua metodologia de dar aula de maneira atraente aos alunos, os fazendo mais próximos do conteúdo de história de forma instigante.

As aulas de história devem ser planejadas com o objetivo de despertar a imaginação dos alunos, motivando e despertando interesse e compreensão ao conteúdo aplicado. Com a utilização de novas metodologias e um bom planejamento, as aulas se tornam interessantes para os alunos.

Segundo os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), o professor tem que deixar de lado as aulas tradicionais, e passar a utilizar recursos didáticos como trabalhos práticos com maquetes, mapas, documentos históricos, fotos históricas, entre outros recursos, para estimular o ensino- aprendizado de cada aluno em sala de aula.

Se ensinar não consiste puramente em transmitir conhecimentos como Paulo Freire menciona no livro Pedagogia da Autonomia (1996), então em que consiste? Ensinar é “estabelecer relações interativas”, como afirma Selva Guimarães Fonseca (2006: 103), isto é, relação aluno – professor – conhecimento. Tal relação faz que os alunos possam e sejam capazes de elaborar representações sobre os conhecimentos mediados pelo professor.

Ensinar o aluno a pesquisar, a confrontar diferentes versões históricas e valorizar o seu saber, a sua vivência e suas interpretações, seja por meio de diferentes projetos da escola ou no dia-a-dia da sala de aula, é trabalhar o processo de ensino-aprendizagem, pois quando existe o ato de ensinar existe o ato de aprender porque,

Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos, [...] quando estabelecemos pontes entre reflexão e a ação, entre a experiência e a conceituação, entre a teoria e a prática; quando ambas se alimentam mutuamente [...] pelo pensamento divergente, por meio da tensão, da busca [...] (MORAN, 2000: 23)

A escola deve estar no compasso desse processo e que se torna um desafio, adotar temas e inovações tecnológicas vinculadas ao cotidiano dos alunos e ao processo de ensino e aprendizagem. Sobre o assunto Carlos Lima Ferreira destaca,

Constitui-se hoje, para os educadores do ensino fundamental e médio, um desafio muito grande ensinar alunos que tem contato cada vez maior com os meios de comunicação e sofrem a influência da televisão, rádio, jornal, videogames, (...) computadores, redes de informação e etc. Como produzir uma boa aula?(...) Como romper com as imposições de um ensino que parou no tempo?(FERREIRA, 1999).

Na percepção de muitos, a história é apenas passado e para estes o profissional de história deve dominar todo o passado da humanidade e ser assim reconhecido como profissional competente, não criando uma crítica-reflexiva sobre o passado. É preciso desenvolver uma história na perspectiva critico-dialética, olhar o passado construindo o presente, “despertando para a possibilidade de uma nova construção de fazer história, tornando o ensino-aprendizagem mais atraente e criativo” (CARMO, 2002).

Portanto o professor de História deve estar preparado para oferecer aos seus alunos o seu melhor, promover em sala de aula a instigação dos alunos, os trazendo cada vez mais para o mundo histórico com um olhar investigativo e crítico, tornar o aluno um pequeno historiador em sala de aula, promovendo o melhor desempenho da turma na disciplina de história.

3 PLANEJAMENTO DOCENTE DE HISTÓRIA

Toda ação humana a partir do momento que é pensada está planejada. Ao definirmos o que vamos fazer, da forma que faremos, onde faremos, porque faremos estamos planejando nossas ações. Em aulas de História, uma diferença faz-se presente. O objetivo de formar um cidadão social capaz de refletir sobre diferentes experiências humanas em diferentes tempos e espaços imputa ao profissional da docência, a necessidade de definição de princípios teórico-metodológicos. Estes farão parte da organização da aula de todo docente.

É indispensável, do ponto de vista do ensino, que o professor planeje, reflita sobre sua ação, pense sobre o que faz, antes, durante e depois. Planejar no ensino significa, portanto, pensar sobre a própria ação, pensar refletidamente. Da mesma forma é preciso deixar claro que existem diferentes perspectivas teóricas

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