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USO DA BALANÇA E TÉCNICAS DE PESAGEM

Por:   •  17/9/2017  •  1.617 Palavras (7 Páginas)  •  702 Visualizações

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Dentre todos os erros descritos, os erros de paralaxe são os mais comuns, que é na verdade a leitura errada do volume do líquido. Para evitar cometer este tipo de erro, a leitura de um determinado volume de líquido deve ser feita na altura dos olhos, sempre pela parte inferior do menisco.

2. OBJETIVO:

Aprender a manipular corretamente as vidrarias disponíveis para a determinação de volume, analisar a exatidão dos instrumentos volumétricos, além de obter medidas de volumes aproximadas e precisas.

3. PARTE EXPERIMENTAL:

3.2. VIDRARIAS PARA MEDIDAS DE VOLUME

- Reagentes e Materiais:

- Becker 50ml

- Erlenmeyer 50ml

- Proveta Graduada 50 ml

- Pipeta Volumétrica 25 ml

- Pipeta Graduada 25ml

- Água destilada

- Procedimentos:

1- Mediu-se 50 ml de água destilada em um Becker e o transferiu para o erlenmeyer. Verificou-se o erro na escala. Transferiu-se para a proveta graduada e fez-se a leitura do volume. Verificou-se que houve uma variação de 50ml para 47ml.

2- Mediu-se 50 ml de água destilada na proveta graduada e o transferiu para um Becker. Verificou-se que não houve erro na escala. Depois, transferiu-se para o erlenmeyer. Verificou-se a precisão.

3- Pipetou-se 25 ml de água usando a pipeta volumétrica. Transferiu-se para a proveta. Comparou-se a precisão das escalas, onde não houve variação.

4- Pipetou-se água com uma pipeta volumétrica e transferiu-se para diferentes tubos de ensaio, com diferentes volumes de água, 1,5ml, 7,3ml e 8,5ml.

5- Encheu-se uma bureta com 50ml de água destilada. Transferiu-se o volume para o erlenmeyer. Comparou-se a precisão das escalas, onde não houve variação

c) Resultado e discussão:

A experiência foi realizada em cinco etapas e em cada etapa obteve-se os seus resultados, sendo eles:

1º etapa: Mediu-se 50 ml de água em um Becker e transferiu o conteúdo para o erlenmeyer. Então, observou-se um erro de escada de aproximadamente 3 ml em tal recipiente. Depois. Transferiu-se o mesmo volume para a proveta graduada, obtendo-se 47 ml. Logo, verificou que a proveta é mais precisa que o erlenmeyer, que por sua vez é mais preciso que o Becker.

2º etapa: Mediu-se 50 ml de água na proveta graduada e transferiu o conteúdo para o béquer, demonstrando um volume igual . Dessa forma, constatou-se um erro de escala de aproximadamente 2 ml. Logo após, transferiu tal conteúdo para o erlenmeyer que apontou aproximadamente 50,5 ml. Assim, verificou que a proveta é mais precisa que o erlenmeyer, que por sua vez é mais precisa que o béquer.

3º etapa: Pipetou-se 25 ml de água, usando a pipeta volumétrica. Transferiu-se o conteúdo para a proveta. Assim, concluiu-se que a pipeta volumétrica é muito precisa em relação à proveta.

4º etapa: Pipetaram-se diferentes volumes de água com uma pipeta graduada, transferindo para diferentes tubos de ensaio. Esta pratica teve a finalidade de treinar para controlar volumes variáveis numa pipeta graduada, obtendo-se o resultado esperado.

5º etapa: Encheu-se uma bureta com água, atingindo aproximadamente 50 ml. Transferiu-se tal conteúdo para o erlenmeyer, que marcou 52 ml. Então, constatou-se que erlenmeyer é muito impreciso em relação à bureta.

4. CONCLUSÃO

Observou-se que alguns instrumentos são mais precisos que outros e é preciso alguns cuidados importantes em relação ás medidas e pesagens. Todavia, houve erros, mas por fim, todos os objetivos e resultados propostos foram alcançados.

Capilaridade ou ação capilar é a propriedade física que os fluidos têm de subir ou descer em tubos extremamente finos. Essa ação pode fazer com que líquidos fluam mesmo contra a força da gravidade ou à indução de um campo magnético. Se um tubo que está em contato com esse líquido for fino o suficiente, a combinação de tensão superficial, causada pela coesão entre as moléculas do líquido, com a adesão do líquido à superfície desse material, pode fazê-lo subir por ele. Esta capacidade de subir ou descer resulta da capacidade de o líquido "molhar" ou não a superfície do tubo.

Ao colocarmos uma das extremidades de um tubo capilar de vidro dentro de um recipiente com água, observa-se que a água sobe no tubo e entra em repouso a uma determinada altura acima da superfície da água no recipiente. Se ao invés de água utilizar mercúrio, observa-se que o nível de mercúrio dentro do tubo capilar se estabiliza a uma distância abaixo do seu nível no recipiente. No primeiro caso, diz-se ter ocorrido uma ascensão capilar e no segundo uma depressão capilar. A explicação destes fenômenos capilares é feita com base numa propriedade associada com a superfície livre de qualquer líquido, denominada tensão superficial.

Quando um líquido entra em contato com uma superfície sólida, este vai ser sujeito a dois tipos de forças que atuam em sentidos contrários: a força de adesão, e a força de coesão.

A força de adesão é a atração entre moléculas diferentes, ou seja, a afinidade das moléculas do líquido com as moléculas do tubo sólido. Atua no sentido de o líquido molhar o sólido. A força de coesão é a atração intermolecular entre moléculas semelhantes, ou seja, a afinidade entre as moléculas do líquido. Atua no sentido de manter o líquido em sua forma original.

Se a força de adesão for superior à de coesão, o líquido vai interagir favoravelmente com o sólido, molhando-o, e formando um menisco. Se a superfície sólida for um tubo de raio pequeno, como um capilar de vidro, a afinidade com o sólido é tão grande que líquido sobe pelo capilar. No caso do mercúrio, acontece o contrário, pois este não tem afinidade com o vidro (a força de coesão é maior).

A tendência do líquido de subir pelo capilar resulta da diferença de pressão gerada pela interface curva entre a fase líquida e a fase gasosa. Essa diferença

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