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História da América Espanhola, do curso de História da UNINOVE

Por:   •  4/5/2018  •  6.120 Palavras (25 Páginas)  •  394 Visualizações

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A origem da Arte da América Latina está presente nas nações indígenas formadoras da cultura da Mesoamérica, tais como Olmecas, Maias, Astecas, Toltecas etc. Estas civilizações, na época de esplendor, entre 250 e 900 d.C., eram mais avançadas que as nações da Europa deste mesmo período. Para o leitor ter uma ideia das conquistas das civilizações da Mesoamérica, basta dizer que usavam um calendário mais preciso que o nosso Gregoriano atual e, bem antes deste, mais perfeito que o velho calendário Juliano, atualizado pelo Papa Gregório XIII. O uso do calendário Mesoamericano foi geral na região, aperfeiçoado pelos maias com a Conta Longa, período este de 5.200 tuns (anos).

Importante levantar algumas questões e fazer um paralelo sobre a cultura destes povos, afinal, como diz o próprio texto citado acima na Revista Nossa America: “Estas civilizações, na época de esplendor, entre 250 e 900 d.C., eram mais avançadas que as nações da Europa deste mesmo período”. Portanto, as colonizações europeias no século XVI tinham conhecimento da grandiosidade e das benfeitorias que estes povos tinham entre si? Teria sido esta, uma das razões, para descobrirem a América?

A mesma revista de diferente edição nos coloca fatos intrigantes sobre este período histórico. Jorge Ubirajara Proença, Autor do Artigo: “Peabiru causa a primeira guerra entre europeus na América”, também da revista Nossa América diz; (edição 43 pág 47):

Entre os inúmeros episódios que envolvem a história da descoberta da América, uma misteriosa estrada de três mil quilômetros, conhecida por “Caminho do Peabiru”, construída pelos índios sul-americanos, ainda hoje é objeto de estudo e curiosidade. (...) O Peabiru, que por milênios unia e integrava as nações indígenas, foi intensamente disputado pela cobiça do ouro e da prata, e dividido entre portugueses e espanhóis. Muito antes da chegada de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral à América, o Peabiru ligava o Oceano Atlântico ao Pacífico, unindo Brasil, Peru, Paraguai, Bolívia e Peru, depois de serpentear entre florestas, rios, pântanos e cordilheiras.

Mais à frente, podemos conferir que, o autor deixa clara a intenção de outros povos nas terras e na cultura das civilizações existentes na Mesoamerica. Edição 43 pág 48:

Para se compreender a América pré-colombiana, deve-se considerar os avanços nas pesquisas sobre os fatos que antecederam a história original dos descobrimentos e a efetiva posse da terra. Estudos recentes dão conta da incrível expedição que partiu da China e percorreu praticamente todos os mares navegáveis. A frota, nunca vista até então, tinha juncos gigantescos de cerca de 150 metros, algumas vezes maiores do que as embarcações europeias que atravessariam o Atlântico meio século depois. A China detinha conhecimentos de náutica e astronomia inigualáveis. Ao retornar, dois anos depois de sua partida, em 1421, o imperador Zhu Di tinha perdido o poder, e a China impôs a si mesma um período de isolamento. Seus conhecimentos permaneceram entesourados dentro de suas fronteiras.

A cultura e os avanços dos povos mesoamericanos ficam mais claros e mais reais, quando encontramos neste quebra-cabeça histórico, fatos que nos levam a acreditar que a descoberta das Américas não foi um descuido na rota dos que estavam indo em busca das especiarias na índia e na china e, sim, uma forma capitalista, engenhosa e extremamente bem arquitetada de ter poder. Ainda na mesma edição da revista podemos compreender este ponto; (edição 43 págs. 48 a 49):

Apesar do isolamento cultural, os chineses continuavam a negociar não só no oriente, mas também no ocidente. Importante papel na comunicação com os chineses desempenhou a Ordem dos Templários, guardiães da rota das chamadas especiarias. Ela incluía trechos de mar no oriente e no Mediterrâneo. (...) A Ordem tornou-se poderosa a ponto de financiar reinos, decidir guerras e deter o monopólio do comércio em quase todo o Mediterrâneo. A Ordem era mais poderosa que os então pequenos reinos da Europa. Sua sede na França era símbolo desse poder, e serviu de asilo ao Rei que teve oportunidade de conhecer as riquezas que ali eram administradas. Este poder e a dependência financeira aguçaram a cupidez do rei da França que, com o apoio do papa, confiscou os bens da Ordem e a extinguiu(...), decidiram prender todos os cavaleiros Templários e assumir os seus bens. (...). Entretanto, nem todos os Templários foram capturados. Muitos conseguiram fugir para a Escócia, onde formariam um grupo importante da Maçonaria. Outros escaparam para outros países da Europa, notadamente os pequenos reinos de Portugal e Castela, onde ainda possuíam propriedades. É, então, acordado entre a Ordem e os reis um projeto de conquista ultramarina utilizando os conhecimentos marítimos e comerciais dos templários.

Ora, sabe-se que Portugal e Espanha tinham conhecimentos marítimos grandiosos, o que revela com mais propriedade que o que existia nas terras deste continente eram ricas e precisavam ser mantidas em silencio, afinal, o que está sendo levando em conta neste parágrafo é a tomada de poder; talvez por isso, muitos documentos da época foram alterados e burlados para que ninguém soubesse de fato das visitas feitas, pelos europeus, nestas terras antes mesmo que a datássemos por “descoberta”.

Dentre as culturas e a artes na Mesoamérica, a que mais chama atenção é a arte Maia, afinal, ela claramente refletia como esse povo vivia: de forma rica. A Arquitetura, a pintura, a escultura são resquícios deste período, que revelam a forma majestosa e imponente dos Maias. Na revista Nossa América edição nº42 página 33 e 34, há uma citação que nos mostra este pensamento:

(...) Esta arte manifestava-se em desenhos, pinturas em afrescos ou papel, baixo e alto relevos em pedra, madeira, barro, jade e até osso. O processo técnico com metais era conhecido, mas devido à sua escassez era aproveitado apenas em adornos. A música era bastante apreciada e existem provas de obras teatrais que apareciam em cerimônias públicas. A realeza maia preparava finas joias para os seus palácios, principalmente de jade e obsidiana, trazidas por mercadores das terras altas da Guatemala: tronos gravados, pinturas murais, assim como a cerâmica com cenas da corte, além de estelas que recordavam o passado guerreiro da cidade, ou a vida de um rei-sacerdote invulgar. A Arte Maia não era usada apenas pela realeza, mas também pela gente comum, conforme peças de arte encontradas na casa de pessoas que não pertenciam à elite. As demais raças da região acompanhavam os costumes maias, astecas ou de Teotihuacán, cidade que foi abandonada por

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