A História da Arte
Por: Rodrigo.Claudino • 3/7/2018 • 1.403 Palavras (6 Páginas) • 309 Visualizações
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O tema das artes mudou de seres mitológicos para assuntos de seu tempo, a maioria ligada à administração do império. Percebe-se uma clara intenção propagandista nas obras. A descoberta da cidade de Pompéia e Herculano que foram soterradas pela lava do monte Vesúvio, contribuiu imensamente para a descoberta das características da arte romana. Foram encontrados muitos afrescos.
O fim do império romano se deu com o fim da Pax Romana, junto a inúmeras lutas internas para o domínio do império e a intensificação das invasões bárbaras. No final a intensa vida urbana se esvazia, e um lento e inexorável processo de urbanização de inicia, estabelecendo assim o sistema de feudos.
Surge assim a chamada protoarte cristã nascida em Roma. Inicialmente os cristãos eram perseguidos, por tanto, suas primeiras expressões artísticas foram feitas em catacumbas que eram utilizadas como refúgio. Em 313 d.C, no Consílio de Nícéia, o cristianismo ganha seu direito ao culto e logo se percebe a possibilidade de disseminar a religião através da arte, numa espécie de bíblia para os pobres.
Constantinopla foi o grande irradiador da arte cristão, ou arte bizantina que expressa à síntese do cristianismo, do helenismo e orientalismo. A época é marcada por um período de luxo e esplendor de Constantinopla, e a arte tinha como intenção expressar a autoridade do império. Também era objeto de uma série de cânones que deveriam ser rigidamente seguidos pelos artistas. A estatuária da época se restringe a imagens sagradas, nascendo o desprezo pelas formas corpóreas e sensuais.
Das linguagens artísticas bizantinas se destacam: os mosaicos, os ícones, os afrescos e a arquitetura, sendo que os afrescos ganham mais importância durante a baixa idade média da região euro-ocidental.
A descentralização da economia feudal, e a criação de novos reinos e polos é marcada por novos estilos de arte medieval. A educação laica desaparece e os métodos e técnicas do fazer artístico de concentram nos centro religiosos, destinados apenas à formação do clero. A arte passa a ter uma essência decorativa, com o raro aparecimento de figuras humanas.
Surge então o império Franco, governado por Carlos Magno, ocorrendo o nascimento da arte carolíngia. A cultura e a arte ganham especial atenção do imperador, que atraia e protegia artistas da Itália meridional e de várias regiões. Durante seu reinado, Carlos Magno fundou escolas e obrigou os aristocratas a se alfabetizarem. A corte tornou-se um centro de sábios e um pouco do antigo legado cultural foi recuperado.
Foi criada uma academia literária e oficinas artesanais e de artes aplicadas, onde eram feitas iluminuras, relicários, ourivesaria, joalheira e tapeçaria. Nesta mesma época, a estética humana voltou a ser representada de forma estilizada. A arte carolíngia foi uma síntese entre elementos clássicos, e o típico espírito emocional e conturbado do medievo cristão.
Na arquitetura domina as edificações religiosas marcadas por pinturas de murais, mosaicos e baixos relevo, aflorando nesse tempo o templo como cripta. Em resumo a arte medieval é, por excelência, a língua de exaltação religiosa.
O estilo Românico foi o primeiro dos estilos de construção monumentais da arquitetura medieval do ocidente, surgindo no período de transição entre a alta e a baixa idade média, o estilo românico vigorou por quase três séculos. Os tempos românicos são altos e robustos, dotados de paredes grossas e janelas minúsculas, por razões de ordem técnica e estética, suja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos. A estatuária era usada para ornamentar portais.
O surgimento do gótico foi fruto do grande crescimento populacional da época, junto ao aperfeiçoamento das técnicas de cultivo. Por sua vez, isso criou um excedente de alimentos que passou a ser comercializado. Também foi a época marcada por grandes peregrinações e o início das cruzadas.
Na arquitetura o estilo gótico convive por um bom tempo com o estilo românico. A marca do gótico é a presença de três portais, junto à abóbada de nervuras e arcos quebrados. Além de ogivas que enfatizavam a sensação de verticalidade. Os pilares de apoio eram dispostos de forma regular, possibilitando o uso de paredes mais finas que eram reforçadas por arcobotantes. O estilo gótico alemão não fez uso de arcobotantes. A escultura fazia parte das fachadas dos edifícios, e a pintura foi um prenuncio do renascimento fazendo ressurgir as representações figurativas, incorporando a realidade e os efeitos das linguagens afins.
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