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PEQUENA HISTÓRIA CRÍTICA

Por:   •  27/9/2018  •  1.200 Palavras (5 Páginas)  •  238 Visualizações

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No capitulo oito, é citado Hettner um autor importante, mas mal divulgado, depois é falado de Hartshorne, que deu luz aos trabalhos de Hettner, aprimorando-os e desenvolvendo-os. O autor ressalta Hartshorne como um importante geógrafo elaborador de conceitos como área, integração, Geografia Nomotética e das inter-relações entre os objetos geográficos. Finalizando o capítulo, Hartshorne é apontado como um dos últimos autores da Geografia Tradicional e faz-se um breve resumo do legado deixado pela mesma que vai se acabando. O capítulo nove resume-se basicamente em apresentar a crise da Geografia Tradicional e explicar os motivos que levaram a sua “morte”, culpando principalmente a globalização, o crescimento urbano, capitalismo e a falta de leis unidade e indefinição do objeto da Geografia Tradicional.

O décimo capítulo fala sobre a Geografia Pragmática, uma das correntes pós-tradicionais, que consiste no questionamento do método da geografia tradicional, pois esta não era aplicada à realidade, era inoperante. A pragmáticafazia críticas apenas a nível formal, por isso era chamada também de renovação conservadora. Também se utilizava de ferramentas que empobreciam a geografia, como o uso da quantificação, algo que se limita a mera numeração de fatores. Para concluir o capítulo, o autor diz que a geografia pragmática é uma vertente atual e sua aceitação depende da posição política do geógrafo.

Por fim, o último capítulo do livro fala sobre a mais radical de todas as geografias, a crítica. Esta critica praticamente tudo o que foi deixado para trás pelas outras correntes, desde suas raízes científicas até o caráter ideológico da Geografia Tradicional. Para exemplificar, o autor fala da primeira manifestação crítica, que denunciava as injustiças, desigualdades sociais, misérias e contradições do modo de produção capitalista. Ao longo do texto ele vai citandos vários autores importantes para a construção da geografia crítica, como: Lacoste, Jean Dresch, Geogrge, David Harvey e Milton Santos. Para finalizar, o autor dá mais um esclarecimento do que é Geografia Crítica: uma junção de várias opiniões diferentes que se juntam para criticar as injustiças existentes na organização do espaço social.

CONCLUSÃO:

Pequena História Crítica é uma obra de grande importância para quem deseja introduzir um conhecimento sobre o conceito de Geografia. Relatando em ordem cronológica os principais autores geógrafos e suas respectivas teorias, o livro nos faz acompanhar a história junto ao conceito de Geografia, fazendo com que nossa mente evolua junto com ele.

O livro escrito por Antônio objetiva criar uma base introdutória na geografia, mas para que isso acontecesse sem danos à opinião do leitor, era preciso que a obra fosse imparcial, algo que o autor tenta fazer, mas não acontece. Fica claro o lado de Carlos Robert ao falar das duas correntes geográficas atuais, onde falando da pragmática ele até a desmerece com algumas avaliações negativas, mas já na corrente seguinte, a crítica, ele a exalta com seis páginas de puros elogios.

O entendimento da história da disciplina de Geografia é muito importante, principal-mente para futuros geógrafos. Porque só olhando para o que já foi feito antes é que podemos perceber os erros para que não venhamos cometê-los no futuro. Mas não só a história como a conceituação também é importante, pois é bom que se saiba o que é específico da disciplina e oque é mais ou menos importante de se ver. Tudo isso pode ser facilmente aprendido em Pequena História Crítica.

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