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O Terrorismo

Por:   •  28/1/2018  •  2.237 Palavras (9 Páginas)  •  320 Visualizações

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A luta dos extremistas é na verdade, ilegítima e injustificada. As mensagens Islâmicas pregam exatamente o oposto do que os terroristas praticam. Justificar os atos extremos e radicais com mensagens má interpretadas do Alcorão é um erro gravíssimo. O Islamismo prega paz, respeito e compreensão, um lado que os radicais preferem esconder.

Ataques Terroristas

Os meios empregados no terrorismo são ameaça e força física, de uma forma que causa extremo pânico, o efeito gerado é muito maior do que a ação gerada. (TAHA, 2008)

Há alguns anos, o mundo se acostumou a relacionar o mundo muçulmano com violência e terrorismo. Ainda que essa percepção seja desproporcionalmente criada, é preciso reconhecer que há relação entre o terror islâmico e o islã. Os integrantes do Estado Islâmico (como os da Al-Qaeda e de outros grupos jihadistas) têm motivações religiosas, agem em nome do islã e acreditam estar representando seu credo, ainda que sua visão de mundo seja amplamente rejeitada no mundo árabe-muçulmano.

O ataque terrorista mais conhecido e de maior escala, foi o atentado terrorista às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Foram sequestrados 4 aviões por integrantes da organização terrorista islâmica Al Qaeda, sob comando de Osama bin Laden, e chocaram-se com um dois dos maiores prédios do mundo até então, as duas torres do World Trade Center, o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, que fica próximo a Washington D.C. e a quarta aeronave caiu em uma área rural do estado da Pensilvânia antes de atingir seu alvo. Ao todo quase 3 mil pessoas morreram. As cenas da fumaça tomando conta de Nova York, de pessoas se jogando pelas janelas na tentativa de fugir das chamas foram transmitidas ao vivo e chocaram o mundo.

Os ataques de 11 de Setembro de 2011 mostram claramente que os Estados Unidos tem forte oposição. A justificativa com a implicância contra os EUA consiste nas “Intervenções Humanitárias” feitas por eles, isto é, guerras contra países pobres.

Em 13 de novembro de 2015 uma série de ataques aterrorizou Paris deixando mais de 140 mortos. Homens atiraram contra clientes de um bar, um grupo de terroristas invadiu uma boate durante um show de rock e explosões foram ouvidas ao redor do estádio onde ocorria o jogo amistoso entre França e Alemanha. Ao todo foram 7 ataques em toda a cidade.

O ataque mais recente aconteceu em Bruxelas, na Bélgica, onde o Estado Islâmico detonou bombas no aeroporto de Zaventem, onde foram registradas duas explosões, e na estação do metrô de Malbeek. O resultado do ataque foi 31 mortos e 230 feridos. As explosões no aeroporto foram causadas por um homem-bomba.

Estado Islâmico

O grupo terrorista conhecido como Estado Islâmico (EI) é considerado a mais poderosa organização extremista islâmica da atualidade. Surgiu em 2003 com o nome Al Qaeda no Iraque (AQI), o grupo agia contra tropas dos Estados Unidos que estavam desde 2003 no território Iraquiano com o objetivo de combater o terrorismo e os xiitas locais. O comandante do EI Abu Musab al Zarqawi morreu em 2006, assim a AQI perdeu sua força e foi rebatizado como Estado Islâmico do Iraque (EII).

O pai do Estado Islamico foi o jornalista EI Abu Musab al Zarqawi, um radical como diversos em sua geração, cuja formação se deu no Afeganistão durante o conflito com a antiga União Soviética.

Em 2010 o grupo ressurge com Abu Bakr al-Baghdadi como novo líder e passa a ser conhecido como Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS). O EIIS Ganha força entre 2011 e 2013 quando luta contra o regime sírio. Em 2013 o grupo expande seu poder para a Síria e muda novamente de nome, passando a se chamar Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

Ao dominar território do Iraque e da Síria, em 2014 passaram a se chamar de Estado Islâmico e Abu Bakr al-Baghdadi é proclamado sucessor do profeta Maomé. Abu Bakr al-Baghdadi considerado o novo Osama Bin Laden.

O principal objetivo do Estado Islâmico é o mesmo das outras organizações terroristas: por meio de métodos radicas expandir o modelo teocrático radical islâmico por todo o Oriente Médio.

A principal fonte de financiamento do Estado Islâmico é o petróleo Iraquiano. Uma das maiores jazidas na cidade de Mossul produz quase 2 milhões de barris de petróleo por dia. Os terroristas também controlam a planta de gáz de Shaar e Baiji onde está situada a maior refinaria do pais. O EI também se mantém de impostos arrecadados em áreas conquistas, roubo de bancos, contrabando de carros e armas, bloqueio de estrada e sequestro.

Atualmente, estão sob domínio do EI as cidades Iraquianas de Mossul, Tal Afr, Kirkuk e Tikrit.

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Recrutamento de Jovens

Os grupos terroristas costumam convocar jovens desiludidos, descontentes e desempregados em vários países do mundo para se unirem ao grupo. Estes jovens veem o grupo como uma poderosa fonte de vitória e salvação. São jovens de todos os perfis e países. Até mesmo crianças são exploradas como soldados suicidas ou enviadas à frente das tropas, servindo como escudo e proteção para os mais experientes.

Estes jovens veem o território criado pelo Estado Islâmico como uma forma de fugir da xenofobia, onde eles são heróis e o califado terrorista um paraíso.

A propaganda islâmica nas redes sociais é um grande “chamado” aos jovens desiludidos, muitas vezes fazendo com que larguem toda sua família e juntem-se ao grupo terrorista. O Twiter e outras páginas são muito usadas pelos terroristas.

O terrorismo não tende à desaparecer até 2025, mas seu apelo pode diminuir, se o crescimento econômico se mantiver e o desemprego entre jovens for mitigado no Oriente Médio. As oportunidades econômicas para os jovens e um maior pluralismo político provavelmente irão dissuadir alguns a participarem de grupos terroristas, mas – motivados por vários fatores, como desejo de vingança ou de se tornarem (mártires) – outros continuarão a se voltar à violência para alcançarem seus objetivos.

A propagando dos grupos terroristas nas redes sociais são fundamentais para o recrutamento, tanto de homens quanto de mulheres, por apresentar um mundo não apenas de armas e assassinatos, como geralmente é visto o terrorismo, mas com a visão de união em torno de um objetivo comum.

Combate ao Terrorismo

A ONU, desde o início do século

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