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Períodos da Filosofia Fichamento

Por:   •  14/3/2018  •  3.398 Palavras (14 Páginas)  •  349 Visualizações

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Período socrático ou antropológico

Com o desenvolvimento das cidades, do comércio, do artesanato e das artes militares, Atenas tornou-se o centro da vida social, política e cultural da Grécia. É a época de maior florescimento da democracia. A democracia grega possuía, entre outras, duas características de grande importância para o futuro da Filosofia.

Ora, qual é o momento em que o cidadão mais aparece e mais exerce sua cidadania? Quando opina, discute, delibera e vota nas assembléias. Assim, a nova educação estabelece como padrão ideal a formação do bom orador, isto é, aquele que saiba falar em público e persuadir os outros na política.

O filósofo Sócrates, considerado o patrono da Filosofia, rebelou-se contra os sofistas, dizendo que não eram filósofos, pois não tinham amor pela sabedoria nem respeito pela verdade, defendendo qualquer idéia, se isso fosse vantajoso. Corrompiam o espírito dos jovens, pois faziam o erro e a mentira valer tanto quanto a verdade.

Discordando dos antigos poetas, dos antigos filósofos e dos sofistas, o que propunha Sócrates? Propunha que, antes de querer conhecer a Natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo. A expressão “conhece-te a ti mesmo” que estava gravada no pórtico do templo de Apolo, patrono grego da sabedoria, tornou-se a divisa de Sócrates.

Período sistemático

Este período tem como principal nome o filósofo Aristóteles de Estagira, discípulo de Platão. Passados quase quatro séculos de Filosofia, Aristóteles apresenta, nesse período, uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos em todos os ramos do pensamento e da prática considerando essa totalidade de saberes como sendo a Filosofia. Esta, portanto, não é um saber específico sobre algum assunto, mas uma forma de conhecer todas as coisas, possuindo procedimentos diferentes para cada campo de coisas que conhece.

Período helenístico

Trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos filósofos, uma vez que a Grécia encontra-se sob o poderio do Império Romano. Os filósofos dizem, agora, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo. Em grego, mundo se diz cosmos e esse período é chamado o da Filosofia cosmopolita. Essa época da Filosofia é constituída por grandes sistemas ou doutrinas, isto é, explicações totalizantes sobre a Natureza, o homem, as relações entre ambos e deles com a divindade (esta, em geral, pensada como Providência divina que instaura e conserva a ordem universal). Predominam preocupações com a ética pois os filósofos já não podem ocupar-se diretamente com a política -, a física, a teologia e a religião.

- Relevância da questão

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- A questão: Filosofia Patrística

Esta foi uma filosofia cristã formulada pelos padres da Igreja nos primeiros cinco séculos de nossa era, buscando combater a descrença e o paganismo por meio de uma apologética da nova religião, calcando-se freq. em argumentos e conceitos procedentes da filosofia grega.

Ela se inicia no século l com as Epístolas (cartas) de São Paulo e o evangelho de São João e termina no fim do século Xlll , quando teve início a filosofia medieval.

- Articulação da Questão

A patrística resulta do esforço feito pelos os dois apóstolos intelectuais (Paulo e João) e padres da Igreja, para consolidar a nova religião - cristianismo.

Fazendo uso de pensamento filosófico dos gregos e romanos. A filosofia patrística liga-se, portanto, à defesa religiosa da evangelização e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos.

Elas se dividem:

Patrística grega: ligada à igreja Bizâncio

Patrística latina: Ligada à igreja de Roma.

E seus mais importantes nomes foram: JUSTINO, TERTULIANO, ATENÁGORAS, ORÍGENES, CLEMENTES, EUSÉBIO, SANTO AMBRÓSIO, SÃO GREGÓRIO NAZIANZO, SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, ISIDORO DE SERVILHA, SANTO AUGOSTINHO, BEDA E BOÉCIO.

A Filosofia Patristica teve que introduzir ideias desconhecidas para os filósofos greco-romanos, sendo essas:

- criação do Mundo,

- pecado original

- Deus como trindade una

- encarnação e morte de Deus

- juízo final ou de fim dos tempos

- ressureição dos mortos, etc.

Precisou também explicar como o mal pode existe no Mundo, já que tudo foi criado por Deus e que é pura perfeição e bondade.

Introduziu, sobretudo com Santo Augustinho e Biécio, a ideia de “homem interior”, isto é, da consciência moral e do livre-arbítrio, pelo qual o homem se torna responsável pela existência do mal no Mundo.

Para prevalecer as ideias cristãs os Padres da Igreja as transformavam em verdade reveladas por Deus (através da bíblia dos santos) por seres decretos divinos, seriam dogmas, isto é, irrefutáveis e inquestionáveis.

- Relevância da questão

Dessa forma, o grande tema de toda Filosofia Patrística é o da possibilidade ou impossibilidade de conciliar razão e fé, e, a esse respeito, havia três ´posições principais:

1. Os que julgavam razão e fé irreconciliáveis e a fé superior à razão (diziam eles: creio porque absurdo)

2. Os que julgavam fé e razão conciliáveis, mas subordinavam a razão à fé (diziam eles: “ Creio para compreender. ”).

Os que julgavam razão e fé irreconciliáveis, mas afirmavam que cada uma delas tem seu campo próprio de conhecimento e não devem misturar-se ( a razão e refere a tudo o que concerne à vida temporal dos homens do mundo; a fé, a tudo o que se refere à vida eterna futura).

- A questão: Filosofia Medieval

Filosofia

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