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JUSTIÇA E SOCIEDADE: PARADIGMAS DA VISÃO DE PLATÃO

Por:   •  22/5/2018  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  295 Visualizações

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Durante os dez primeiros anos de vida, a educação da criança seria predominantemente na parte física. Após os dezesseis a música ficaria responsável por ensinar ao espírito. Quando atingissem os vinte anos, seria a hora de um teste prático e teórico, que dividiria os homens em suas respectivas classes. Os que não passassem seriam designados à terceira classe, a dos artesãos. Os outros alunos receberiam mais dez anos de ensino, até realizarem outro teste, que permitiria àqueles que passassem estudar Filosofia e se dedicar ao estudo do mundo das ideias. Nesse aspecto, a necessidade de haver justiça para a felicidade ser concretizada na cidade ideal de Platão, mostra-se completamente interligada á educação ofertada pelo estado. No brasil, o descaso com o setor da educação desde a sua base, faz com que, de fato, existam inúmeras injustiças sociais. Exemplos disso são os desestímulos constantes que os professores sofrem, desde o salário ínfimo á falta de estrutura física e curricular, esses são desafiados diariamente a tentar amenizar as discrepâncias sociais presentes nas salas de aula. Com poucas condições oferecidas pelo estado, o educador brasileiro encontra muita dificuldade em efetivar um ensino justo, a exemplo do idealizado por Platão.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, pode-se concluir que o pensamento de Platão, vislumbrava uma sociedade ideal, onde haveria justiça, igualdade e felicidade para todos os cidadãos. Para isso, as classes deveriam seguir com suas funções. Todavia, ele não conseguiu implementá-la na prática. Destarte, reconheceu que sua cidade ideal, baseada na justiça entre as classes e na felicidade única dos homens era utópica.

Por fim, verifica-se na realidade, que a atual sociedade brasileira, se dá de maneira extremamente distinta da descrita por Platão, em que raras vezes cada cidadão cumpre corretamente às suas funções, culminando em maus exemplos diários, tanto do cidadão quanto dos que representam a totalidade de cidadãos na sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

PLATÃO. A República. Brasília: Editora Kiron, 2012

A Cidade ideal de Platão. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2016.

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