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Dificuldades de retenção

Por:   •  19/4/2018  •  3.693 Palavras (15 Páginas)  •  300 Visualizações

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Sabe-se que as organizações de qualquer natureza dependem das pessoas para fazê-las fluir de forma a alcançar seus objetivos e continuar no mercado de trabalho de forma competitiva.

O avanço da globalização e o mercado em grande rotatividade estão obrigando as empresas a investir em ativos intangíveis que representa um elemento sem substância física, mas com valor econômico, como conhecimento, talento, capacidade, habilidade e experiência dos empregados que possuem fundamental importância no ambiente empresarial.

Portanto, um dos maiores desafios dos gestores, sem dúvida é otimizar a gestão do capital humano e a busca de novos talentos, podendo ser considerados a maneira mais propicia para se manter no mercado.

Para enfrentar a difícil situação em que se encontram muitas organizações, precisam ser analisadas, avaliadas de forma a se manterem no mercado, porque o tempo presente não pode usar estratégias do passado.

Hoje existe um olhar diferente, pois:

A antiga Administração de Recursos Humanos cedeu lugar a uma nova abordagem: a Gestão de pessoas. As pessoas deixaram de ser simples recursos (humanos) organizacionais para serem abordadas como seres dotados de inteligência, conhecimento, habilidades, personalidades, aspirações, percepções, e coisa assim [...]. As mudanças passaram a ser rápidas, velozes, sem continuidade com o passado, trazendo um contexto ambiental de turbulência e de imprevisibilidade (CHIAVENATO,2003, p. 25, grifo do autor).

Conforme o exposto, alguns pontos devem ser destacados, como:

- Valorizar o ser humano respeitando o seu potencial;

- Estar atento as suas habilidades, capacidade, destreza, conhecimentos para a execução de tarefas a fim de alcançar objetivos organizacionais compatíveis com a produtividade;

- Avaliar as características de personalidade: aspirações, valores, crenças, atitudes;

- Motivações e objetivos individuais.

Na contemporaneidade, a valorização das organizações no mercado enfatiza o capital intelectual, ficando em segundo plano os ativos imobilizados antes considerados como única fonte de valor. O foco da gestão é priorizar o aumento de vantagens competitivas incentivando a implantar ideias inovadoras e criativas que advém do conhecimento e da riqueza intelectual das pessoas, tanto nas equipes, quanto individual.

Vale, então ressaltar que os grupos e equipes estão dentro de uma estrutura organizacional e fazem parte de uma organização. Dias (2005, p.141) entende organização como:

Um agente social criado intencionalmente para se conseguir determinados objetivos mediante o trabalho humano e o uso de recursos materiais. Esses agentes sociais que têm de ser administrados dispõem de uma determinada estrutura hierárquica, estão orientados a certos objetivos e se caracterizam por uma série de relações entre seus componentes: poder, divisão do trabalho, motivação, comunicação e [...].

Faz-se necessário, portanto, estabelecer uma análise entre o grupo e entres os grupos existentes na organização.

Nesse sentido, é importante entender e transformar o comportamento individual, para um grupal, essencial para visualizar o geral, pois como pontua Moscovici (1995) os conhecimentos, habilidades e atitudes diversas dos seres humanos para a construção conjunta de uma meta ou objetivo, estabelecendo o foco no resultado, por meio de produção, de projeto, oficinas de trabalho e outros, os quais estimulam e reativam a atividade humana.

Sabe-se que as pessoas são vistas nas organizações como capital humano, sendo assim precisam demonstrar e desenvolver talentos, pois só assim será mantido, afinal as pessoas, com seus conhecimentos e habilidades, passaram a ser a principal base para a nova organização. Deixaram de ser simples recursos e são agora vistas como seres dotados de sensibilidade, habilidades, motivações, inteligência, conhecimentos, personalidades e aspirações.

Segundo Carvalho e Souza (1999, p.2), “O Capital Humano é a capacidade, conhecimento, habilidade, criatividade e experiências individuais dos empregados e gerente transformando em produtos e serviços que são o motivo pelo qual os clientes procuram a empresa e não o concorrente”

Para ele, o mais importante que os capitais físicos, o fator primordial para o sucesso das organizações é o capital humano.

De acordo com várias leituras, antes do advento da globalização as empresas se diferenciavam pelo maquinário e equipamentos e estrutura física. Atualmente, o que as distingue é o conhecimento de seus colaboradores.

Neste enfoque, Chiavenato (2006, p.1) relata que “na Era da Informação o conhecimento está se transformando no recurso organizacional mais importante das empresas. Uma riqueza muito mais importante e crucial que o dinheiro. ”

Para Stewart (1998) o capital humano é a fonte de criação e de inovação, fator mais importante numa organização, sendo as pessoas o mais significativo ativo, pois: as máquinas têm a função de trabalhar, mas não conseguem inventar e o dinheiro transmite poder, mas não pensa.

O conhecimento pode ser considerado um importante fator para a organização, porque a reflexão que se faz de seu capital humano, com certeza vale mais que o dinheiro em caixa. Neste contexto ele é, a base fundamental, para o desenvolvimento das organizações de forma competitividade, inovadora e eficiente.

Para Chiavenato (2004), gerir talento humano é uma variável, um indicador para o sucesso das organizações. Não referindo aqui, o número elevado de funcionários, e sim talento, a pessoa precisa com diferencial que a valorize para que continue a melhorar a visão da empresa e mantê-la no trabalho. E, o mesmo autor em (2006) diz que a seleção constitui a escolha do homem certo para o lugar certo e que o processo de seleção deve ser amplamente listado e abastecido com candidatos em potencial exigido. Este processo é um comparativo, de um lado as definições do comportamento e perfil do cargo e de outro as características dos candidatos, a fim de averiguar qual deles atende as exigências do cargo, pois o recrutamento ajudará a empresa manter no mercado.

Para Almeida (2004, p.16), o termo “talento” refere-se “à pessoa que traz em sua bagagem um conjunto privilegiado de competências, isto é, conhecimentos, habilidades e atitudes, que a diferencia de outras”.

Ainda

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