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As Competências individuais e funcionais

Por:   •  5/12/2018  •  4.863 Palavras (20 Páginas)  •  236 Visualizações

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Todos estes aspectos tem um único alvo: Melhorar a produtividade das equipes e consequentemente ampliar a rentabilidade das empresas. A qualidade dos produtos ou serviços e, consequentemente, a satisfação dos clientes podem ser influenciados por uma comunicação bem feita. Considerando que o processo de comunicação somente é bem-sucedido quando o destinatário recebe, compreende e interpreta a mensagem, a estratégia de comunicação precisa considerar os pontos em comuns dos colaboradores para que proporcione resultados positivos. Neste mesmo sentido, Brandão e Babry (2005, p. 180) classificam as competências como humanas ou profissionais (aquelas relacionadas a indivíduos ou a pequenas equipes de trabalho) e organizacionais (aquelas inerentes a toda a organização ou a uma de suas unidades produtivas).

Por fim, precisamos considerar os fundamentos da psicologia na observação dos comportamentos humanos e toda sua influência em todas as estratégias comunicativas empregadas pelas empresas. Acredita-se na possibilidade da mudança de comportamento em função dos estímulos recebidos nos mais variados ambientes, seja virtual ou não.

“No behaviorismo (fundado por John B. Watson), acredita-se que uma pessoa seja passiva e que simplesmente responda aos estímulos do ambiente por meio do condicionamento (tanto clássico quanto operante). Em essência, um indivíduo é uma “tábua rasa” e seu comportamento é o resultado de reforço positivo ou negativo. Como o comportamento pode ser observado, é muito mais fácil coletar e quantificar dados. Embora o behaviorismo não seja mais tão popular quanto havia sido em meados do século XX, sua influência ainda pode ser encontrada nos métodos de educação pelos pais, nos métodos de ensino, no adestramento de animais e na mudança de práticas de pessoas que são nocivas ou desajustadas”. (Kleinman, Paul – Tudo que você precisa saber sobre psicologia, 2015 p. 59)

Atualmente cada indivíduo está exposto a uma quantidade de informação colossal, cada indivíduo filtra automaticamente parte dela, vale aqui destacar a percepção seletiva, como algo inconsciente, inerente a natureza humana. Há uma limitação do cérebro e dos cinco sentidos, fazendo com que selecionemos as informações de nosso interesse. O entendimento deste fenômeno é amplamente utilizado por todos anunciantes, em todas as mídias disponíveis na atualidade. A percepção seletiva faz com que estejamos mais propensos à determinados tipos de estímulo, com isto somos “fisgados” por este universo (infinito) digital.

[...] a administração só fará pleno uso das capacidades potenciais de seus recursos humanos, quando cada pessoa, numa organização, for membro de um ou mais grupos de trabalho, operando eficientemente, tendo um alto senso de lealdade grupal, técnicas eficazes de interação e altas metas de desempenho. (REGO, 1986, p. 35)

- A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO

O conhecimento pode ser definido como as informações e técnicas que o profissional domina e que são necessárias para o desempenho de seu cargo. Refere-se ao saber que a pessoa acumulou ao longo de sua vida. A habilidade está relacionada à aplicação produtiva do conhecimento, ou seja, à capacidade da pessoa de colher conhecimentos armazenados em sua memória e utilizá-los em uma ação. A atitude por sua vez é o querer fazer – refere-se a aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho. Estes permitem às pessoas interpretar e julgar a realidade e a si próprios. As atitudes formam a base das opiniões segundo as quais outras pessoas e os fatos, as ideias e os objetos são vistos, interpretados e avaliados. Dizem respeito a um sentimento ou à predisposição da pessoa, que determina sua conduta em relação aos outros, ao trabalho ou a situações.

Com uso das tecnologias da informação e comunicação, as atividades desenvolvidas pelos profissionais sofreram mudanças significativas que alteraram a forma de organizar o trabalho, os serviços e produtos, bem como a maneira de realizar determinadas tarefas. Sendo assim, necessário analisar o tipo de formação, habilidades e competências que os profissionais devem possuir para desenvolver um trabalho voltado para o acesso e uso da informação. (SCHEWEITER, 2007).

Toda organização depende, para seu crescimento e prosperidade, da manutenção da confiança na sua integridade e no bom senso de sua política e sua atuação. Seja no que diz respeito ao seu pessoal, seja no que diz respeito aos clientes, fornecedores e acionistas. E isto só se consegue com um programa de comunicação. (REGO, 1986, pág 58)

Rego (1986) acredita que a melhor forma de visualizar e sistematizar os fenômenos comunicativos dentro das organizações, é através da ênfase de todos os aspectos estruturais do processo de emissão e recepção de mensagens na organização. Começando pelo estudo do ato de comunicação que compreende a existência de um emissor que transmite uma mensagem codificada para a um receptor através de um canal. O engajamento para realização de determinado objetivo, seja em grupo ou individual, seja público ou privado, sejam metas em sociedade ou corporativas, o fato é que a mobilização se dá por meio de um processo de comunicação estruturado, com mensagem direcionada e capaz de mobilizar e com todos os seus ruídos minimizados. A forma de se expressar, a escolha das palavras, o tom da voz ou o meio utilizado na comunicação são alguns dos recursos que devem ser considerados durante a prática da comunicação, uma vez que influenciam na forma como o receptor interpretará a mensagem recebida.

Uma das frases atribuídas à Peter Drucker – consultor e professor austríaco, considerado “pai” da administração moderna - “mais de 60% dos problemas e conflitos de uma empresa estão ligados às falhas na comunicação”.

Watzlavick, Beavin e Jackson (2000, p. 46) explicam que a interação é “uma série de mensagens trocadas entre pessoas”. Neste sentido, a interação é aquela ação que tem um reflexo comunicativo entre o indivíduo e seus pares, (p. 18). (http://www.academia.edu/13125683/Intercom2005_1_)

Neste contexto a contribuição de Castells (2002), diz que a sociedade em rede caracteriza-se por uma dimensão virtual que transcende o tempo e o espaço. Bordenave (1997), destaca os diferentes aspectos da comunicação tais como suas representações (semiótica), as variadas funções e o poder do domínio da linguagem. Maxwell McCombs e Donald Shaw em seu artigo intitulado The Agenda Setting Function of Mass Media (1972) "... um tipo de efeito social da mídia. É a hipótese segundo a qual a mídia, pela

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