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Coerção em Ambiente Escolar

Por:   •  12/11/2018  •  1.393 Palavras (6 Páginas)  •  305 Visualizações

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Pretendemos contribuir para um despertar crítico e analítico do tema proposto para que as futuras gerações se coadunem para a dispersão definitiva do bullying.

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4- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para Durkheim, em sua obra “Regras do Método Sociológico” de 1895, o termo Fato Social, “consiste em maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo e dotados de um poder coercitivo em virtude do qual lhe impõem”. E é a partir desse conceito em Durkheim, que seguiremos com uma introdução breve para buscar compreender uma das formas de surgimento do Bullying, ou seja, a partir das coerções de um grupo para um indivíduo.

Émile Durkeheim identificou em seus estudos do meio social, um mecanismo regulador e orientador do comportamento dos indivíduos, este consiste no fato social. O fato social é exterior, e por isso, pode exercer uma força que determina no modo de sentir, pensar e agir dos atores sociais, ele possui uma generalidade, com isso, é internalizado como algo natural, o indivíduo naturaliza certas normas que conduzem seu comportamento em sociedade, e por ser naturalizado possui mecanismos de coação, aquele indivíduo que descumpre a regra é punido com sanções.

Assim, pensando o ambiente escolar e um problema que o permeia, está o bullying, uma violência diária entre grupos de crianças e adolescentes, e um problema que causa danos na formação dos agressores e vítimas do bullying, essa problemática consiste na verificação e afirmação de valor dos envolvidos, pois tudo acontece, porque vítima agressores convivem em uma sociedade que atribui pesos a partir da localização importância, sucesso e padrões estabelecidos pela própria sociedade. Crianças e adolescentes possuem características próprias sejam elas naturais ou adquiridas, ás naturais são suas características físicas, formação biológicas, já as adquiridas são aquelas que ocorrem no processo de socialização, primário e secundário, formação da identidade do indivíduo, no seio da família ocorre a socialização primária, já durante a vida escolar, e nesse ambiente ocorre a socialização secundária.

Nesse sentido, o indivíduo que passou por processos de socialização irá emitir no seu modo de agir, pensar e sentir o que adquiriu no seu cotidiano, irá externar seus hábitos, suas crenças, suas preferencias, sua formação, as suas características. E, nesse momento, seu comportamento define se ele será uma vítima ou um agressor, mas ambos sofrerão com o bullying, pois para Torgnettta quando esses meninos e meninas convivem com adultos violentos e autoritários e aprendem que isso é valor, aprendem a admirar exatamente a força física e a resolver os próprios problemas com violência, primeiro por imitação e depois, por essa ser a imagem que aspira para sei. (Fante, 2004,12)

Para, Tognetta (2005, p. 1), vamos traçar o “percurso das relações interpessoais com causas de ordem intrapessoais”.

A abordagem do Bullying se concentrará mais na obra de Tognetta, devido um maior esclarecimento sobre o assunto. Para esta autora é preciso entender este fenômeno comportamental, como uma forma de violência, seja ela física, emocional ou simbólica, e que a mesma deve ser tratantada em sua especificidade. Cabendo a comunidade educativa discutir o que pode ser feito para transformar essas relações conflitantes entre agressor e vítima numa relação de compreensão e aceitação do outro em suas particularidades e diferenças.

Visto que nas escolas o tema é tratado como uma incivilidade, ou seja, uma quebra de regra, ou norma pública da própria escola e ignorando o tratamento do fenômeno violento de forma, também, psicológica. O Bullying diz respeito a uma problemática social que não é particular do âmbito educacional, mas que pertence a sociedade como um todo, por contribuir também de forma errônea para o surgimento de enfermidades sociais que fragmentam as relações.

É preciso, portanto, discutir o problema profundamente para disseminar e refletir nas futuras gerações a nociva ação e evolução de violência que o Bullying cria nas relações humanas.

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5- METODOLOGIA

Utilizaremos as leituras “Regras do Método Sociológico – 1895” por Emille Durkheim e “Violência na escola: sinais de bullying e o olhar necessário aos sentimentos – 2005”, por Luciene Regina Paulino Tognetta, para embasar a discussão sobre o tema.

Faremos uma apresentação discursiva com oportunidades para debate. Além de uma apresentação de um curta metragem, “A peste da Janice” vídeo que trata da temática da coerção e bullying na escola. No uso do vídeo, vamos também refletir sobre a proposta do mesmo e dialogar associando com a nossa realidade, fomentando sempre a participação do alunado.

Faremos uso de Slides com conceitos e observações a respeito do tema proposto. Isso irá auxiliar no discurso e interagir com o público a partir das abordagens conceituais relacionados ao Bullying.

Por último criaremos uma dinâmica de interação entre os alunos que os façam refletir sobre as diferenças e particularidades de cada um. Dessa forma geraremos a compreensão direta e indireta das características humanas que devem ser respeitadas e conscientizadas de suas singularidades.

O projeto realizar-se-á no período de Agosto para Setembro de 2016, na Escola Pública Olivina Olívia em João Pessoa. Destinado aos alunos do ensino médio, com duração máxima de 2 horas de apresentação.

6- AVALIAÇÃO

A avaliação geral será dada a partir da participação do alunado, com levantamento de questões e abordagens diferenciadas do tema proposto. Um pequeno questionário contendo 3 perguntas serão distribuídos para os alunos no qual os mesmos darão suas opiniões, críticas, elogios ou sugestões, referentes a apresentação do trabalho sobre o Bullying.

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6- CRONOGRAMA

O projeto realizar-se-á no período de Agosto para Setembro de 2016, na Escola Pública Olivina Olívia em João Pessoa. Destinado aos alunos do ensino médio, com duração máxima de 2 horas de apresentação.

MES/ETAPAS

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