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A Crise econômica, meritocracia e desigualdade na educação

Por:   •  19/12/2018  •  840 Palavras (4 Páginas)  •  267 Visualizações

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é algo construído a partir das relações com as questões do mundo na infância, através do vínculo familiar e o modo com que a mesma reage no dia a dia. É de grande influência a profissão dos pais, posição social e o modo que uma criança é educada, porque isso definirá a maneira que a vida acadêmica será seguida. Pode-se perceber a hereditariedade das questões sociais presentes no Brasil, a melhor qualidade de ensino se faz presente para aqueles que encontram com melhores condições socioeconômicas. Com isso, é possível notar a necessidade de uma educação digna, através de real política inclusiva com qualidade para todos, sendo que isso não existe no Brasil.

Para muitos especialistas e pensadores conservadores, pensam que em uma crise a sociedade deve reforçar o trabalho, inclusive o presidente Michel Temer afirmou em uma entrevista: “Não pense em crise, trabalhe”. Esse pensamento faz com que a sociedade e as redes de influência coloquem que é preciso pensar apenas em trabalho e deixar de lado as outras áreas como educação. E esse pensamento, pode ser bastante perigoso por que reforça a ideia de uma educação tecnológica para suprir um mercado de trabalho com uma mão de trabalho para aqueles estudantes mais pobres e mais necessitados, que querem deixar logo a educação para complementar a renda de sua família. Analisar o efeito da crise em um país é muito difícil, principalmente, quando a crise ainda está acontecendo. Mas com os estudos de outros países, e até mesmo com as outras crises, o que se pode tentar pegar é que em muitas vezes as crises servem para selecionar quem dominará lá na frente ao tirar a única alternativa que é uma educação pública que vai ser sucateada com as desculpas de cortes e reformas para fazer um país crescer. esse efeito não só será sentido nos cortes de educação, mas também em saúde e alimentação básica.

Bibliografia: SOARES, José Francisco and COLLARES, Ana Cristina Murta. Recursos familiares e o desempenho cognitivo dos alunos do ensino básico brasileiro. Dados [online]. 2006, vol.49, n.3 [cited 2016-02-08], pp. 615-650.

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