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O Colégio Futuro

Por:   •  28/2/2018  •  3.184 Palavras (13 Páginas)  •  248 Visualizações

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Desta forma, podemos dizer que o Colégio Futuro tem 2 níveis de ensino, a educação infantil, com turmas de pré-escolar, que vão do 1º ao 3º período, o ensino fundamental, com as séries do 1º ano ao nono ano e, por fim, o ensino médio, mais alto nível de ensino da escola, que é profissionalizante pois ministra o curso do magistério ou curso normal, com duração de três anos.

E é correto afirmar que sua gestão valoriza o envolvimento com a comunidade do entorno, abrindo as portas aos anseios de sua clientela. Embora não seja a única escola situada no centro da cidade, somente ela administra salas de ensino médio. Percebe-se, portanto, uma grande participação da comunidade do entorno de acordo com os acontecimentos e necessidades de seus jovens alunos. A escola acredita na gestão participativa e frequentemente convida os pais e familiares para reuniões e debates sobre o cotidiano escolar. O Colégio Futuro é uma escola pública da rede estadual.

O Corpo docente da escola é composto por dez professores de ensino médio, que lecionam nas 6 salas de aula do 2º grau, nas disciplinas que constam no currículo do magistério e que também lecionam as matérias do 2º segmento do 1º grau. Para as outras salas de educação infantil e do ensino fundamental, dispomos de mais 9 professores. A proporção entre aluno e professor é de 1 professor para 25 alunos. Todos os professores possuem curso superior na sua área de atuação, a grande maioria trabalha há mais de 5 anos na unidade, por já serem funcionários públicos há um bom tempo, envolvem-se no conselho escolar da unidade, alguns são pais de alunos e embora não tenham nenhum envolvimento político, tem um envolvimento moral com a comunidade.

Já o Corpo discente do ensino médio é formado pelos pais de alunos, que são pessoas de meia idade, que na sua grande maioria não tiveram a possibilidade de terminar seus estudos e que acreditam que com o curso profissionalizante seus filhos terão melhores oportunidades no mercado de trabalho. Nas classes é comum ocorrem conflitos entre meninos e meninas, mas são questões de temperamento e não de má conduta. Não são religiosos, nem com referência ao contexto cultural, são, em grande parte, atribuídos aos “grupinhos” que tem o mesmo gosto musical.

Com relação à classe social não se constata conflitos, pois de uma forma geral, os alunos advém da mesma classe social, são pessoas humildes, que necessitam da educação básica gratuita. Não constam conflitos com relação à religião nem se observa um grande número de repetentes, não passam de 5% do total de alunos e em sua maioria, são alunos que apresentaram algum tipo de dificuldade no 2º segmento e que foram forçados a conciliar a jornada de estudo com a jornada de trabalho.

Aqueles que estudam no período matutino, são os alunos do segundo grau que fazem o estágio nas salas do ensino fundamental e que, portanto, permanecem na escola em período integral, além dos estudantes dessas turmas. No período vespertino, os estudantes do 2º segmento e os alunos do ensino médio tem aulas com os professores das disciplinas dos seus respectivos currículos. Não há aulas no turno da noite. Os planos para o ensino superior são da grande maioria dos jovens que percebem a importância da capacitação para alcançarem melhores condições de trabalho, melhores salários e maiores horizontes. Destacam a intenção desta profissionalização como alavanca para sua emancipação financeira.

Justificativa

O projeto multidisciplinar voltado para o ensino médio propõe ações pedagógicas inovadores que façam os jovens refletirem sobre seu futuro, discutindo a temática “Construindo meu projeto de vida”. Nestes parâmetros, foram cativados a conhecer, explorar e planejar as inúmeras profissões e aspirações para sua vida profissional e financeira.

Os jovens foram estimulados a perceber suas qualidades e a escolher o tipo de atividade que pretendem desenvolver para se formarem profissionais. A própria escolha por um curso profissionalizante no segundo grau já assinala nestes jovens a intenção de ganhar conhecimento técnico rápido, de forma que possam assumir seu posto no mercado de trabalho.

A expansão e a valorização do ensino no Brasil foram constantemente desenvolvidas pelos intensos processos sociais, onde a escola e a implementação do ensino foram encarados como um dos direitos básicos de qualquer cidadão. O acesso ao conhecimento e a possibilidade de alcançar através da educação emancipação pessoal, social, financeira, foi gradativamente permitindo ao cidadão garantir seus direitos à salários, jornadas de trabalho de acordo com sua categoria, carteira assinada, FGTS, férias remuneradas, planos de carreira, porém, sabe-se que ainda é preciso avançar muito mais.

Infelizmente, as politicas sociais brasileiras não fizeram o suficiente para garantir homogeneidade com relação aos valores das remunerações, pois, até hoje, os homens ganham mais que as mulheres, mesmo exercendo funções iguais.

Verifica-se que um dos objetivos da escola é de se valorizar essa reflexão sobre o futuro profissional, sobre as desigualdades sociais e sobre nosso papel em poder mudar tudo isso. Desta forma, a intenção da formação escolar no segundo grau nos permite isto. A intenção é de orientar estes jovens, neste momento tão delicado da vida, para poderem se lançar rumo aos seus ideais com segurança e planejamento.

Os objetivos da escola e a aplicabilidade do que foi ensinado pretendem oferecer aos estudantes aquele conhecimento básico e comum a todo e qualquer profissional dentro de uma escala produtiva. O aprofundamento dos conteúdos trabalhados durante o 1º grau são agora revisados e visam a preparação do estudante para desenvolver seu pensamento crítico e suas capacidades criativas e técnicas.

A educação básica, iniciada nas 9 séries do ensino fundamental, está voltada agora ao estudo aprimorado das disciplinas, que, neste 2º grau, visam desenvolver as competências e habilidades determinadas pela LDB, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.

A realidade do Colégio Futuro centra-se no contexto em que está inserido, assistindo jovens desde sua pré-escola até seu ensino médio, os possibilitando desenvolver gradativamente seus potenciais, além de poderem avançar profissionalmente rumo a carreiras em que tenham tido alguma formação básica, como é o caso do magistério.

Esses jovens buscam capacitação, reconhecimento e melhores condições de vida, e, por viverem em um mundo globalizado e plural, onde as redes sociais expressam

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