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Memórias e Expressões Artísticas

Por:   •  15/11/2018  •  1.198 Palavras (5 Páginas)  •  234 Visualizações

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Através de uma linguagem bastante acessível, a fotografia e o vídeo, Ogãn Léo de Ayrá, durante a sua trajetória profissional, se utiliza das mídias sociais para socializar os fundamentos de interação artístico-cultural e religioso. A cultura e o espaço religioso e o controle social, a integração social no meio das perspectivas do artivismo diário. Sua arte mescla momentos de narração, que é feita em terceira pessoa, com momentos de diálogos diretos que dão maior realidade à história veiculada.

O currículo de Ogãn Léo de Ayrá, proponente do projeto fotográfico: Ojò Igbí Orisà Rè Wo, composto de 7 (sete) fotografias, que se submete ao Prêmio de Fotografia do Pierre Verger, intitulado apresenta elementos que o enquadra no objetivo do evento: mostrar como acontece a construção da sua trajetória profissional, pois apresenta mostras de fotografia entre a linguagem e edição, a elaboração de revista, jornal, cartão de visita e convites, contudo, voltado para as religiões afro brasileiras, nos espaços de culto aos orixás, tendo como referência fílmica o Ilè Aláketú Asé Osún Iyami Ypondá, Asé Valqueire, Pavuna, Asé da Matriarca Obáganju, Asé de Mãe Nitinha de Oxum, Asé Inzo Ia Nzambi Nganga Kingongo Ndanji, Asé Igi Afêfê, Ilê Asé Odé Igbô, Ilê Asé Odó Omin Ojú Osún, Ilê Axé Omo Abádeni Ogún, Ilê Asé Omo Ogún, Kwé Sejá Cilé, Ilê Asé Odé Omi Funfun, Ilê Asé Olomi Tutu, Ilê Ogun Lodé Omim, entre outros.

Em toda sua atuação profissional, Ogãn Léo de Ayrá traz uma caraterística marcante em suas obras, a tensão permanente que ambienta o seu trabalho. Entretanto, partilha uma cultura antirracista, desde as maneiras de estar introduzido ao convívio religioso, desse modo, defende que há pureza em cada detalhe do seu trabalho, de mostrar ao mundo a religião e de fato como ocorrem os festejos diários nos espaços de culto ao sagrado.

A história do autor e suas obras transcorrem pelas formas de cultura no mundo das religiões afro brasileiras, como explica o Fotógrafo Ogãn Léo de Ayrá: “desde quando comecei a trabalhar com fotografia e filmagem minha inspiração sempre foi o Pierre Verger, apesar de eu ser do asé e ele sendo filho de Xangô”. Inspirando-se assim no modelo de fotografia do Pierre Verger e buscando outras possibilidades de existência com os orixás, promove a difusão da cultura religiosa de matriz africana no Brasil, como contrapartida a diversidade cultural contemporânea.

- possível afirmar que do projeto fotográfico: Ojò Igbí Orisà Rè Wo, composto de 7 (sete) fotografias, submetido ao concurso é relevante para a apresentação da técnica fotográfica do Ogãn Léo de Ayrá, deixando o leitor impressionado com um desfecho inesperado, por demonstrar de forma exponencial a verdade, a humanidade, a religião, as fotografias dos espaços, do território e dos orixás.

É uma obra significativa para os interessados em se aprofundar nos estudos relacionados às religiões de matrizes africanas e suas ramificações no Brasil. Além disso, se constitui em um valoroso documento para a investigação científica e o campo das artes, na medida em que se podem utilizar os seus trabalhos como fontes de pesquisa e de inspiração artística.

Para quem aprecia o conjunto das obras do fotografo Sidney Leonardo Silva Motta, o conjunto fotográfico intitulado Ojò Igbí Orisà Rè Wo, na verdade, homenageia o si mesmo, o grande pai, irmão e fotógrafo imortal Ogãn Léo de Ayrá, por captar com maestria toda beleza por trás de uma fotografia/filmagem, fazendo com que algo pareça tão simples, torne-se surreal.

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