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O FICHAMENTO DO LIVRO ESPAÇO TÉCNICA E CONSTRUÇÃO

Por:   •  25/6/2018  •  2.274 Palavras (10 Páginas)  •  405 Visualizações

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“ O café trouxe o imigrante, que trouxe o tijolo, e a partir desse fato que iremos compreender melhor a nossa cidade toda refeita em alvenaria.” (pág 38);

“Todavia a enrijescida conformação da estrutura social criada pela colonização ia se adaptando às diferentes situações.” (pág 45);

“ Essa incorporação seria cada vez maios à medida que a chegada de imigrantes se tornava significativa e ocorria o grande incremento de construções pra ir atendendo às novas necessidades gerada pela transformação das condições de produção.” (pág 46);

3. A cidade servindo a moradia

“Os novos exemplos mais refinados do morar foram deslocando as antigas soluções coloniais. Surgiam os sobrados, janelas envidraçadas, escadarias, enquanto colunas e frontões de pedra começavam a compor a fachada do edifícios principais.” (pág 51);

“... a arquitetura modesta se transforma nas residências dos proprietários rurais, enriquecidos pelos primeiros frutos da cafeicultura.” (pág 52);

“Num primeiro momento, quando da instalação das fazendas do vale do Paraíba, ocorreram basicamente dois tipos de moradia: a residência do proprietário e a senzala” (pág 56);

“ O preço do escravo e sua equivalência com o preço da terra tendeu a diminuir com a evolução econômica e social do Brasil” (pág 58);

“ No caso da construção de edifícios, a terra não é um elemento de produção, mas a base material para realização do processo de trabalho da construção” (pág 64);

“ Os imóveis (casas, terrenos e terras) em sua valorização encarnavam a própria transformação da produção e apropriação da riqueza no quadro econômico e social paulista.” (pág 65);

“ As novas experiências na organização do espaço aconteciam tanto no campo como na cidade e eram acompanhadas por mudanças tanto no interior da casa como na sua implantação” (pág 65);

“ A cidade era embelezada com jardins e avenidas calçadas com pedras, onde até a vegetação aparecia dominada pela perspectiva e pela distribuição geométrica. A casa era construída em alvenaria e ornamentada com materiais de ferro e vidro importados.” (pág 66);

“ A questão de fundo era a transformação pela qual passavam as relações de produção e apropriação do espaço, em que tanto as condições de trabalho e apropriação do espaço, em que tanto as condições de trabalho pelo assalariamento do trabalhador livre começava a ter alguma importância, como as condições de acesso à propriedade imóvel, tornavam-se progressivamente mercantilizadas.” (pág 68);

“ No combate à epidemia, onde “ninguém dirá que as ruas das povoações não sejão a principal obra publica municipal”, contrapunha-se, no morar, a casa à cidade.” (pág 69);

“ No caso da produção e apropriação da habitação, o processo de valorização provoca mudanças fundamentais, porque a compra do monopólio da propriedade privada da terra é, ao mesmo tempo, condição necessária à produção e ao consumo da habitação.” (pág 71);

“ A população que se acotelava no município era aquela que procurava trabalho nas fábricas que estavam se constituindo. Sua capacidade de pagamento do preço do alugueis era muito restrita.” (pág 76);

“ Na cidade, vastíssimas terras estava disponíveis , mas inacessíveis, porque a propriedade territorial, como privatização do espaço, pressupunha uma remuneração para realização da posse para moradia ou para o trabalho.” (pág 78);

“ A cidade, como espaço, era produzida e disputada pelo conjunto das atividades componentes da divisão do trabalho, expressando uma hierarquia econômica e social de privatização desse espaço.” (pág 80);

“... mantinha-se a preferência daqueles tempos pelas construções em pedra, pois só estas seriam monumentais e duradouras.” (pág 82);

“A necessidade de aumento do número de edifícios comprometia-se com urbanização, que rapidamente exigia novas moradias. A ela se respondia com projetos de casa higiênicas, onde não só se economizavam terrenos, mas também material de construção” (pág 85);

“ O problema habitacional e urbano confundia-se à medida que diluía a separação entre a esfera da produção e o consumo do espaço. O mercado imobiliário se tornava cada vez mais a união do mercado de terras e o de edifícios. A moradia urbana como condição da reprodução da força de trabalho está vinculada à apropriação das condições materiais gerais...” (pág 88);

4. A cidade sacrificando a moradia

“ A transformação da cidade de São Paulo foi muito intensa no fina do século XIX, configurando um processo da profunda diferenciação do espaço, quer pelo espraiamento horizontal, quer pelo adensamento das construções que ensaiavam alguma verticalização.” (pág 90);

“ A moradia e o trabalho, como uso, transformação e produção do espaço, à medida que se mostram desenvolvidos como práticas concretas de apropriação do espaço e de realização do valor lucrativo, transformam-se em elementos do processo de segregação do espaço urbano.” (pág 92);

“ O aumento do preço de mercado da propriedade imobiliária potencia o processo de valorização do trabalho na construção, por ser um preço de monopólio que tem que se repor como condição prévia de apropriação do espaço no preço final do produto. ” (pág 93);

“ Como já apontamos, a produção da heterogeneidade urbana passa pela busca de lucros extraordinários na produção na produção imobiliária, provocando o deslocamento espacial da atividade na busca de terrenos de menores preços para a construção.” (pág 97);

“ Os mecanismos de formação do preço da terra configuram essa diferenciação dada num processo de disputa pela importância ou necessidade social de uma localização.” (pág 103);

“ A predominância da forma de produção por encomenda contribuiu para que a paisagem urbana se visse marcada pelos mais variados tipos de construções.” (pág 107);

“ As transformações nas formas de construir encontravam obstáculos no próprio processo de formação dos preços no mercado de imóveis, que estavam intensamente valorizados devido à solução da moradia assentar-se no predomínio dos cortiços.” (pág 111);

“ De um lado, a terra como elemento

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