ARQUITETURA HOSPITALAR: ALTERNATIVAS, INFORMAÇÕES E DECISÃO NA ESCOLHA DE UNIDADES DE INTERNAÇÃO GERAL

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Utilizados:

7.2.1 - Sobre o uso de métodos algorítmicos na escolha de alternativa na arquitetura: "Não vale a pena examinar um grande número de alternativas quando as diferenças entre elas são insignificantes".

"A aplicação de processos algorítmicos não é um instrumento suficiente para eliminar a Incerteza arquitetônica."

7.2.2 - "A tipologia, disciplina que se ocupa da discussão, classificação e fundamentação dos tipos, constitui-se no conjunto de seus resultados e métodos como uma matéria importante para a arquitetura"

7.2.3 - Sobre a variedade tipológica na Arquitetura Hospitalar: "Frequentemente as equipes de projeto que trabalham em projetos de hospitais, universidades e outras edificações complexas, desenvolvem paralelamente projetos operacionais, estruturais e formais"

8 - Resultados alcançados:

A Teoria da informação é proposta na Arquitetura como algo que possibilite a compreensão de certos momentos que ocorrem na prática do projeto, envolvendo informações e alternativas de solução.

Conclui-se que a Incerteza está relacionada não com a dificuldade de obtenção de alternativas, mas sim, com a escolha de uma entre elas, como a de maior probabilidade de êxito, segundo critérios estabelecidos - oque ficou comprovado a partir da discussão das situações de projeto.

Verifica-se ainda, que a alternativa escolhida, sob a luz da semântica do tipo, sempre reflete um modelo cultural, na medida em que, tanto assume papel indicador do uso, como também do significado que a sociedade faz dela. O problema tipológico não pode ser reduzido aos aspectos distributivos dos espaços, entretanto, no caso específico da Arquitetura Hospitalar, tais aspectos, através de plantas, servem como indicadores do uso e do significado que se faz deles, pois, num hospital, os problemas de distribuição de funções e suas conexões tem extrema relevância.

Assim, um repertório sistematizado de tipologias da Unidade de Internação pode contribuir para devolverem, em respostas mais rápidas e seguras, as informações recebidas no processo do projeto, contribuindo para a redução da Incerteza, sem, contudo, se constituir um instrumento autossuficiente que possa, juntamente com Informações Decisórias tabulada em matrizes de decisão, indicar a tipologia tida como ideal, a não ser que premissas condicionantes sejam consideradas – o que, afinal, já traz, em si, a escolha determinada.