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OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS COM ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE SORO ENTRE AS FILIAIS DE UMA UNIDADE HOSPITALAR

Por:   •  25/10/2018  •  5.041 Palavras (21 Páginas)  •  350 Visualizações

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Ballou (2006), ressalta que, uma vez que, transporte juntamente com produção, vendas e distribuição, resultam no custo agregado total de produção. E um eficiente sistema de transporte contribui para aumentar a competição do mercado, ou seja, o transporte mais barato dá oportunidade de concorrência direta, garantindo economia de escala na produção e consumo. Isso gerando liberdade para a escolha de localização industrial mais adequada para ter as vantagens geográficas, além de reduzir os custos das mercadorias.

Para ter um sistema de transporte eficiente é necessário planejamento, sendo preciso que se conheça: os fluxos nas diversas ligações da rede; o nível de serviço atual; o nível de serviço desejado; as características ou parâmetros sobre a carga; os tipos de equipamentos disponíveis e suas características (capacidade, fabricante etc).

As vantagens do modal rodoviario, aplicado a este estudo, estão na possibilidade de transporte integrado porta a porta e de adequação aos tempos de pedidos, assim como frequência e disponibilidade dos serviços.

2.2 – Gestão de Estoque

Os estoque são os materiais e suprimentos que uma empresa utiliza para produção de seu produto ou suprir a necessidade da própria empresa. Segundo (Gonçalves, 1979), nos estoques é possível muitas vezes encontrar matérias primas, suprimentos, componentes, materiais em processo ou produtos acabados, que geralmente são feitos, a rigor, um controle dando de processo como de disponibilidades dos itens. A administração deste locais nem sempre é uma tarefa fácil. O administrador de estoques lida com inúmeros problemas, na qual o mesmo, utiliza varias ferramentas que auxiliar a chegar em uma solução.

É comum estabelecer regras de decisão assertivas ao itens um por um, pois é com base nessa decisões que se pode controlar com eficiência cada um desse itens. Conforme Viana (2000), estoques ajudam a maximiza o atendimento aos clientes, protegendo a empresa de qualquer supresa que possa ocorrer em meio aos processos de marketing ou vendas.

A curva ABC, também conhecida como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses Juran, um importante consultor da área da qualidade que identificou que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos fatores. Constitui uma importante ferramenta para o gestor de estoques, permitindo identificar quais itens necessitam de mais atenção e tratamento adequado quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa (DIAS, 1993, p. 135). Segue explicação sobre a curva ABC:

- Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total;

- Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30% do total;

- Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total.

Bertaglia (2009) ressalta ser muito importante não confundir o conceito de classificação por curva ABC com itens estratégicos, pois isso acarretaria danos ao fluxo de produção.

Outra ferramenta importante para o dimensionameno do estoque é o lote econômico de compra, que é a mensuração da quantidade ideal para a aquisição de materiais na reposição de estoque, de maneira que os custos para tal, como custos de estocagem e pedidos de compra, sejam mínimos possíveis no período. O autor Gitman (2002, p. 717) diz que o lote econômico de compra é uma das principais ferramentas e um dos mais sofisticados instrumentos para determinar a quantidade exata de aquisição de um item de estoque. O autor também cita que o lote econômico de compra “[...] considera vários custos operacionais e financeiros envolvidos, com o fim de determinar a quantidade do pedido que minimize os custos totais de estocagem”. O Proposito do LEC na visão de Bertaglia (2009, p. 348) é minimizar os custos logísticos como um todo, buscando cada vez mais o equilíbrio nas vantagens e desvantagens de se manter os estoques.

Uma previsão de demanda é um prognóstico do que acontecera com vendas de produtos ou consumação deles em uma determinada empresa. Tubino (2009) afima que a previsão de demanda é a base para um planejamento estratégico das áreas de produção, vendas e finanças, permitindo aos administradores destes sistemas a preparação e planejamento de ações para o futuro. Dos principais métodos para previsão pode-se citar os qualitativos, que são: Opinião de Executivo, Opinião da Força de Venda, Indicadores Econômicos, Pesquisas com Clientes, Método Delphi, dentre outros. Também existem os métodos quantitativos ou matemáticos, sendo: Série Temporais, Métodos de Suavização Exponecial e Modelos de Box-Jenkins.

Diante da variabilidade da demanda e incerteza quando ao ressuprimento, faz-se importante a empresa manter um estoque de segurança, que é caracterizado pelo ato de manter niveis de estoque suficientes para evitar sua falta. Conforme Dias (1993), o estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais eventuais atrasos no supriemento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas. De acordo com Silva; Oliveira; Druzian (1994), o estoque reserva seria o estoque morto que só existiria para enfrentar possíveis eventualidades, representando assim capital inoperante. Estabelecer uma margem de segurança que a empres assumi na ocorrencia da falta de estoque. A determinação da quantidade pode ser feita atraves da fixação de determinada projeção minima, estimada no consumo e cálculo com base estatistica.

- – Gestão de Custos

Percebendo que ao utilizar um gerenciamento eficaz de seus custos a empresa torna se competitiva, Marion (2003), “a contabilidade pode ser considerada como um sistema de informação destinado a prover aos seus usuários, dados para auxilia-los a tomar decisão”.

É considerado custo, todo e qualquer gasto relativo a aquisição ou produção de mercadorias, como por exemplo, materia prima, mão de obra e gasto gerais de fabricação, como por exemplo, depreciação de maquinas e equipamentos, energia eletrica, manutenção, materiais de conservação e limpeza, viagens de pessoas ligadas aos processos, etc. Segundo Martins (2003), os custos se dividem em diretos e indiretos, sendo os primeiros todos aqueles diretamente ligados aos produtos e que geralmente são mais fáceis de identificar, como materia primas,

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