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1. Humanização da arquitetura hospitalar: entre ensaios de definições e materializações híbridas

Por:   •  6/11/2017  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  865 Visualizações

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Durante o artigo, o autor apresenta ao leitor a evolução dos espaços hospitalares e humanitários, destacando intensamente alguns projetos relevantes no âmbito nacional, como por exemplo, o Hospital Albert Einstein em São Paulo, em que foi projetado e desenvolvido por arquitetos, buscando ampliar o acesso e o espaço de recepção através de uma galeria com grande pé-direito no terreno.

Como foi citado anteriormente, o autor prioriza os aspectos de humanização voltados para o público infantil. Sendo assim, analisa com maior ênfase o Centro Infantil Boldrini, situado em Campinas, referência latina – americana no tratamento de câncer infantil, projetado por Lourdez Helena, e contempla 11 mil m².

Destaca-se o contato com a natureza, sua grande extensão e espaço de lazer com diversos brinquedos infantis “ Nesse sentido, torna-se clara a aplicação do conceito de humanização do arquiteto Lelé, através da integração de atendimento das áreas de atendimento médico com jardins destinado às crianças e seus familiares, para descanso e recreação. (p4)

A ideia de lar e aconchego é permitida porque os leitos são dispostos em alas de internação, enfermagem, amplo espaço acolhedor e quartos para os pais, possibilitando o contato com a criança durante todo o tratamento. Além disso, os pais passam por um grande processo de higienização para não correr risco de contaminação com o paciente. Esta disposição diminui o estranhamento das crianças ao local em que estão hospedadas, permitindo uma associação deste ambiente a algo mais familiar, até mesmo com sua própria casa.

Através do artigo analisado, pode-se concluir que as autoras buscam através de fatos explicar a importância do arquiteto na humanização do espaço hospitalar, além dos benefícios, principalmente para o público infantil, dos resultados obtidos. Contudo, embora elas apresentem melhorias ocorridas nesse assunto, o que vemos na realidade nos hospitais públicos e até mesmo particulares no Brasil não condiz totalmente essa percepção, remetendo ao significado de hospital dos séculos anteriores, onde o espaço era sinônimo de dor e sofrimento, devido à falta de estrutura e humanização.

Desse modo, é necessário ter mais atenção e cuidados com as alas de internação; natureza, arte e jardins na elaboração de projetos deste porte, a fim de criar espaços aptos para receber crianças em condições precárias de saúde, além de tornar o espaço mais humanitário, papel que deveria ser realizado por todos os arquitetos da área.

Bibliografia

1. LUKIANTCHUKI, Marieli Azoia; SOUZA, Gisela Barcellos de. Humanização da arquitetura hospitalar: entre ensaios de definições e materializações híbridas, 2010.

Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.118/3372>. Acesso em: 10 de setembro. 2015.

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