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ANÁLISE DO TERMINAL URBANO DE ANÁPOLIS

Por:   •  25/12/2018  •  1.967 Palavras (8 Páginas)  •  408 Visualizações

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Figura 01: Vista lateral do terminal urbano de Anápolis.

Fonte: Acervo próprio.

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Figura 02: Vista lateral do terminal urbano de Anápolis.

Fonte: Acervo próprio.

Considerando as condições atuais do terminal urbano imagina-se que o seu planejamento foi inadequado para um deficiente físico. Para um usuário que se propor a passar pela experiência de utilizar pela primeira vez é provável que ele encontre dificuldade e sinta-se perdido, pois não há nada que informe como prosseguir por exemplo, explicando como se dá o acesso para o embarque aos ônibus.

As pessoas que circulação pelo entorno do terminal não possuem nenhuma segurança física e muito menos segurança no trânsito uma vez que a sinalização é privilegia apenas os automóveis e os pedestres encontram-se forçados a atravessar as vias mesmo correndo risco. Muitas vezes o tempo do sinaleiro não é suficiente.

Jan Gehl afirma que a condição para a vida urbana e para o pedestre está se tornando-se menos digna. Uma cidade onde as pessoas sintam-se convidadas a caminhar e pedalar, ou seja, ocupar o espaço urbano acaba se tornando uma cidade mais segura.

O local onde se encontra instalado o terminal urbano, possui vias estreitas e é também praça local de fluxo de veículos particulares e circulam sem nenhuma restrição. A figura 03 mostra uma parte da Praça Americano do Brasil e o comércio central.

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Figura 03: Paisagem no entorno do terminal urbano de Anápolis.

Fonte: Acervo próprio.

Com grandes fluxos de viagens nos horários de pico entre as seis horas da manhã e as sete horas da manhã e também no período entre cinco horas da tarde as seis horas da tarde, gerando um transtorno nas vias do entorno e no interior do terminal pois o espaço para manobrar o ônibus é bem reduzido e são vários ônibus transitando ao mesmo tempo. Nas figuras 04, 05 e 06 mostra o espaço reduzido no interior do terminal e a desordem na circulação dos usuários que atravessam de forma arriscada. Além do espaço interno ser bem reduzido o terminal também possui comerciantes que estão espalhados desde a entrada até a parte interna.

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Figura 04: Interior do terminal urbano de Anápolis.

Fonte: Acervo próprio.

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Figura 05: Interior do terminal urbano de Anápolis.

Fonte: Acervo próprio.

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Figura 06: Interior do terminal urbano de Anápolis.

Fonte: Acervo próprio.

Além do fluxo de veículo ser alto no exterior do terminal encontra-se cercado de cruzamentos de vias movimentadas o que não facilita o acesso dos ônibus ao terminal. Nota-se nas figuras 07 e 08 a largura das vias e calçadas estreitas no entorno do terminal.

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Figura 07: Vista lateral do terminal urbano de Anápolis.

Fonte: Acervo próprio.

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Figura 08: Entorno do terminal urbano vista de satélite.

Fonte: Imagem de satélite do Google Earth.

Cruzamento Saída de ônibus (única) [pic 9][pic 10]

O fluxo de veículos do transporte coletivo é intenso e não possui faixa preferencial me nenhuma das vias próximas, ou seja, para quem realmente precisa transitar pela região passa por um transito mais lento, uma vez que o ônibus pelo seu tamanho e peso acaba por se mover de maneira mais lenta e ter que fazer paradas durante o seu percurso.

Esse reflexo no trânsito acaba influenciando de maneira prejudicial o comercio local. O terminal está situado no centro da cidade, onde nas proximidades se encontram localizados o mercado central, supermercado e vários outros estabelecimentos comerciais. O tipo de uso do solo da região que são os pequenos comércios justifica também o intenso fluxo de pedestres e usuários do transporte coletivo que se deslocam para o terminal, além de locais de parada de outros transportes alternativos, como: táxi e moto táxi.

O livro “Mobilidade Humana para um Brasil Urbano”, lançado pela ANTP no 21º Congresso de Transporte e Trânsito, no final de junho de 2017, apresenta motivos para a acentuada perda de passageiros no sistema de ônibus. Além das causas bem conhecidas pelos usuários, que vão desde problemas de superlotação, tempo de espera e outros, uma delas, sem dúvida, é a disparidade dos tempos de locomoção entre os modos motorizados de transporte individual e o sistema de ônibus nas cidades brasileiras.

3. ANÁLISE

O processo de análise do Terminal urbano de Anápolis foi descrito pela perspectiva alguns usuários vale observar que nenhum deles possui deficiência física utiliza. Mesmo não possuindo nenhuma deficiência é possível apontar algumas falhas com a parte de acessibilidade ao portador de qualquer deficiência, seja ela na visão e ou motora.

O acesso ao um estabelecimento público deve se dar de maneira simples e fácil, no entanto não é o que realmente acontece na realidade. O terminal urbano de Anápolis é de diversas formas um motivo de revolta para os seus usuários diariamente.

Existem pessoas que são 100% dependentes do transporte público outras utilizam em momentos específicos, pois tem a opção de outros meios de transporte. Levando em consideração a quantidade de indústrias existentes e que são grandes geradores de empregos, pressupõe-se uma grande utilização do transporte do transporte público.

A localização do terminal não deve prejudicar os usuários do sistema de transporte e seu entorno. A localização deve ser tal, que os tempos de viagem e distâncias de caminhada sejam minimizados, não seja imposto tráfego em excesso às vias sem condições ou provocar o aumento do percurso dos veículos. Dessa forma, as vias de acesso ao terminal e suas características

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