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A Pré-história: Época anterior à escrita, iniciada pelo aparecimento dos primeiros hominídeos

Por:   •  14/7/2018  •  3.372 Palavras (14 Páginas)  •  284 Visualizações

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Arte Romana: Os romanos não possuíam imaginação artística, tinham espírito prático e dominador. Suas artes teriam sido influenciadas pela cultura etrusca, arte popular que retratava o cotidiano; e pela cultura Greco - helenística, expressando o ideal de beleza Uma das áreas mais expressivas foi a arquitetura com a construção de anfiteatros, templos, aquedutos, etc. Uma das características da arquitetura veio da arte etrusca, por meio do uso do arco e da abóbada nas construções. Diminuíram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos. Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto poderia causar tensões nas estruturas. As estruturas gregas eram admiradas pela elegância e flexibilidade e foram implantadas nas moradias, o peristilo (espaço formado por colunas isoladas e aberto na lateral). Os templos tinham arquitetura diferente: no pórtico de entrada, havia uma escadaria, as laterais se diferenciavam da entrada e não tinham a mesma simetria. As colunas laterais davam idéia de um falso peristilo. Para fugir da inspiração grega, romanos criaram templos, valorizando os espaços interiores, ex. o Panteão, em Roma. Sendo o primeiro templo pagão ocupado por uma igreja cristã, devido a sua estrutura arquitetônica. Os pintores romanos usaram o realismo e a imaginação, dando origem às obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura.

1º estilo - Não era considerada pintura: as paredes eram pintadas com gesso, dando impressão de placas de mármore;

2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela pintura: os artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo profundidade;

3º estilo – A realidade das representações foi trocada por detalhes, valorizando-os;

4º estilo - Volta da profundidade: a ilusão dos espaços foi combinada a delicadeza.

Na escultura, representavam a cópia fiel das pessoas, buscando retratar traços particulares. Essa preocupação também foi encontrada em relevos esculpidos, pois eles buscavam representar acontecimentos e pessoas que participaram dele.

Arte Paleocristã: Houve várias perseguições aos cristãos, assim surgiu a Arte das catacumbas, cemitérios subterrâneos onde os cristãos sepultavam seus mortos. Primeiro, as pinturas representavam a cruz (sacrifício de Jesus), a palma (martírio), a âncora (salvação) e o peixe (suas letras em grego são as iniciais do nome de Jesus) que eram os símbolos dos cristãos. Depois, surgiram cenas do Antigo e Novo Testamento, em destaque, os artistas retratavam Jesus Cristo. A arte não era feita por grandes artistas, mas por pessoas comuns, convertidas à religião. Com o final das perseguições, o Imperador Constantino se converteu à religião e permitiu que ela fosse livre e professada. Assim, no governo do Imperador Teodósio, o cristianismo foi oficializado como a religião do império. Os primeiros templos começaram a surgir com o nome de basílica e eram feitos com mosaicos e pinturas na parede com os ensinamentos de Jesus. Havia, também, a necessidade de ampliação do espaço, já que o número de convertidos aumentara.

Arte Bizantina: Constantinopla, hoje chamada de Istambul, foi a capital do Império Cristão e com a invasão dos bárbaros, o Imperador Constantino mudou a sede para a antiga cidade de Bizâncio entre a Ásia e a Europa. A pintura Paleocristã se divide em dois ramos: ocidental (pintura românica) e oriental (arte bizantina). Características: Expressão de poder, grandiosidade e riqueza. O uso de frontalidade dava idéia de autoridade e respeito ao personagem; Toda representação era recomendada pelos sacerdotes para os artistas: local das mãos, pés, dobras das roupas, etc. Personalidades oficiais eram representadas como personagens sagrados, como Jesus Cristo e seus apóstolos. As basílicas eram construídas em planos quadrados sobre uma grande cúpula e havia equilíbrio entre as partes. Criação de ícones, quadros que representam figuradas sagradas, a técnica utilizada era a têmpera (mistura dos pigmentos a uma goma orgânica, como gema de ovo) ou encáustica (diluição dos pigmentos em cera derretida e aquecida no momento da aplicação), em alguns eram inseridas jóias e pedras preciosas. Ravena se tornou domínio bizantino na Itália. A cidade, antes da presença do Imperador, já havia tido contato com a cultura bizantina. As obras bizantinas eram mais amadurecidas pela arte Com a queda de Constantinopla começa a Idade Moderna.

Idade Média

Arte Românica: Na pintura, era utilizada a técnica do afresco (pintura sobre a parede úmida). Eram pintadas ilustrações dos livros religiosos, em conventos, mosteiros e igrejas, sobre a criação do universo e do homem. Suas principais características são a deformação, em que eram expressos os sentimentos religiosos e a interpretação dos artistas sobre a realidade, e o colorismo, meios-tons, jogos de luz e sombras. Na época, era utilizados a abóbada, dois pilares e paredes grossas com pequenas aberturas (janelas); Leveza e repouso originários das construções. As igrejas românicas são grandes e sólidas e, por isso, eram chamadas de fortaleza de Deus. Havia dois estilos que se destacavam: Abóbada de berço – semicírculo simples, chamado de arco pleno, ampliado pelas paredes. Suas desvantagens eram a pouca luminosidade, por causa das janelas pequenas, o excesso de peso do teto, provocava desabamentos e era impossível a abertura de grandes vãos. E a Abóbada de arestas – criada para superar o estilo anterior, possui uma interseção, em ângulo reto, de duas abóbadas de berço apoiadas sobre pilares. Assim, não havia mais o problema da má iluminação e do peso do teto. Na Itália, a arquitetura e a pintura fizeram história. Com a influência greco-romana na arquitetura, os artistas a tornaram mais leves e delicadas.

Arte Gótica: A entrada, diferente da românica, que possui apenas um portal, enquanto a gótica possui três portais que dão entrada para o interior da igreja; Todas as igrejas do século XII e XIV têm a rosácea, uma janela redonda encontrada no portal central; Tudo é voltado para o céu, para Deus, ex: as torres que possuem pontas agulhadas; Os arcos góticos ou ogivais permitiram a construção da abóbada de nervuras, assim como os pilares, que proporcionaram paredes menos grossas para suportar a estrutura. Com a utilização desses arcos as igrejas puderam ser mais altas; Uso dos vitrais; Uso do arcobotante, arcos que transmitem o peso de uma abóbada para os contrafortes externos. As esculturas, nas grandes igrejas, são uma manifestação

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