A História da Cidade
Por: Juliana2017 • 8/11/2018 • 1.363 Palavras (6 Páginas) • 282 Visualizações
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As regras urbanísticas e de construção formam-se na era Chu. As cidades chinesas são iniciadas como refúgio, capaz de acolher temporariamente a população. As regras são descritas pelo Meng-Tsi. A unidade de medida urbanística é o li. As regras de construção de casa permanecem fixas desde o período Han até atualmente. A casa chinesa pode se interpenetra com a natureza, os ambientes individuais ou grupos de ambientes são regulares, mas o conjunto se torna irregular. Depois da unificação do Japão, nasceu a exigência de uma capital. A partir dai as arquiteturas utilizam os modelos chineses. Nas residências e nos templos suburbanos a arquitetura japonesa teve resultados mais novos e requintados.
A Grécia é uma região montanhosa e desigual, o que impossibilita a formação de um grande Estado, assim fica dividido. Em cada área dividida uma família domina o território. Como a Grécia fica próximo ao mar, facilita a participação do comércio marítimo e na cultivação de varias espécies de indústria, mas a economia do e as invasões dos bárbaros faziam com que as cidades regredissem por alguns séculos. A cidade principesca se tornou uma polis democrática, a economia hierárquica tradicional se tornou a nova economia monetária e se estendeu pela bacia oriental do Mediterrâneo. A organização da polis se deu origem em uma colina, onde se refugiavam os habitantes para defender-se dos inimigos, o povoado se estendeu e fortificado por um muro. Para o funcionamento da comunidade citadina é necessário órgãos como o lar comum, o conselho e a ágora (assembléia dos cidadãos). O território das cidades fica limitado pelas montanhas e a comunicação é realizada principalmente por via marítima. A população é reduzida, não apenas pela pobreza, mas por opção política. A população deve ser suficiente para formação de um exercito, mas não tão numerosa que impeça o funcionamento da assembléia, para permitir que os cidadãos se conheçam entre si e escolham seu magistrado. Os gregos se diferenciam dos bárbaros do Oriente, pois vivem como homens em cidades proporcionais e não como escravos em enormes multidões.
Atenas, a cidade grega mais ilustre é recortada por dois pequenos rios, Cefiso e Ilissos, onde se encontra uma serie de colinas. A Acrópole é a única que oferece segurança, foi a sede dos primeiros habitantes da cidade, e permaneceu o centro visivo e organizador da metrópole. Atenas se formou quando os habitantes dos centros menores da Ática foram obrigados ou persuadidos a se concentrar ao redor da Acrópole. Nasceu assim um organismo diferenciado, onde cada elemento da natureza e da tradição é utilizado para uma função específica. A cidade existe para unificar os muitos serviços diferenciados, é o centro político, comercial religioso e o local de refúgio de uma população.
No tempo de Péricles constroem-se Páternon. A cidade se estende para fora dos muros e tende a se transformar num organismo territorial mais complexo. A sistematização de Atenas dada a si enquanto livre e poderosa, não corresponde a projeto regular e definitivo, é composta por uma série de obras que corrigem ao poucos o quadro geral, e se inserem com discrição na paisagem originária. Nos monumentos da Acrópole não se pode dizer onde termina a arquitetura e onde começa os ornamentos (colunas, capitéis, bases, cornijas, frisos, estatuas dos frotões).
Em torno da Acrópole e das outras áreas públicas, as ruas são traçadas de maneira irregular. As casas eram muito simples devido à maior parte do tempo os moradores viverem ao ar livre nos espaços públicos. Os monumentos espalhados pelos bairros recordam os usos e cerimônias da cidade como casa de todos.
No fim da idade clássica, Atenas caiu em ruínas e a parte povoada se restringiu em uma pequena zona em torno da Acrópole e da Ágora romana, mas em 1834 Atenas é escolhida capital da Grécia moderna e começa a se expandir.
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