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A Cidade-território ou a pós metrópole

Por:   •  23/12/2018  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  412 Visualizações

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mas que convivem, sendo assim estão se movendo no contexto de algo que nos obstinamos a chamar cidade, mas moram e um condomínio.

As fronteiras das cidades são meramente administrativas e artificiais, habitamos em territórios indefinidos, onde as funções estão distribuídas sem nenhuma programação. O centro e a periferia podem substituir-se, já que a base logística rejeita todas as grelhas predefinidas de funções; com esse pensamento acaba com toda a ideologia que o movimento moderno emprega, é a morte da tipologia abstrata.

Já não habitamos mais em cidades e sim em territórios, a ideia de fixar limites a cidade parece , hoje, inconcebível, pois o território pós-metropolitano foi construído a partir de uma série de acontecimentos que atravessam paisagens hibridas, estamos em um território desterritorializado, as cidades perdem o seu valor simbólico e encontramos as mesmas funções por todo lado. Os velhos espaços podem ser reutilizados sem sabermos que funções vão abrigar.

O desenvolvimento da cidade de metrópole para território não pode ser programado, pois seus limites são fictícios e artificiais, mas continuam a existir.

Moramos em territórios onde a métrica espacial não faz sentido e substituída pela temporal. O espaço tornou-se um obstáculo, por isso ele se vinga, mas há dois lados, um onde é feliz, mas vive em um espaço amaldiçoado e o outro é a exigência de uma cidade com lugares acolhedores.

No espaço pós-metropolitano, as funções assumem o aspecto de acontecimento, devido a rápida transformação do território, isso quer dizer que o espaço se organiza conforme o tempo, onde existe mais acontecimentos do que edifícios. Um fenômeno em que a expansão torna-se cada vez mais ocasional e menos programável. A metrópole tem cada vez mais dificuldade de se territorializar, mas continuam em busca de lugares de acolhimento. É preciso que reagem contra o imediatismo, e edifícios que possam habitar, que sejam lugares para a vida pós-metropolitana, que reflitam e exprimam o tempo, o movimento.

Precisamos de lugares onde habitar, mas não podem ser espaços fechados, deverá ser um espaço de relatividade geral. Os edifícios devem poder ser transformados durante o seu movimento. Podemos talvez habitar onde o completamento formal do lugar, concorda com a universalidade das informações que recebemos. É preciso a capacidade de construir lugares polivalentes, correspondentes com as exigências e aos problemas do próprio tempo. O edifício deve ser multifuncional, servir para diferentes usos, pessoas e funções diversificadas, um lugar mais coerente com a forma de vida atual.

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