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A Arquitetura Eclética no Mundo

Por:   •  29/5/2018  •  1.683 Palavras (7 Páginas)  •  502 Visualizações

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No final do século XIX e início do século XX, temos por último o Ecletismo Tardio, que traz a arquitetura eclética com outras tendências, resultando em uma visão e conjunto confuso, tendo críticas sobre sua superficialidade.

CAPITULO II

2.1 ASPECTOS SOCIAIS ECONOMICOS

A economia global foi um acontecimento que decorreu pelo processo de industrialização e transformação econômicas nos países europeus, mas com a guerra foi interrompido o processo de interação entre as economias. Com isso o comercio internacional pode ser mais lucrativo com a divisão internacional do trabalho e com as vantagens comparativas que leva ao aumento das trocas internacionais e movimentam as capitais estrangeiras, aumento da imigração, busca de mão de obra internacional trazendo melhores condições de vida. Neste período entrou em vigência o padrão ouro que permitiu o planejamento da atividade econômica que conforme ganhava crescimento gerava mais importância. A implantação do padrão ouro gerou grande movimento e crescimento na economia desta época como também a produção agrícola indústria química e o comercio industrial.

Concluindo que a industrialização e a descoberta de novas tecnologias geraram muitas mudanças no mundo tornando os países mais ricos com uma economia baseada no lucro.

2.2 ASPECTOS CULTURAIS

Como movimento artístico, o ecletismo ocorre na arquitetura no século XIX. Por volta de 1840, na França, em reação à hegemonia do estilo greco-romano os arquitetos começam a propor a retomada de outros modelos históricos como, por exemplo, o gótico e o românico. O principal teórico do ecletismo arquitetônico é o francês César Denis Daly (1811 - 1893), que o entende como "o uso livre do passado". Não se trata de uma atitude de simples copista, mas da habilidade de combinar as características superiores desses estilos em construções que satisfaçam a demandas da época por todo tipo de edificação.

O ecletismo foi a cultura arquitetônica própria de uma classe burguesa que dava primazia ao conforto, amava o progresso, amava as novidades, mas rebaixava a produção artística e arquitetônica ao nível da moda e do gosto. O projeto arquitetônico, dentro do ecletismo, seguiu três correntes principais: a da composição estilística, baseada na adoção de formas que no passado correspondiam a um estilo preciso; a do historicismo tipológico em que o estilo se orientava segundo a finalidade do edifício; a dos pastichos compositivos que, com uma maior liberdade, inventava soluções historicamente inadmissíveis.

CAPITULO III

3.1 ARQUITETURA

Em Arquitetura, costuma-se designar, stricto sensu, por Ecletismo à prática acadêmica do mundo ocidental, acontecida entre as últimas décadas dos século XIX e primeiras do século XX, orientada para questões estilísticas, segundo a qual todos os estilos e tendências históricas da tradição ocidental – grego, romano, gótico, renascentista, barroco , juntamente com arquiteturas exóticas – chinesa, japonesa, indiana, mourisca

– são considerados, isoladamente ou conjugados entre si, como tipos ou modelos para edifícios a serem projetados, podendo ainda fornecer figuras para a composição mural destes.

No aspecto arquitetônico as principais características são:

- As edificações eram com base, corpo e coroamento;

- Simetria, composição e proporção eram as diretrizes para o projeto;

- Uso de ornamentos com colunas, flores etc;

- Utilização de estátuas vinculadas a estética e função do prédio;

- Com a importação de nova matéria prima para construções como o Ferro (Arquitetura do Ferro), à então o surgimento de edifícios feitos de ferro que possui traços do ecletismo.

- As obras apresentavam dramaticidade, conforto, expressividade, luxo, emoção e exuberância

Friedrichswerdwerche Kirche. Interior.

Schinkel fez dois estudo para o interior da igreja, uma no estilo clássico e outra no estilo Gótico. Embora funcionalmente iguais, a solução gótica é mais verticalizada. Imagem MIGNOT, 1953. P. 53

No Brasil as residências foram marcadas pelo surgimento dos porões, gerando privacidade e verticalidade a edificação, elementos arquitetônicos aparecem como, platibanda, arco, bandeira e pináculos. A utilização de cores claras, tons pastel. Neste período surge a infraestrutura trazendo rede de água, esgoto, iluminação e transporte coletivo. Trabalha com a valorização da esquina chanfrada, conservação do alinhamento da via através das edificações mas utilizam o recuo lateral como entrada da edificação(pátio).

Quase todas as capitais brasileiras em expansão no início do século XX são atingidas pelo ecletismo arquitetônico. Esse período é voltado para as elites, havendo uma mistura de estilos, possui simetria, proporção. O eclético é dramático, corresponde à dramaticidade, conforto, expressividade, luxo, emoção, exuberância. Possui janelas amplas e altas para a circulação. Projetado por Ramos de Azevedo e Domiciano Rossi, seu principal colaborador, tem estilo monumental em forte consonância com os princípios do ecletismo italiano, formado por três pavimentos, com dois pátios internos de modo a garantir ventilação e iluminação. No centro, primeiro piso, localiza-se o saguão central, com altíssimo pé-direito e janelas voltadas para o interior, que prevê uma cúpula, nunca concluída. Na construção foram empregados materiais importados como pinho-de-riga e cerâmica francesa. No projeto, os engenheiros idealizaram a integração entre o edifício e o Jardim da Luz, pelo recurso às varandas laterais e às janelas que dão para o parque. O prédio foi parcialmente inaugurado em 1900, quando começaram a funcionar alguns cursos de instrução primária e artística. O edifício, no entanto, nunca foi concluído, como atestam os tijolos expostos na fachada e nos pátios internos e na ausência da já referida cúpula, que constava do projeto original.

3.2 URBANISMO NO PERÍODO ECLETICO

No período eclético as cidades de encontram em situações precárias, não havia muito o uso de saneamento básico nas cidades, pois maior parte da população ainda

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