Os Desafios da escola pública na pós-modernidade: a decadente autoridade do professor e a violência nas instituições de ensino

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havia sido tomada nenhuma posição dos agentes educativos.

Após a rebelião, a autora do artigo se reuniu com alguns representantes dos segundos e terceiros anos da escola, conduzindo um debate sobre o que é ser adolescente. Um método bastante eficaz utilizado pela autora foi o de deixar que eles expusessem suas opiniões. A partir desse momento, sentindo-se confortáveis, os alunos conseguiram se expressar, dar suas opiniões, falar de suas vivências. Foi nesse momento que a autora conseguiu conversar de fato com eles. Ela conseguiu “encaminhar a discussão para a questão de formação de cada um” (Amaral, 2006). Conseguiu, também, mostrar aos alunos que eles eram fruto de uma geração pós-moderna, que mal conseguiam ouvir uns aos outros. Os fez pensar sobre qual papel a escola desempenhava em suas vidas. Deu a eles a sensação de serem ouvidos.

Por fim, o artigo estudado mostra que existe uma necessidade urgente da escola se adequar ao contexto do aluno. O jovem precisa ter voz e precisa ser ouvido pelos seus formadores. O diálogo é imprescindível dentro da sala de aula. Deve-se estimular a formação de vínculos entre professores e estudantes, a fim de que o professor consiga sucesso ao transmitir conhecimento. Se existe um clima respeitoso e tranquilo em sala de aula, até mesmo uma aula expositiva pode ser bastante eficiente na transmissão de conhecimento.

Referências bibliográficas

AMARAL, M. Encontro com professores e alunos de uma escola estadual de Ensino Médio – uma escuta em que a dimensão objetiva se vê alinhavada pela subjetividade dos atores. In: In: AMARAL, M. (org.). Educação, Psicanálise e Direito: combinações possíveis para se pensar a adolescência na atualidade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

GUTIERRA, B. C. C. Adolescência, psicanálise e educação: o mestre “possível” de adolescentes. São Paulo: Avercamp, 2003. 125-149p.

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